ARTIGO – Como cuidar da saúde mental durante a pandemia?

Na foto, Catia Simionato | Reprodução/ Vídeo

Por Catia Simionato – terapeuta 

Desemprego ou medo de perder o emprego ou clientes, dificuldades financeiras, insegurança, problemas de saúde, perdas de entes queridos devido à Covid-19, notícias negativas o tempo todo na TV. Este cenário que vivemos há mais de um ano com a pandemia pode, sim, afetar a sua saúde mental, prejudicando o seu equilíbrio e atrapalhando a sua felicidade. Tudo depende de como cada um de nós lida com esses desafios no seu dia a dia. A terapeuta Catia Simionato, especialista em desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, expansão da consciência, meditações e espiritualidade, entre outras terapias integrativas, lista 10 dicas para cuidar da sua saúde mental durante esta pandemia:

1) Meditação Ativa ou Passiva. Você sabe a diferença entre esses dois tipos de Meditação? A Meditação Ativa não é muito comentada, mas é uma forma de facilitar a prática da Meditação. Ela é realizada ao mesmo tempo em que você faz qualquer tarefa, como caminhar, lavar louça, passar roupa, cuidar das plantas, praticar um esporte ou simplesmente limpar a casa. Ela consiste em manter sua mente focada no que você está fazendo, observando o movimento de pés e mãos, sentindo a textura ou temperatura do local que estiver tocando, observando tudo que puder ao seu redor, sentir os aromas e ouvir os sons do ambiente. Seu principal objetivo é viver o momento presente o mais intensamente possível, e não prender sua mente em eventos do passado ou do futuro. A Meditação Ativa funciona muito bem para pessoas inquietas, que têm dificuldade de se concentrar para praticar a Meditação mais tradicional, a Passiva. E pode ser, também, a porta de entrada para a Meditação Passiva, na qual a pessoa permanece imóvel, numa posição confortável, prestando atenção na sua respiração ou desenvolvendo técnicas de visualização, concentração e relaxamento do corpo. Em ambas, o desafio é deixar a mente calma. Nesse estado, ela é capaz de ser mais produtiva, criativa e inovadora. (mais…)

ARTIGO – Pandemia aumenta número de pessoas que desenvolveram vícios

Image by PDPhotos from Pixabay

Por Dra. Lívia Salomé  – médica

Quando falamos em coronavírus, inevitavelmente, pensamos na infecção causada pelo vírus e os tradicionais sintomas, como falta de ar, alterações de olfato e paladar, tosse e sintomas de gripe em geral. Mas o impacto da covid-19 vai muito além. Com a pandemia alterando nossa rotina, as incertezas, inseguranças e stress, muitas outras doenças têm surgido –  ansiedade, depressão e insônia – e desequilíbrios – como distúrbios alimentares e consumo excessivo de álcool e cigarro.

Ainda pouco acolhido e cheio de tabus, os vícios nascidos ou potencializados desde o começo da pandemia merecem uma atenção especial. Uma pesquisa feita em agosto do ano passado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com 44.062 brasileiros, mostra que quase 35% dos entrevistados que já eram fumantes, passaram a consumir mais cigarros por dia desde o início do isolamento social. Entre eles, 6,4% aumentaram em até cinco; 22,8% somaram mais dez por dia  e 5,1%, em 20 ou mais.

“Para quem já traz uma predisposição ao vício, a situação que estamos vivendo é um solo fértil. Se situações de estresse pré-pandemia já eram desafiadoras para esses pacientes, o isolamento social as potencializa e vira um ciclo vicioso: a insônia, depressão e ansiedade levam a fumar mais e o fumar mais também leva à depressão, insônia e ansiedade. Nesses casos, buscar ajuda médica é fundamental para evitar a piora do quadro e o surgimento ou agravamento de doenças”, explica a especialista em Medicina do Estilo de Vida e vice-presidente do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida, Dra. Lívia Salomé.

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Estudo inédito revela as mudanças no setor de saúde pós-Covid

Imagem de Darko Stojanovic de Pixabay

Com a pandemia do novo coronavírus, o setor de saúde precisou se reinventar para atender à demanda de pacientes contaminados, ao mesmo tempo em que se esforçava para manter a assistência aos doentes crônicos e agudos, incluindo aqueles em isolamento social.

Passado um pouco mais de um ano desde que tudo começou no Brasil e no dia em que o País registrou a marca de 400 mil mortes por coronavírus, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), em parceria com a Bain & Company, lança o estudo “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”. A versão completa pode ser conferida em http://conteudo.anahp.com.br/licoes-da-pandemia-perspectivas-e-tendencias-abril2021.

“Quando nos perguntamos qual a melhor forma de homenagear essas vidas perdidas e os profissionais que estão na linha de frente, vemos que qualquer resposta que não seja aprimorar o sistema de saúde brasileiro é uma resposta hipócrita”, defende Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

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Aumento dos hormônios na gestação pode favorecer o surgimento de problemas dentários

Imagem de StockSnap de Pixabay

Durante a gravidez, os cuidados dentários devem ser redobrados. Neste período, é normal ter mais sensibilidade nos dentes e na gengiva, podendo até surgir sangramento. Isso acontece em função das alterações hormonais, que provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e afetam a forma como o organismo responde às bactérias, e pela diminuição do fluxo e do efeito protetor da saliva, que aumenta a acidez na boca tornando maiores as chances de inflamação e aparecimento de cáries.

Segundo levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), em janeiro de 2021 foram registrados em cartórios 207.901 bebês no Brasil, uma queda de 15% em relação ao mesmo período em 2020. No estudo há evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal.

Por esses motivos, os cuidados com a saúde bucal na gestação devem ser realizados com toda atenção, pois tudo que afeta a mãe pode ter consequências para o bebê que está se desenvolvendo. A boca é a porta de entrada de nutrientes, mas também de muitas doenças. (mais…)

ARTIGO – Ortopedista fala sobre maior probabilidade de lesões de joelho nas mulheres

Imagem de Angelo Esslinger do Pixabay

Por Dr. Paulo Roberto Szeles – Médico 

A diferença fisiológica entre homens e mulheres é tema recorrente de estudos na Medicina do Esporte. Características biomecânicas, fisiológicas e hormonais geralmente favorecem o sexo masculino tanto na melhora da performance quanto na diminuição do risco de algumas lesões, como as do Ligamento Cruzado do Anterior (LCA) do joelho.

A incidência de lesões de LCA nas mulheres pode ser até quatro vezes maior do que nos homens, com um pico no final da adolescência e em adultas jovens, dos 14 aos 19 anos. Esportes com saltos e corrida com mudança de direção, como o basquete, vôlei e handball, são as modalidades que mais apresentam casos de LCA.

O tratamento é preponderantemente cirúrgico, porém, a boa notícia é que protocolos de prevenção de lesão são eficazes na redução dos casos. Para entender melhor os os principais fatores de risco associados às lesões de LCA, o  Médico do Esporte e Ortopedista da Seleção Brasileira de Basquete Feminino, destaca: (mais…)

Sinal de alerta ligado para a hepatite medicamentosa

Imagem Ilustrativa | Imagem de Valeria GB por Pixabay

A hepatite medicamentosa é uma grave flamação do fígado causada pelo uso de alguns tipos de medicamentos, especialmente aqueles que têm capacidade para causar lesão no órgão. O Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) identificou, no mês de março, um caso de hepatite medicamentosa relacionada ao uso do “kit covid” e que agora o paciente, do interior de São Paulo, precisará de um transplante de fígado. Desde então, a doença tem sido bastante comentada.

O hepatologista Rafael Ximenes (CRM-GO 18300), que atende no centro clínico do Órion Complex, percebeu um aumento dos casos de hepatite medicamentosa em Goiânia. “O brasileiro sempre se automedicou, seja por conta própria ou por indicação de outras pessoas. Tenho visto um aumento de pacientes nos últimos meses, muitos dos quais pelo uso de remédios para o chamado tratamento precoce para a Covid-19, alguns por indicação médica e outros por iniciativa própria”, conta ele, sobre o chamado Kit Covid, composto pelos medicamentos ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina. (mais…)

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