Dosagem de creatinina no sangue pode prevenir progressão de doença renal crônica

Dosagem de creatinina no sangue pode prevenir progressão de doença renal crônica - brasilImagem de Fran Barreto do Pixabay

Um exame que custa cerca de R$ 11 (na média nacional) e coberto pelos planos de saúde, a medição de creatinina no sangue é capaz de sinalizar que a saúde renal de um indivíduo pode não estar bem. Esse é um exemplo claro de como a patologia clínica é fundamental para o diagnóstico precoce de doenças, sobretudo doença renal, que é muito silenciosa e não costuma dar sinais antes do estágio grave. Portanto, a adoção de um hábito simples por parte dos profissionais de saúde – pedir a dosagem de creatinina nos check-ups anuais – pode salvar vidas.

Mais de 140 mil pessoas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), são portadoras de doença renal crônica no Brasil e precisam fazer de três a seis vezes por semana uma terapia chamada de hemodiálise para sobreviver. Para conscientizar a população, profissionais de saúde e agentes públicos de todo mundo, em março comemora-se o Dia Mundial do Rim. Em 2023 essa data está sendo celebrada em 9/03, com uma série de ações de prevenção e orientação em todas as regiões. E a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma apoiadora da SBN na causa e mobilização.

A médica patologista clínica dra Maria Gabriela de Lucca, coordenadora Comitê Pré/Pós-analítico da SBPC/ML, participa nesta quinta (9), às 19h, de uma live sobre doença renal e cuidado com os rins com o nefrologista João Fernando Picollo, pelo Instagram (Link). “Algumas doenças renais são provocadas por malformações, e não é possível revertê-las, mas muitas vezes há outras causas, como diabetes e hipertensão, uso continuado de medicamentos ou o próprio envelhecimento dos rins, e se descobertas em fases iniciais, o final pode ser outro. Mas no Brasil, muitas pessoas ainda não fazem esse exame. (mais…)

Conheça detalhes de leis e decretos anunciados nesta quarta para combater à violência contra a mulher

Conheça detalhes de leis e decretos anunciados nesta quarta para combater à violência contra a mulher - noticias, brasilFoto: Ricardo Stuckert/ PR

Na manhã desta quarta-feira, dia 8, dia que simbolizou a luta das mulheres de todo o mundo por inclusão e igualdade, o Governo Federal anunciou diversas medidas para combater a violência de gênero, além de garantir mais proteção à vida e à dignidade de todas as brasileiras.

No campo da segurança, a principal política anunciada foi a retomada e ampliação do programa Mulher Viver sem Violência, que tem como objetivo ampliar e integrar os serviços públicos voltados às mulheres em situação de violência.

Uma das ações conectadas ao programa é a retomada da Central 180, que registra denúncias contra qualquer tipo de violência de gênero e oferece informações e orientações sobre como proceder em situações desse tipo. A ligação é gratuita de qualquer lugar do país e o serviço funciona 24 horas. (mais…)

Governo Federal garante oferta gratuita de absorventes à população vulnerável

Governo Federal garante oferta gratuita de absorventes à população vulnerável - brasilFoto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, dia 8, o decreto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual. Cerca de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas pela iniciativa que prevê investimento de R$ 418 milhões por ano. A compra dos absorventes que serão distribuídos pelo SUS será feita de forma centralizada pelo Ministério da Saúde.

A nova política estará voltada aos públicos mais vulneráveis, de acordo com critérios do Bolsa Família e do Cadastro Único, incluindo estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema.

Também serão atendidas pessoas em situação de privação de liberdade e que cumprem medidas socioeducativas. Voltado a todas as pessoas que menstruam, o programa alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: EBC

48% das mulheres brasileiras veem o feminismo como desnecessário, diz estudo

48% das mulheres brasileiras veem o feminismo como desnecessário, diz estudo - brasilImagem de María_Alberto por Pixabay

Nos últimos anos, os movimentos feministas têm atraído cada vez mais atenção da sociedade. Entre as principais pautas defendidas por eles figuram a igualdade jurídica, política e social relativas aos gêneros. Tal paridade congrega, assim, diversos elementos, a exemplo de direitos trabalhistas, liberdades civis, equiparação salarial e divisão do trabalho doméstico.

Noutra perspectiva, o movimento trata também do combate às diversas formas de opressão que se manifestam cultural e socialmente contra as mulheres, tais como o assédio moral, psicológico e físico, bem como a imposição de padrões de beleza e comportamento. Contudo, mesmo estando sob os holofotes, há todo um estereótipo ao redor daquelas que se dizem feministas. Muitos acreditam que são mulheres que não usam maquiagem, não se depilam e odeiam homens, para citar alguns dos rótulos mais comuns.

Talvez, devido a essas visões equivocadas, a identificação com o movimento não seja tão expressiva. Na década de 1920, por exemplo, feministas eram chamadas de “solteironas”, sendo frequentes artigos que especulavam sobre suas preferências sexuais. Mais de um século depois, esse tipo de ótica parece continuar, de certa maneira, existindo. E, referente ao tema, no último estudo realizado pela Famivita, a necessidade do feminismo praticamente dividiu opiniões, posto que 48% das mulheres apontaram que o movimento não é imprescindível. (mais…)

18 estados e DF descumprem Lei de Acesso à Informação e não fornecem dados sobre violência contra as mulheres

O Instituto Avon, o Observatório da Mulher Contra a Violência do Senado Federal e a Gênero e Número firmaram uma parceria para a unificação, organização, análise e monitoramento de estatísticas públicas nacionais sobre violências contra mulheres. Nos esforços para a execução do projeto, as entidades utilizaram a Lei Acesso à Informação (LAI) para solicitar dados de segurança pública de todas as unidades federativas do Brasil, sobretudo registros de ocorrência e feminicídios, bem como chamadas para a polícia militar.

O mapeamento dos dados é a primeira parte de uma parceria inédita entre os três entes para garantir a transparência e a disponibilidade de bases sobre violência contra as mulheres em diferentes setores: saúde, segurança pública, justiça, entre outros. O objetivo é garantir o cumprimento da lei de acordo com os preceitos do Estado democrático de direito, que assegura o acesso aos dados a todos os cidadãos de forma igualitária. Com frequência, parte destas informações são disponibilizadas para a mídia e alguns entes da sociedade civil, no entanto, por regra deveriam ser abertas a quaisquer pessoas e não fornecidos de maneira seletiva. Índices de qualidade e frequentemente atualizados são fundamentais para o planejamento, monitoramento, avaliação e aprimoramento de políticas públicas.

Dezoito estados e o Distrito Federal não cumpriram a LAI. Acre, Paraíba e Santa Catarina negaram completamente o acesso aos seus indicadores estaduais; outros onze estados enviaram dados insuficientes: Maranhão, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul; por fim, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Sergipe não responderam aos pedidos de envio dos indicadores feitos pelas instituições em meados de 2022.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: ASCOM

Brasil registra entrada recorde de turistas estrangeiros em janeiro de 2023

Brasil registra entrada recorde de turistas estrangeiros em janeiro de 2023 - brasilImagem de Joshua Woroniecki por Pixabay

O mundo está voltando a vir para o Brasil”. A frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter nesta terça-feira, 7/3, é símbolo de um marco importante registrado no início de 2023. O país computou a entrada de 868.587 estrangeiros registrados pela Polícia Federal como turistas no primeiro mês do ano.

O resultado é histórico comparado com a série dos últimos quatro anos. Os números superam em mais de 100 mil visitantes os dados dos dois últimos anos antes da pandemia de Covid-19, quando foram registrados 756.883 (2019) e 750.457 (2020). Na comparação com janeiro de 2022, o número quase triplicou (275.942).

Durante todo o ano de 2022, segundo informações da Polícia Federal, o Brasil recebeu 2,689 milhões de visitantes estrangeiros, considerando apenas os que entraram registrados como turistas. O número é 55% menor do que o registrado em 2019, quando 4,847 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no país. (mais…)