Chefe do Exército da Coreia do Norte alerta EUA contra uso de força

O chefe do Exército da Coreia do Norte, Park Jong Chon, disse que seu país vai responder com rapidez caso os Estados Unidos (EUA) lancem um ataque militar. Ele fez o alerta nessa quarta-feira, dia 04. Na terça-feira, dia 03, durante a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Londres, o presidente norte-americano, Donald Trump, deu a entender que forças militares poderiam ser usadas contra Pyongyang.

A imprensa norte-coreana citou Park, segundo o qual se os EUA realizarem um ataque, a Coreia do Norte “adotaria imediatamente medidas correspondentes em qualquer nível”, e que os americanos enfrentariam “algo terrível”. O chefe do Estado Maior do Exército do Povo Coreano disse que o líder Kim Jong-un não estava satisfeito com o comentário de Trump. Acrescentou que a relação próxima entre os dois líderes é a única garantia que impediria “um conflito físico”.

Negociações sobre desnuclearização estão paradas desde que a cúpula entre Trump e Kim, realizada em fevereiro no Vietnã, acabou sem acordo. A Coreia do Norte pede aos EUA que aopresentem um plano para acabar com o impasse até o fim do ano.

Agência Brasil

Trump ameaça Itália e França por causa de ‘taxa digital’

O governo americano ameaçou taxar em até 100% importações de produtos franceses como represália à criação de um imposto contra multinacionais de tecnologia, que atinge especialmente empresas americanas como Google, Facebook e Amazon. A Casa Branca também alertou países como Itália, Áustria e Turquia, que estudam implantar taxas semelhantes.

O representante americano para Comércio, Robert Lighthizer, declarou que esses impostos são uma forma de discriminação contra empresas do setor digital, e uma eventual retaliação americana atingiria US$ 2,4 bilhões em importações francesas como queijos, maquiagens, espumantes e iogurtes.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, classificou a ameaça como “inaceitável” e alertou que a União Europeia reagiria “com força”. “Isso não é do interesse de ninguém, nem do comércio, nem do crescimento, nem da estabilidade política”, declarou.

Metro1

Mesmo com anúncio de Trump sobre aço, dólar cai e bolsa sobe

Mesmo com o anúncio feito nesta segunda-feira, dia 02, pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a retomada da sobretaxa sobre o aço e o alumínio produzidos no Brasil e na Argentina teve pouco impacto no mercado financeiro. O dólar encerrou em queda. A bolsa de valores subiu.

O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 4,213, com queda de R$ 0,027 (-0,63%). A divisa continua acima de R$ 4,20, mas operou em baixa durante todo o dia. No mercado de ações, o dia foi marcado por uma discreta recuperação. O índice Ibovespa, da B3, encerrou a segunda-feira com alta de 0,64%, aos 108.928 pontos. Mesmo com o anúncio de Trump, o indicador operou em alta durante toda a sessão.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que a desvalorização do real nas últimas semanas deve-se a fatores externos. Segundo o ele, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, as turbulências no Chile e as eleições na Argentina e no Uruguai têm pressionado o câmbio nos últimos tempos.

Bahia.Ba

Tiroteio deixa ao menos 14 mortos no México

Imagem de Rudy and Peter Skitterians por Pixabay

Um confronto a tiros entre a polícia e homens suspeitos de comandar um cartel de drogas deixou ao menos 14 pessoas mortas na cidade de Villa Union, no México, comunicaram neste domingo, dia 30, autoridades do país.

Entre as vítimas, estão quatro policiais. Um adulto e uma criança estão desaparecidos. De acordo com o governador de Coahuila, onde está situado o município, Miguel Riquelme Solis, a situação começou por volta do meio-dia, quando um grupo armado invadiu a localidade em um comboio formado por caminhonetes blindadas.

Os suspeitos chegaram a atacar escritórios das autoridades do governo municipal. Dez supostos integrantes do grupo criminoso Cartel do Nordeste foram mortos na ação.

Metro1

Ataque terrorista na Ponte de Londres deixa um morto e dez feridos

Image by Albrecht Fietz from Pixabay

Um homem suspeito de esfaquear pessoas na região próxima à London Bridge, em Londres, nesta sexta-feira, dia 29, foi morto por disparos de policiais, no que é considerado um ataque terrorista pelas autoridades inglesas. Uma pessoa que estava no local morreu e 10 ficaram feridas, segundo o jornal The Guardian. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, declarou que alguns dos atingidos tiveram feridas graves, e que o atentado está sendo tratado como um incidente isolado, sem que a polícia procure outros suspeitos. A London Bridge foi fechada e esvaziada, e a estação de metrô do local está fechada, mesmo que trens subterrâneos ainda circulem na área.

Uma testemunha que estava em um ônibus na ponte, Karen Bosch, contou à BBC o que aconteceu: “O ônibus parou repentinamente porque havia pessoas correndo pela ponte na rua, meio que olhando por cima dos ombros e filmando atrás deles. Parecia que havia uma briga acontecendo… pessoas brigando entre si. E então percebi que eram policiais lutando com um homem alto e barbudo. Estava com meu bebê, então eu a movi para trás da escada [do ônibus] para deixá-la segura. Depois, houve dois tiros ou dois estouros altos, acho que foram tiros”, relatou.

“Então o cara estava deitado no chão. Ele então puxou o casaco para trás, o que mostrou que ele tinha algum tipo de colete por baixo, (não sei) se era um colete de proteção ou algum tipo de colete explosivo. A polícia então se afastou rapidamente. No ônibus, estávamos em pânico porque, neste momento, estávamos quase tão perto quanto a polícia. E ele estava meio que deitado, puxando o casaco para trás e a polícia estava gritando e se afastando dele”, concluiu Bosch.

Metro1

Morre o ex-primeiro-ministro japonês Yasuhiro Nakasone

Foto: Reprodução/ CGTN

Morreu na quinta-feira, dia 28, o ex-primeiro-ministro do Japão Yasuhiro Nakasone aos 101 anos. Ele foi o primeiro premiê no período pós-guerra a visitar oficialmente o Santuário Yasukuni, em Tóquio, que homenageia os japoneses mortos em conflitos, incluindo líderes condenados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial.

Em 1947, disputou uma cadeira na Câmara Baixa do Parlamento a partir do antigo 3º distrito eleitoral de Gunma. Ele foi eleito 20 vezes consecutivamente. Já em 1959, Nakasone conseguiu seu primeiro posto no gabinete como chefe da agência de ciência e tecnologia no governo do então premiê Nobusuke Kishi.

Mais tarde, ele atuou como chefe da Agência da Defesa, ministro dos Transportes, ministro do Comércio e Indústria, além de secretário-geral e presidente do conselho geral do Partido Liberal Democrático. Nakasone se tornou o 71º primeiro-ministro do Japão em novembro de 1982. Após se retirar do mundo político em 2003, Nakasone trabalhou como chefe de um instituto de pesquisa sobre segurança nacional e intercâmbios internacionais, e continuou a se manifestar sobre assuntos internos e diplomacia.

Bahia.Ba