Justiça autoriza transferência de Eduardo Cunha para o Rio de Janeiro

Justiça autoriza transferência de Eduardo Cunha para o Rio de Janeiro - politica, justicaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Câmara

A Justiça Federal do Paraná autorizou a transferência do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para um presídio no Rio de Janeiro, onde ele continuará cumprindo pena.

Cunha está preso em Curitiba desde outubro de 2016, condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas a 14 anos e seis meses de prisão.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (29), no sistema da Justiça pelo juiz Ronaldo Sansone Guerra, que não detalha em qual presídio Cunha será detido. A juíza Luciana Maronezi havia pedido, em abril, que as autoridades do Rio de Janeiro fossem consultadas para checar se seria possível transferir o ex-deputado.

Metro1

Bolsonaro aparece de surpresa em homenagem a humorista na Câmara

Bolsonaro aparece de surpresa em homenagem a humorista na Câmara - politicaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Após receber o humorista Carlos Alberto de Nóbrega na terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro apareceu de surpresa na manhã desta quarta-feira (29), na Câmara dos Deputados, para sessão em homenagem ao apresentador do programa A Praça É Nossa, do SBT. A presença do chefe do Palácio do Planalto pegou até o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), de surpresa.

“Agradeço a presença de todos aqui na Câmara dos Deputados. Principalmente ao deputado Alexandre Frota, que já leu o meu discurso. Mas principalmente ao homenageado, Carlos Alberto. Ao presidente Bolsonaro, por estar prestigiando mais uma vez a Câmara dos Deputados, com a sua presença fora da agenda, o que desorganiza a nossa agenda também. Eu estava com cinco reuniões, tive que vestir o terno e vir correndo”, afirmou o democrata, ao entrar no plenário.

Além de Bolsonaro, compareceram à sessão, presidida pelo deputado Alexandre Frota (PSL), os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (GSI) e Osmar Terra (Cidadania).

Bahia.Ba

Governo prepara compra de 106 mil pistolas para polícias civis e militares

Governo prepara compra de 106 mil pistolas para polícias civis e militares - politica, policiaFoto: Pixabay

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prepara uma licitação para a aquisição de 106 mil pistolas, que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos estados. É a primeira vez que o órgão promove uma licitação desse tipo, que prevê a participação de empresas estrangeiras e tem custo estimado de R$ 444 milhões. Parte das armas será bancada pelo governo federal e outro montante terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos estados.

No último dia 9 de maio, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão subordinado à pasta, promoveu uma audiência pública com a participação de representantes de empresas do setor para apresentar um modelo preliminar do edital de licitação, obtido pelo jornal caricoa. Na ocasião, a Senasp acolheu sugestões de alterações, que está analisando para confeccionar o edital definitivo, a ser lançado no segundo semestre.

O objeto da licitação descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre 9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste, 34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.

Redação: Bahia.Ba | Fonte: O Globo

Vereadora quer proibir liberação de verba a eventos que ofendam cristãos

A vereadora Ireuda Silva (PRB) quer proibir a liberação de verba pública para eventos que ofendam a religião cristã na capital baiana. Ela apresentou o Projeto de Lei Nº 165/19, publicado no Diário da Câmara Municipal de Salvador nesta segunda-feira (27), para impedir o “vilipêndio de dogmas e crenças relativas à religião cristã sob forma de sátira, ridicularização e menosprezo”.

O projeto prevê como ofensa “a utilização de todo e qualquer objeto vinculado à religião ou a crença, de forma desrespeitosa ao dogma”, em pejorativas manifestações sociais, culturais ou de gênero.

Sendo assim, se a matéria for aprovada na Casa, em caso de descumprimento da lei, o infrator ficaria sujeito a multa no valor de R$ 6 mil a R$ 500 mil, assim como à proibição de realizar eventos que dependem de autorização do poder público, pelo prazo de dois a oito anos.

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Bolsonaro anuncia convocação de mais de mil policiais federais

Bolsonaro anuncia convocação de mais de mil policiais federais - politica, policiaFoto: Alan Santos/ PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (23), que autorizou o Ministério da Justiça a convocar 1.047 aprovados no concurso da Polícia Federal. “O ministro (Sergio) Moro trabalhou muito nessa proposta junto ao ministro da Economia Paulo Guedes e, hoje, assinei o decreto. A convocação será feita o mais rápido possível”, afirmou o presidente, em transmissão ao vivo nas redes sociais.

O decreto assinado pelo presidente especifica a distribuição de efetivo entre os 547 aprovados que não tiveram vagas previstas no concurso inicial, que previa apenas 500 convocados: 169 delegados de polícia; 229 agentes de Polícia Federal; 68 escrivães; 17 papiloscopistas e 64 peritos criminais federais. A convocação do contingente é uma reivindicação da categoria para reduzir um déficit de mais de 4 mil policiais em todo Brasil.

Para a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo (SINDPF-SP) e diretora regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Tania Prado, o anúncio é um importante passo para fortalecer a instituição. A Polícia Federal tem hoje o menor efetivo desde 2008, segundo dados da instituição. Para operar com o quadro completo, a instituição ainda precisa contratar 675 delegados, 127 peritos criminais, 2.414 agentes de polícia, 965 escrivães e 129 papiloscopistas.

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‘Dizer que não tem violência é uma piada’, diz Damares sobre homofobia

'Dizer que não tem violência é uma piada', diz Damares sobre homofobia - politicaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, saiu em defesa do combate à violência contra a comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersex), um dia após o STF (Supremo Tribunal Federal) votar pela criminalização da homofobia.

“Nós temos que combater a violência contra o segmento. Dizer que não existe a questão da violência é piada, existe a violência contra o segmento, e no segmento. Tenho um público que tenho um carinho muito grande, que são as travestis. Existe violência, vai nas ruas ver o que acontece com os travestis” disse.

A ministra ressaltou que prefere aguardar o final do julgamento para fazer um posicionamento mais formal sobre a homofobia. A Corte retomará o tema em 5 de junho.

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