Os sabões e os sabonetes são usados para remover sujeiras e, principalmente, gorduras. Em tempo de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em que a medida de prevenção mais indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é lavar as mãos corretamente, você pode estar se perguntando qual dos dois produtos deve levar para casa? A diferença não está apenas no preço. Eles possuem características químicas diferentes. Quais são essas? Qual deles protege mais?

A coordenadora química do grupo Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte, Cristina Campos, responsável pelo desenvolvimento das linhas de sabonete Even, Even Pro e Pariggi, explica que o sabão é um produto mais alcalino, utilizado em limpezas ‘pesadas’ mais difíceis. Já o sabonete é um produto mais compatível, suave, especialmente desenvolvido e destinado a uso de higiene pessoal, sem agredir e causar danos a pele. As matérias-primas utilizadas para a fabricação do sabonete são mais nobres e os ingredientes adicionados a sua composição são de grau cosmético.

Sobre o tipo ideal, a resposta é simples: todos cumprem bem o papel na prevenção ao Covid-19. Tanto o sabão quanto o sabonete possuem substâncias que quebram a gordura e conseguem destruir o envelope viral (parte externa do vírus, composta justamente por gordura), matando esses organismos. “O sabão ou sabonetes são emulsificantes, ou seja, eles removem a gordura e matam o vírus. Os produtos agem na camada proteica de proteção dos microrganismos e são agentes importantes na limpeza”, detalha Cristina. (mais…)

Muito se tem discutido entre pesquisadores e cientistas sobre a relação do clima e a difusão do novo coronavírus. Estudo feito pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças confirmou que altas temperaturas e umidade ajudam a reduzir consideravelmente a transmissão da Covid-19, consequentemente a atmosfera oposta gera o agravamento.

O que sabemos e estamos acostumados a ouvir, é que essa época do ano é marcada pela transmissão da gripe comum e a piora de doenças respiratórias devido ao frio e ar seco, além da tendência de aglomerações em lugares fechados. De acordo com o pneumologista da Doctoralia, Daniel Fonseca Espinola, a troca de estação é somada a uma mudança de comportamentos.

“Os fatores que contribuem para a disseminação do vírus vão além da temperatura e umidade, visto que as condições climáticas também ditam os hábitos da população. Temos o costume de fechar portas e janelas para bloquear a corrente fria, entretanto, a prática bloqueia a circulação do ar e aumenta a chance de contágio”, esclarece.

(mais…)

Mais tempo sentado no sofá ou até mesmo deitado, assistindo televisão, vendo filmes ou séries. Espaço limitado dentro de casa para caminhar e, aquela preguiça que teima em bater quando uma situação de muita restrição é imposta. Muita gente tem sentido tudo isso e um alerta é importante nessa hora: mesmo para aqueles que não estão se exercitando, é fundamental realizar alongamentos corporais para evitar problemas, como dores musculares.

“Quando você fica muito tempo na mesma posição, você coloca seu corpo numa condição que pode acarretar dores musculares, até intensas, e o alongamento serve para combater isso. Muitas pessoas já podem estar sentindo dores na lombar, na cervical”, conta o Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness, Guilherme Reis.

Realizar o alongamento, segundo o especialista, é fundamental para essas pessoas – mesmo as sedentárias e de mais idade. O alongamento também é importante para quem está realizando as aulas e exercícios online. “Muita gente que é adepta de práticas esportivas e está em casa, respeitando o distanciamento social, tem feito diversas aulas para manter o corpo em movimento. (mais…)

Com mais de 22 mil casos confirmados no Brasil e mais de 700 na Bahia, muitos brasileiros estão com suspeita ou confirmação de Covid-19. A dúvida nesse momento é o que fazer para cuidar da saúde física e emocional e evitar a transmissão para outras pessoas. O infectologista da S.O.S. Vida Matheus Todt alerta que o primeiro passo é ficar isolado e só procurar atendimento médico se o quadro clínico se agravar.

É importante ter alguns cuidados para evitar o contágio de outras pessoas que moram na mesma casa. O infectologista orienta que deve-se evitar usar o mesmo banheiro. Quando isso não é possível, ele indica que a pessoa que está doente deve ser a última a utilizar o cômodo, que deve ser higienizado por ela em seguida e o lixo removido. Outra recomendação é não compartilhar utensílios, como toalha de rosto, copo, prato e talheres.

No entanto, o especialista explica que não é necessário ficar trancado no quarto. “Basta ficar no quarto sozinho, mas não precisa fechar a porta, já que não há indicação de transmissão do Coronavírus pelo ar. Portanto, a porta e a janela podem ficar abertas, o que ajuda a deixar o ambiente arejado e iluminado”. Além de desnecessário, esse enclausuramento pode impactar na saúde mental do paciente. (mais…)

O Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) reuniu um grupo de profissionais especializados em comportamento infantil para prestar apoio psicológico, gratuito, para pais de crianças de 0 a 11 anos que estão em quarentena social.Os atendimentos ocorrem por meio de ligações de áudio.

O objetivo da ação não é oferecer terapia as crianças, mas ajudar com os desafios que surgem devido a quarentena através de aconselhamento psicológico. Para ser atendido por um dos profissionais encarregados é necessário ligar para um deles no horário das 14h às 16h. Por dia a equipe tem capacidade de prestar consultoria para cerca de 15 a 20 ligações.

Os interessados devem entrar em contato através dos psicólogos voluntários: Patrícia Alvarenga (71) 9 9959-4437, Antônio Silva (71) 9 9927-8485, Débora Valois (75) 9 9110-4578, Luna Freitas (75) 9 9151-5015 e Zelma Soares (71) 9 9316-3379. Este serviço é mantido pelo grupo de pesquisa Parentalidade e Desenvolvimento Socioemocional na Infância, coordenado pela professora dra. Patrícia Alvarenga, do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: LK