China clona macacos portadores de doenças genéticas

China clona macacos portadores de doenças genéticas - mundoFoto: Pixabay

Cientistas chineses clonaram cinco macacos geneticamente modificados portadores de doenças, revelou nesta quinta-feira (24), dois artigos publicados no “National Science Review”. A pesquisa tem o objetivo de permitir estudos biomédicos de doenças que até agora eram impossíveis de reproduzir em laboratório, desde a insônia até algumas doenças neurodegenerativas. Os cinco macacos clonados, que estão sem dormir, são resultados de dois experimentos conduzidos no Instituto de Neurociência (Ion) da Academia Chinesa de Ciências em Xangai.

No primeiro, os macacos doadores das células doentes foram modificados e no segundo as células retiradas dos macacos geneticamente modificados foram usadas para clonar macacos portadores do mesmo defeito genético. Os pesquisadores iniciaram utilizando CRISPR-Cas9 para alterar o DNA de um macaco doador. O CRISPR-Cas9 é a ferramenta de edição de genes derivada de bactérias, que combina sequências repetidas de DNA e uma enzima de corte de DNA.

De embriões modificados, os macacos nasceram com distúrbios até agora impossíveis de reproduzir em animais de laboratório, como insônia, desequilíbrios hormonais ligados a diferentes ritmos de sono, ansiedade, depressão e comportamentos semelhantes aos da esquizofrenia. “Distúrbios do ritmo circadiano podem levar a muitas doenças humanas, incluindo diabetes mellitus, câncer e doenças neurodegenerativas”, observou o coordenador da pesquisa, Hung-Chun Chang. “Desta forma, os macacos que obtivemos podem ser usados para estudar o desenvolvimento dessas doenças e possíveis terapias”, acrescentou. (mais…)

Meteorito é flagrado atingindo a Lua durante último eclipse; vídeo!

Um telescópio espanhol flagrou um momento inédito na astronomia: o instante em que um meteorito caiu na face visível da lua durante o último eclipe lunar, a “Super Lua Vermelha”, ocorrido na madrugada da última segunda-feira (21). É a primeira vez que é filmada uma colisão durante um eclipse e o impacto aconteceu às 2h21, horário de Brasília. O vídeo registra o exato momento em que o meteorito cai na lua.

Jose Maria Madiedo, astrônomo da Universidade de Huelva, foi quem divulgou as imagens captadas pelo Sistema de Deteção e Análise de Impactos Lunares (Midas), um projeto conjunto daquela universidade e do Instituto de Astrofísica da Andaluzia, nas redes sociais. O especialista afirma que o meteorito se desintegrou no impacto, gerando o ponto luminoso visto na imagem. “O mais provável é que a rocha fosse um fragmento de um cometa e não de um asteroide. Nesse caso, a velocidade média do impacto seria de uns 61 mil quilómetros por hora”, disse Madiedo à revista National Geographic Espanha.

O astrônomo explica que o impacto de um meteorito na Lua é completamente diferente na Terra, pois nosso planeta possui um escudo protetor (a atmosfera), que desintegra os corpos celestes antes de atingirem o chão. “Na Lua não há atmosfera, não há nada que trave uma rocha que entra em rota de colisão. Uma das características dos impactos a grande velocidade é que se produz um flash durante a colisão, resultado da energia que é libertada”, finalizou. (Noticias ao Minuto)

Suprema Corte autoriza veto de Trump a transgêneros nas Forças Armadas

A Suprema Corte dos Estados Unidos deu nesta terça-feira (22), por cinco votos a favor e quatro contra, apoio à medida do presidente Donald Trump sobre a proibição de que transgêneros sirvam nas Forças Armadas americanas.

Os magistrados não analisaram o mérito, mas determinaram que o veto pode começar a valer antes da decisão de recursos em instâncias inferiores.

Em julho de 2017, Trump anunciou a medida sob a justificativa de que transgêneros causam  “tremendos custos médicos e interrupções” no trabalho. O ato anulava uma política anunciada pela gestão do ex-presidente Barack Obama. (Metro1)

Explosão de carro-bomba deixa ao menos 7 mortos em Bogotá

Explosão de carro-bomba deixa ao menos 7 mortos em Bogotá - mundoFoto: Vigili del Fuoco/ Fotos Públicas

O ministério da Defesa colombiano informou que um carro-bomba deixou pelo menos sete mortos e 38 feridos nesta quinta-feira (17) em Bogotá, capital da Colômbia. O ataque ocorreu dentro da Academia de Polícia General Santander às 9h30 no horário local (12h30 de brasília).

O presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou que estava retornando para Bogotá com a cúpula militar “diante do miserável ato terrorista cometido na Escola General Santander contra os nossos policiais”.

De acordo com o jornal El Tiempo, testemunhas relatam que um homem acelerou o veículo após ser detido pelos controles de segurança da escola. O carro se chocou contra a parede e explodiu logo depois. O condutor morreu. As autoridades não souberam informar se as vítimas são civis ou militares. (Metro1)

Morre a primeira planta a nascer na Lua

Apenas 24 horas após brotar, a primeira planta a nascer na Lua morreu. O anúncio foi feito por cientistas ligados à missão realizada pela sonda chinesa Chang’e 4, nessa quarta-feira (16). Apesar de parecer uma má notícia, ela já era esperada, como explica o coordenador do experimento, o professor Xie Gengxin, da Universidade de Chongqing: a planta “não teria como sobreviver à noite lunar”.

Isto porque as noites no satélite terrestre duram cerca de duas semanas. No último domingo (13), quando ficou noite onde a sonda estava, o equipamento entrou em hibernação para poupar energia. A revista ‘Superinteressante’ explica que o satélite natural não possui atmosfera para reter parte do calor do Sol e, por isso, a variação de temperatura é grande. Durante a noite, a temperatura chega a menos 170 graus. O vegetal não resistiu ao frio e à falta de luz solar.

Além do algodão, também foram levadas sementes de batata, um tipo de fermento e agrião, além de ovinhos de drosófila. O intuito dos cientistas era criar um micro-ecossistema, no qual as plantas forneceriam o oxigênio necessário para a sobrevivência das drosófilas, que se alimentariam do fermento e produziriam o dióxido de carbono que garantiria a fotossíntese dos vegetais. Segundo a agência espacial chinesa, não há risco de contaminação da superfície lunar, pois a estufa é lacrada. Apesar do ecossistema não ter vingado, experimentos como este devem ocorrer mais vezes. (Noticias ao Minuto)