Banco Central promove alteração na Diretoria Colegiada

Banco Central promove alteração na Diretoria Colegiada - economiaFoto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira, dia 28, em Brasília, a saída do diretor João Manoel Pinho de Mello ao fim de seu mandato em 31 de dezembro de 2021. Para chefiar a Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou o economista Renato Dias de Brito Gomes. A nomeação cabe ao presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal.

Gomes é professor da Escola de Economia de Toulouse e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique, mais conhecido pela sigla CNRS (em português, Centro Nacional da Pesquisa Científica), ambos na França. Ele é bacharel e mestre pelo Departamento de Economia da PUC-Rio e PhD em economia pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.

“Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto felicita o indicado Gomes e agradece ao diretor Pinho de Mello pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”, anunciou o comunicado do BC. A Diretoria Colegiada do Banco Central é composta pelo presidente e mais oito diretores. Conforme a Lei Complementar nº 179/2021, que estabelece a autonomia do Banco Central, os mandatos têm duração de quatro anos, podendo ser renovados por apenas uma vez.

Agência Brasil

Servidores estaduais poderão solicitar contracheques por WhatsApp

Os mais de 270 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado da Bahia já podem solicitar o recebimento dos seus contracheques de qualquer celular smartphone, por meio de troca de mensagens via WhatsApp. O novo serviço, que visa trazer mais comodidade para o funcionalismo público estadual, é uma iniciativa da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), por meio de uma parceria entre a sua Superintendência de Gestão e Inovação (SGI) e a equipe do RH Bahia, o sistema informatizado de gestão de Recursos Humanos do Estado.

De acordo com o superintendente de Gestão e Inovação, Anderson Prazeres, a facilidade está sendo oferecida de forma pioneira pelo governo baiano. “Fizemos uma pesquisa e só identificamos um serviço semelhante disponibilizado pelo governo de Goiás, mas por meio do aplicativo Telegram”, relata Anderson. “Como o WhatsApp é uma ferramenta onipresente na vida de praticamente todos que têm smartphone, o serviço tem o potencial de facilitar a rotina de um grande número de servidores públicos”, argumenta o superintendente.

Para o gestor de negócio do RH Bahia, Wilson Freitas, a medida representa mais um passo na modernização da Gestão de Pessoas do Estado. “A iniciativa mostra que o RH Bahia vem cumprindo um de seus papeis mais relevantes, que é dispor de um meio que permita aos servidores o acesso de forma rápida, segura e online às suas informações pessoais e funcionais”, opina Wilson, lembrando a importância dos servidores ficarem atentos à atualização dos seus dados cadastrais no RH Bahia para ter acesso a estes e outros serviços.

Saeb

Confiança da indústria cai pelo terceiro mês consecutivo, diz FGV

Confiança da indústria cai pelo terceiro mês consecutivo, diz FGV - economiaFoto: José Paulo Lacerda/ CNI

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,2 ponto de setembro para outubro deste ano. Esse foi o terceiro mês consecutivo de queda do indicador, que chegou a 105,2 pontos em uma escala de zero a 200, menor nível desde maio último (104,2 pontos). O recuo foi puxado principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário da indústria no futuro.

O subíndice caiu 1,7 ponto e chegou 101,9 pontos, o menor patamar desde maio de 2021. O componente que mais contribuiu para isso foi a piora das avaliações sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses. O Índice da Situação Atual, que mede a percepção do empresariado em relação ao presente, teve queda de 0,9 e chegou a 108,3 pontos, o menor patamar desde setembro de 2020. O componente com recuo mais expressivo foi a avaliação sobre o nível de estoques.

“Embora a confiança da indústria ainda esteja em nível elevado e acima dos níveis pré-pandemia, o otimismo quanto à situação futura do segmento industrial para os próximos meses retornou para o nível próximo do considerado neutro, indicando a expectativa de manutenção do cenário atual. Essa avaliação ocorre em meio a pressões de custos, desemprego elevado, instabilidades econômicas e institucionais persistentes, tornando a conjuntura futura mais incerta e menos favorável a planos de expansão da produção”, disse Claudia Perdigão, economista da FGV. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,1 ponto percentual, para 81,3%, maior valor desde novembro de 2014.

Agência Brasil

Preços da indústria têm inflação de 0,40%, revela pesquisa do IBGE

Preços da indústria têm inflação de 0,40%, revela pesquisa do IBGE - economiaImagem Ilustrativa | Foto: Manu Dias/ GOV-BA

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, registrou inflação de 0,40% em setembro. A taxa é menor que as observadas em agosto (1,89%) e em setembro de 2020 (2,34%), segundo dados divulgados nesta quarta-feira, dia 27, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPP acumula inflação de 24,08% no ano.

Em 12 meses, o acumulado é de 30,59%, abaixo dos 33,12% observados em agosto de 2021. Em agosto, 20 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inflação, com destaque para alimentos (2,48%), outros produtos químicos (4,41%) e refino de petróleo e produtos de álcool (1,82%). Quatro atividades tiveram recuo de preços (deflação), com destaque para indústrias extrativas (-16,48%).

Das quatro grandes categorias econômicas da indústria, as maiores taxas de inflação em setembro foram observadas em bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (1,30%) e nos bens de consumo semi e não duráveis (1,49%). Os bens de consumo duráveis tiveram alta de preços de 0,73%. Já os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, anotaram deflação de 0,27%.

Agência Brasil

Projeto remaneja R$ 9,4 bilhões do Bolsa Família para o Auxílio Brasil

Projeto remaneja R$ 9,4 bilhões do Bolsa Família para o Auxílio Brasil - economiaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 26/21, do Poder Executivo, abre crédito especial de R$ 9,364 bilhões para pagar o programa social Auxílio Brasil (Medida Provisória 1061/21), que substitui o Bolsa Família.

Os recursos serão justamente remanejados das despesas primárias do programa anterior. O programa Bolsa Família será extinto no início de novembro, não podendo ser utilizado para pagamento às famílias beneficiárias a partir de sua extinção.

O Auxílio Brasil tem como objetivo promover a cidadania com garantia de renda, visando à superação das vulnerabilidades sociais das famílias, além de estabelecer medidas de incentivo ao empreendedorismo, ao microcrédito e à autonomia das famílias beneficiárias, por meio da inclusão produtiva rural e urbana, com vistas à empregabilidade e à emancipação cidadã. Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: (mais…)

Ministro diz que privatização da Petrobras ampliaria investimentos

Ministro diz que privatização da Petrobras ampliaria investimentos - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou nesta segunda-feira, dia 25, durante evento com o presidente Jair Bolsonaro, recursos da venda da Petrobras podem ser usados para ampliar os investimentos públicos e em tecnologia e bancar gastos sociais. “E se daqui a 20 anos o mundo todo migrar para a energia elétrica, hidrogênio, nêutron, energia nuclear e o fóssil for abandonado? A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que nós fizemos?”, questionou o ministro, durante o lançamento do Plano de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto.

“Deixamos o petróleo lá em baixo com um monopólio, uma placa de monopólio estatal em cima. O objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, investimento, treinamento, tecnologia”, acrescentou Guedes. Para o ministro, a alta de mais de 6% nas ações da Petrobras nesta segunda-feira é resultado da entrevista em que o presidente Jair Bolsonaro disse estudar um projeto de lei que permitiria a venda de ações da estatal nas mãos da União, até ela deixar de ser a controladora majoritária da empresa.

“Bastou o presidente falar ‘vamos estudar’, e o negócio [a ação da Petrobras] sai subindo e aparece R$ 100 bilhões. Não dá pra dar R$ 30 bilhões para os mais frágeis num momento terrível como esse, se basta uma frase do presidente para aparecer R$ 100 bilhões, brotar no chão de repente. Por que nós não podemos pensar ousadamente a respeito disso?”, comentou Guedes.

Agência Brasil