Brasil sedia encontro entre aliados militares de Trump que testará aliança contra o Irã

Aliados do governo de Donald Trump afirmaram que deverão ser cobrados e testados em sua aliança com a Casa Branca no dossiê iraniano durante uma conferência organizada no Brasil, que ocorrerá daqui a um mês.

O evento ocorrerá nos dias 5 e 6 de fevereiro e será uma reunião entre aliados militares dos Estados Unidos para debater a situação no Oriente Médio e no Golfo. O encontro faz parte, oficialmente, do Processo de Varsóvia e teria como objetivo a discussão de temas relacionados à crise humanitárias e refugiados, de acordo com agenda estabelecida em dezembro.

Nos bastidores, no entanto, a principal função seria conter o Irã, afirma a publicação. A China, Rússia e França se recusaram a fazer parte da iniciativa, assim como Iraque, Síria, Turquia, Líbano, além dos palestinos.

Redação: Metro1 | Informações: UOL

Pelo menos três americanos morrem em ataque a base no Quênia

Um grupo extremista islâmico atacou uma base militar no sudeste do Quênia, deixando pelo menos três americanos mortos, incluindo um soldado.

As Forças Armadas dos Estados Unidos (EUA) informam que o grupo extremista Al-Shabab, da Somália, atacou a Base Militar da Força de Defesa do Quênia na manhã desse domingo, dia 05, nas proximidades da fronteira com a Somália. Elas informam que um militar e dois funcionários da base foram mortos, e que dois funcionários do Departamento de Defesa norte-americano ficaram feridos.

A agência de notícias Reuters citou testemunhas e fontes militares que teriam dito que o ataque durou cerca de quatro horas, e que helicópteros americanos e vários veículos militares foram destruídos. Cerca de 150 americanos estariam no local para treinar e oferecer apoio a soldados quenianos lutando contra o Al-Shabab.

Bahia.Ba

Milhares de pessoas participam do funeral de general iraniano

Foto: Reprodução/ G1

Milhares de pessoas participam neste sábado, dia 04, em Bagdá, no Iraque, do início das cerimônias fúnebres de Qassem Soleimani com gritos de guerra e palavras de ordem de “morte à América”.

O general iraniano morreu nesta sexta-feira, dia 03, alvo de um ataque aéreo dos Estados Unidos. Soleimani era o comandante da Força Quds, uma brigada de elite da Guarda Revolucionária Islâmica. O líder supremo aiatolá Ali Khamenei advertiu que os Estados Unidos irão enfrentar séria retaliação.

Neste domingo, dia 05, o Parlamento iraquiano realizará uma reunião extraordinária para debater a situação no país após o ataque de sexta-feira. Os parlamentares poderão condenar a presença norte-americana no país. Washington já anunciou que planeja enviar mais 3.500 soldados para a região, além dos 5.200 militares que já se encontra em território iraquiano.

Agência Brasil

Novo ataque aéreo deixa seis mortos no Iraque, diz agência

Imagem Ilustrativa | Foto: Pixabay

Um novo bombardeio aéreo deixou feridos e seis mortos na madrugada deste sábado, dia 04, de acordo com informações da agência Reuters. O ataque teria como alvo as “Forças de Mobilização Popular”, um grupo de milícias xiitas iraquianas apoiadas pelo Irã. O exército iraquiano negou o novo ataque.

A Reuters informou também que dois de três veículos que eram parte de um comboio foram encontrados queimados, e que foram encontrados três corpos. Os ataques teriam ocorrido à 1h12, no horário local.

Segundo as informações, os mortos ainda não foram identificados. As Forças de Mobilização Popular divulgaram um comunicado confirmando o ataque aéreo e informaram que, apesar do ataque ter mirado os milicianos, os atingidos foram médicos ligados à organização.

Metro1

Líder do Irã nomeia novo comandante que substituirá Qassem Soleimani

Foto: Pixabay

O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, nomeou neste sábado, dia 04, o major-general, Esmail Qaani, para substituir Qassem Soleimani, morto na noite de quinta-feira, dia 02, após um ataque aéreo comandado pelos Estados Unidos. A nomeação de Qaani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança ao país americano.

“Qaani serviu por anos ao lado de Soleimani. Tem sido um dos comandantes mais importantes da Defesa Sagrada e serviu com o comandante mártir por muitos anos”, afirmou Ali Khamenei, na declaração feita através do seu site oficial.

O brigadeiro-general Ramazan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária, disse em entrevista à que a morte de Soleimani “fortalecerá ainda mais essa frente de resistência” e “não interromperá a luta dos muçulmanos contra americanos e sionistas … na verdade, injetou sangue novo”.

Metro1

Governo americano anuncia envio de tropas ao Oriente Médio após tensão com Irã

O governo dos Estados Unidos aprovou o envio de três mil tropas para o Oriente Médio diante da escalada de tensão ocorrida por conta do bombardeio americano em Bagdá, no Iraque, na madrugada desta sexta-feira, dia 03. O ataque culminou com a morte do general Qassem Soleimani, comandante da Força Al-Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.

O Pentágono decidiu pelo envio dos militares por “precaução”. Somente na embaixada de Bagdá, onde ocorreu o bombardeio, serão 750 tropas para a embaixada americana. Soleimani era considerado um herói para os iranianos. O aumento de tensão fez com que a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá pedisse a todos os cidadãos que deixem o Iraque imediatamente, horas depois do ataque.

O general era um dos militares mais poderosos do grupo, considerado terrorista pelos Estados Unidos e por Israel. A televisão estatal iraniana chamou a “O povo da região não permitirá mais que os americanos fiquem”, afirmou.

Metro1