O aumento na procura por cosméticos veganos tem chamado atenção do setor em várias partes do mundo. De acordo com dados do IMARC Group, em 2024, o mercado brasileiro alcançou faturamento de 312,12 milhões de dólares, com expectativa de que o valor dobre até 2033. Pensando nesse potencial, as estudantes Alice Mascarenhas, Riana Lima, Rachel Azevedo e Mariana Carvalho, do Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, em Santa Bárbara, no semiárido baiano, criaram um bronzeador à base de buriti (Mauritia flexuosa) e hibisco.
Para Ana Luiza Rezende, que é engenheira de alimentos e mestre em engenharia civil e saneamento ambiental, a educação científica e empreendedora tem potencial transformador. ‘A inserção de jovens na ciência promove transformações significativas no processo educacional. Uma abordagem que conecta ciência aplicada com realidade de mercado prepara os jovens tanto academicamente quanto profissionalmente para o empreendedorismo científico, formando futuros empreendedores’, diz a professora.
O projeto, que avança nos testes de eficácia e nos ajustes da formulação para garantir maior segurança dermatológica, tem apoio da Secretaria da Educação (Sec), do Lab Maker do Senai Feira de Santana e dos Clubes de Ciências – Semente da Bahia e o Conexões STEAM. O grupo planeja patentear a ideia. ‘Isso nos permitirá proteger a inovação desenvolvida e garantir que nossa metodologia sustentável seja devidamente reconhecida’, conclui Ana Luiza Rezende, que integra o Clube de Ciências Pinga Saberes.


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