Moçambique tem mais de mil casos de cólera após ciclone

O número de pessoas diagnosticadas com cólera após a passagem do ciclone Idai em Moçambique chegou a 1.057 nesta segunda-feira (01/04), segundo dados do Ministério da Saúde do país. Uma morte foi confirmada. A quantidade de casos registrados quase quadruplicou desde sábado, quando o balanço divulgado indicava 271 infecções.

A maior parte dos casos foi registrada na cidade da Beira, mais afetada pelo ciclone, com 959 ocorrências. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os números devem aumentar, por causa da destruição das fontes de água potável e falta de saneamento básico em abrigos superlotados.

O cólera se espalha pela água ou comida contaminada por fezes que contenham a bactéria causadora da doença. Os pacientes diagnosticados apresentam diarreias fortes e taquicardia, e podem morrer em poucas horas caso não sejam tratados. As autoridades moçambicanas divulgaram um novo balanço dos estragos deixados pelo ciclone. Quase 600 pessoas morreram e 1,6 mil ficaram feridas.

Metro1

Bombeiros de MG chegam a Moçambique para ajudar países atingidos pelo ciclone Idai

Bombeiros de MG chegam a Moçambique para ajudar países atingidos pelo ciclone Idai - mundo, brasilFoto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

Os 20 Militares do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais mais 20 homens da Força Nacional Brasileira (FNB), que atuaram nos trabalhos de busca da tragédia de Brumadinho, pousaram nesta segunda-feira (01/04), em Moçambique, na África.

Os militares mineiros são especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. A previsão de participação na “Operação África” é de 15 dias.

O ciclone Idai tocou o solo em Moçambique em 14 de março, até seguir continente adentro e perder força. O número de mortos chegou a 815 em Moçambique, Malaui e Zimbábue.

Redação: Metro1 | Fonte: Associated Press

Tempestade mata ao menos 30 e deixa cerca de 500 feridos no Nepal

Tempestade mata ao menos 30 e deixa cerca de 500 feridos no Nepal - mundoFoto: Pixabay

Um novo balanço das autoridades do Nepal elevou para 30 mortos e 500 feridos o número de vítimas de uma tempestade que atingiu o sul do país neste domingo (31). As equipes de resgate tentam chegar nesta segunda-feira (01/04) aos locais remotos.

A tempestade abateu-se sobre os distritos de Bara e Parsa, destruindo casas, arrancando árvores e derrubando postes de eletricidade, acrescentou o porta-voz do Ministério do Interior, Ram Krishna Subedi, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Numa publicação na rede social Twitter, o primeiro-ministro nepalês, K. Sharma Oli, prestou condolências às famílias, dando então conta do primeiro balanço: 25 pessoas mortas e cerca de 400 feridos.

Lusa

Papa diz a população católica no Marrocos que sua missão no país não é converter

Em viagem ao Marrocos, o Papa Francisco declarou à comunidade católica do país que a missão deles não é converter. O propósito, segundo o pontífice, deve ser viver em fraternidade com todas as outras religiões. No Marrocos a maior parte da população é muçulmana.

“Continuem próximos daqueles que são frequentemente excluídos, os pequenos e os pobres, os prisioneiros e os migrantes. Os caminhos da missão não passam pelo proselitismo, que sempre leva a um beco sem saída”, declarou.

Ele aproveitou a viagem de dois dias para enfatizar o diálogo entre as religiões e também apoiou os esforços do rei marroquino, Mohammed VI, para espalhar uma forma de islamismo que promova o diálogo inter-religioso e rejeite a violência em nome de Deus.

“Os cristãos são uma pequena minoria neste país, no entanto, na minha opinião, isso não é um problema, embora eu perceba que às vezes pode ser difícil para alguns de vocês”, disse Francisco em uma reunião com líderes comunitários católicos. O papa ressaltou que a Igreja cresce não por proselitismo, mas por testemunho.

Fonte: G1 | Redação: Bahia Noticias

À espera de Bolsonaro, ruas de Jerusalém ostentam bandeiras do Brasil

À espera de Bolsonaro, ruas de Jerusalém ostentam bandeiras do Brasil - mundoFoto: Marcos Corrêa/ PR

Avenidas de Jerusalém foram adornadas com bandeiras do Brasil e de Israel. Imagens dos locais foram enviadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que embarca neste fim de semana para uma visita ao país de Benjamin Netanyahu.

Bolsonaro, que já havia se comprometido a apoiar a mudança da embaixada do Brasil para Jerusalém, recuou e agora acena com um escritório de representação no local.

A viagem ocorre em meio ao arrefecimento do impasse entre o presidente e o Congresso.

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