Exportações baianas alcançam US$ 946,3 milhões, maior valor do ano

Foto: Manu Dias/ GOV-BA

Em setembro, as exportações baianas alcançaram US$ 946,3 milhões, maior valor do ano, com crescimento de 49,6% em relação a igual mês de 2020. “Os números são animadores, vivemos o melhor setembro desde 2014 e, no acumulado do ano, já atingimos US$ 7,23 bilhões em exportações.

O crescimento das vendas para China continuam crescendo, atingimos 38%, já Estados Unidos e União Europeia voltaram a comprar mais, atingindo aumento respectivo de 36% e 57%”, declara o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento. De acordo com os dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Seplan, o resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econômica no mundo, com avanço da vacinação contra o coronavírus e o arrefecimento da pandemia.

Por setor de atividade, a indústria de transformação apresentou em setembro crescimento de 45%, puxada pela petroquímica que teve incremento nas vendas de 176,4%, seguido pelo setor metalúrgico com alta de 112,8%, todos em relação ao mesmo mês de 2020. As exportações na agropecuária cresceram 60,5% lideradas pela soja em grão com incremento de 74,5% e do algodão com aumento de 31,2%. A agroindústria por sua vez, teve aumento de 63,6% na mesma base de comparação.

Seplan

Mercado financeiro aponta que inflação deve fechar o ano em 8,59%

Imagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação das famílias, deve fechar o ano com alta acumulada de 8,59%. É o que aponta o Boletim Focus, pesquisa feita junto a instituições financeiras. Ela foi divulgada nesta segunda-feira, dia 11, em Brasília, pelo Banco Central (BC).

É a 27ª elevação consecutiva da projeção. A inflação prevista é 0,08 ponto percentual maior do que a da última semana, quando o índice ficou em 8,51%. A meta de inflação de 2021, perseguida pelo BC, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para 2022, a estimativa de inflação subiu para 4,17%, ante os 4,14% registrados na semana passada. É a 12ª alta seguida na projeção, que está ligeiramente acima da meta para o próximo ano.

Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente, as mesmas da semana passada. O Boletim Focus registrou aumento na projeção do câmbio para este ano. Agora, o dólar deve fechar 2021 em R$ 5,25, ante R$ 5,20 do boletim da semana passada. Para 2022, a projeção é de que o câmbio também fique em R$ 5,25. Para 2023, R$ 5,10, e para 2024, R$ 5,08.

Agência Brasil

Uso de lenha ultrapassa uso do gás de cozinha nas casas brasileiras

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

A lenha já é a segunda principal fonte de energia no Brasil, com 26,1% de participação e só fica atrás da energia elétrica. Levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta que o gás de cozinha aparece em seguida, com 24,4%.

A lenha ganhou espaço em meio aos reajustes no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Em 2020, o uso do item em residências aumentou 1,8%, na comparação com 2019. A lenha ultrapassou o GLP nas cozinhas brasileiras a partir de 2017, quando começou a disparada do valor do gás.

O fato ocorreu depois que a Petrobras mudou a política de preços. Na última sexta-feira, dia 08, a petrolífera anunciou reajuste de mais de 7% no preço da gasolina e do gás de cozinha.

Bahia.Ba

Inatividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no Sistema Único da Saúde (SUS) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019. “Esse custo seria evitável na medida em que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”.

Ele afirmou que esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. “Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, ponderou. Aí entram ações promovidas pelos municípios. O estudo objetiva contribuir para a formulação e implementação de políticas em saúde preventiva, assim como ao estímulo à prática de atividade física no país. O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em função do volume de dados existentes.

Buscou-se correlacionar os dados com os custos de tratamento no SUS, isto é, custos de hospitalização. O levantamento envolveu uma equipe interdisciplinar de pesquisadores, coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – (In) Atividade Física e Exercício da UFF – e foi feito em 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus. No momento, está se buscando a atualização dos dados de 2020 para cá, por pesquisadores do Laboratório de Ciências do Exercício (Lace) e do Núcleo de Pesquisa em Indústria, Energia, Território e Inovação (Neiti) da UFF.

Agência Brasil

Instalações solares em residências crescem 2.000% no Brasil

Imagem de Sebastian Ganso por Pixabay

O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Cerca de 48% dela é composta de fontes renováveis. A média mundial está em 14%. Os dados foram apresentados pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo César Domingues, durante o programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, dia 10.

Segundo ele, quando se fala em eletricidade os números são ainda maiores: 85% da matriz de eletricidade brasileira são renováveis contra apenas 20% da média mundial. Acrescentou que, apesar de o Brasil ainda ser muito dependente de hidrelétricas (85% de energia elétrica têm fonte hídrica), o país vem diversificando a matriz. No que se refere a energia solar, o Brasil já tem 10 gigawatts de capacidade instalada. “Isso equivale a 70% da capacidade instalada de Itaipu”, disse.

De acordo com Domingues, em três anos houve um aumento de 200% na energia solar centralizada (usinas solares). Já quando se fala em energia solar distribuída (painéis em telhados) o crescimento é de 2.000%. Outra fonte de energia que vem crescendo no Brasil é a eólica. Já são mais de 700 usinas instaladas em todo o país. Hoje, a energia proveniente dos ventos é responsável por 11% da matriz energética brasileira. O secretário ainda falou sobre os biocombustíveis, dos quais o Brasil é o segundo maior produtor do mundo com o etanol e o biodiesel.

Agência Brasil

Governador Rui Costa anuncia retorno das aulas 100% presenciais

Foto: Mateus Pereira/ GOVBA

As escolas da rede estadual de ensino da Bahia vão retomar o modelo de aulas 100% presenciais, a partir do dia 18 de outubro, conforme anúncio feito pelo governador Rui Costa, nesta sexta-feira, dia 08. Os alunos que cursam o ensino médio na rede estadual estão com aulas no regime semipresencial – metade presencial, metade virtual – desde 26 de julho. Já os estudantes do ensino fundamental começaram no dia 9 de agosto.

Antes disso, os cerca de 175 mil alunos da rede estadual na Bahia estavam sem ir para a escola desde 18 de março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19. Durante agenda no município de Floresta Azul, no sul baiano, o governador disse que ainda o estado terá mais uma semana para finalizar a preparação da retomada totalmente presencial.

“As escolas estão no modelo híbrido, mas na segunda-feira, dia 18, voltaremos com as aulas 100% presenciais. Até lá, temos mais uma semana para finalizar a preparação e organização para esse retorno”, explicou Rui.

G1/ Bahia