Senado aprova medida provisória que cria Auxílio Brasil

Senado aprova medida provisória que cria Auxílio Brasil - politica, economiaFoto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira, dia 02, a Medida Provisória (MP) 1061/2021 que cria o Auxílio Brasil. A MP havia sido enviada pelo governo em agosto e já tinha sido aprovada, com alterações, pela Câmara dos Deputados no último dia 25. A matéria tinha até o dia 7 para ser aprovada, sob o risco de perder sua eficácia.

O agora PLV 26/2021, segue para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro. O novo projeto de lei cria também o programa Alimenta Brasil, que substituirá o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), destinado a agricultores familiares. O programa Auxílio Brasil, substitui o Bolsa Família e já vinha sendo pago desde 17 de novembro a cerca de 14,5 milhões de famílias brasileiras.

O programa prevê três tipos de benefícios: o Benefício Primeira Infância, que será pago para famílias com crianças de até 3 anos de idade; o Benefício Composição Familiar, destinado a famílias que tenham, em sua composição, gestantes, nutrizes ou pessoas com idade entre 3 e 21 anos de idade incompletos; e o Benefício de Superação da Extrema Pobreza, pago às famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda familiar per capita mensal, mesmo somada aos benefícios financeiros anteriores eventualmente recebidos, seja igual ou inferior ao valor da linha de extrema pobreza. Além desses benefícios, o programa também institui os auxílios Esporte Escolar; Bolsa de Iniciação Científica Júnior; Criança Cidadã; Inclusão Produtiva Rural e Inclusão Produtiva Urbana, classificados como “incentivos ao esforço individual e à emancipação”.

Metro1

Vou defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, diz André Mendonça

Vou defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, diz André Mendonça - politicaFoto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

O ex-advogado-Geral da União André Mendonça disse, durante sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado nesta quarta-feira, dia 1ª, que defenderá no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito das pessoas do mesmo sexo ao casamento civil. O pastor foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma vaga no Supremo.

“Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo. Se houver uma discussão no Supremo sobre esse assunto, os senadores podem ter certeza de que respeitarei os mesmos direitos civis”, afirmou o ministro.

Durante a intervenção inicial, Mendonça também se comprometeu a defender, se escolhido, a democracia, o estado democrático de direito e o estado laico. “Não obstante sei as distinções do papel de um ministro de estado e de um ministro do supremo”, prometeu aos senadores presentes. O advogado também se comprometeu com o equilíbrio entre os três poderes, e a respeitar as decisões do Executivo e Legislativo – sempre que tomadas dentro dos limites institucionais de suas atuações.

BNews

Senado aprova a PEC dos Precatórios em dois turnos

Senado aprova a PEC dos Precatórios em dois turnos - politicaFoto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

Com uma votação folgada, o Senado aprovou, no início da tarde desta quinta-feira (2), em dois turnos, a chamada PEC dos Precatórios. No primeiro turno, o placar foi de 64 votos favoráveis e 13 contrários, já em segundo turno foram 61 votos a favor e 10 contra. Para viabilizar a votação do texto e garantir o mínimo de 49 votos necessários em cada turno no plenário do Senado, o líder do governo na Casa e relator da proposta, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), fez de última hora mudanças significativas na última versão do texto que havia sido aprovado na última terça-feira (30) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O governo tinha urgência na aprovação da proposta para tirar do papel ainda este ano o Auxílio Brasil. O programa que vai substituir o Bolsa Família terá pagamento de parcelas com valor médio de R$ 400. Já ficou definido pela matéria que o teto nesse valor do benefício terá caráter permanente e não temporário, apenas em 2022, como a equipe econômica propôs inicialmente. A expectativa é que o programa atenda 17 milhões de famílias.

Na prática, a PEC adia o pagamento de precatórios – dívidas reconhecidas pela Justiça em ações que não cabem mais recurso – pela União. Em 2022, a dívida prevista é de R$ 89,1 bilhões. Com a PEC o governo passa a ter uma folga financeira para financiar o Auxílio Brasil.  Pela proposta o valor máximo a ser pago em precatórios no ano que vem é de aproximadamente R$ 39,9 bilhões. Para aumentar o fôlego fiscal, o texto também altera o cálculo do Teto de Gastos – limite do aumento dos gastos federais ao Orçamento do ano anterior, corrigido pela inflação.

Metro1

Senado aprova Lei Marília Mendonça para obrigar sinalização de torres de energia

Senado aprova Lei Marília Mendonça para obrigar sinalização de torres de energia - politica, noticias, bahiaFoto: Fred Pontes/ Divulgação

A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou na terça-feira, dia 30, um projeto de lei que estabelece critérios para sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica. O PL 4.009/2021, do senador Telmário Mota (Pros-RR), recebeu parecer favorável da senadora Kátia Abreu (PP-TO). Se não houver recurso para votação em Plenário, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

A relatora apresentou uma emenda para denominar a proposta como Lei Marília Mendonça. A parlamentar presta uma homenagem à cantora, que morreu no dia 5 de novembro, depois que o avião em que viajava colidiu com redes de transmissão de energia elétrica em Caratinga (MG).

Apresentado no dia 12 de novembro, o texto teve tramitação célere na CI. Telmário Mota agradeceu à relatora pelo parecer favorável ao projeto dele. O senador Jayme Campos (DEM-MT) classificou a proposta como “um gesto de respeito ao ser humano”.

Agência Senado

Avança projeto que proíbe venda e distribuição de refrigerantes em escolas

Avança projeto que proíbe venda e distribuição de refrigerantes em escolas - politica, noticias, educacaoImagem de Jonas Fehre por Pixabay

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou em decisão final nesta terça-feira, dia 30, substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 9/2017, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que proíbe a venda e a distribuição gratuita de refrigerantes em escolas de educação básica. A proposta também torna obrigatória a impressão de alerta nos rótulos dessas bebidas sobre os males à saúde causados pelo seu consumo abusivo.

O substitutivo é de autoria da relatora, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), e segue agora para análise da Câmara dos Deputados, se não houver pedido para votação em Plenário. O substitutivo também manteve a previsão do texto original de que regulamentação feita pelo Poder Executivo deverá definir os termos do alerta sobre os males à saúde causados pelo excesso de refrigerante.

Por outro lado, descartou a obrigatoriedade, prevista no projeto original, de uso de uma de três frases sugeridas para o texto de advertência, a exemplo de “Srs. pais, este produto é prejudicial à saúde de seus filhos”, caso o governo não defina esse modelo dentro de 180 dias da aprovação da nova lei. Ao justificar o PLS 9/2017, Randolfe explicou que a intenção é “acompanhar a tendência mundial de conscientizar os cidadãos a respeito do perigo da ingestão de refrigerantes, uma bebida com elevada quantidade de açúcar que comprovadamente vem trazendo enormes malefícios à população do planeta, incluindo à do Brasil”.

Agência Senado

Mulher é detida depois de xingar presidente Jair Bolsonaro

Uma mulher de 40 anos foi detida depois xingar o presidente Jair Bolsonaro com palavras de baixo calão. A ação aconteceu no último sábado, dia 27, em uma ida do presidente na cidade de Resende (RJ).

Bolsonaro foi até a margem da Via Dutra para acenar para motoristas que passavam pela rodovia e cumprimentar os policiais rodoviários federais que atuaram na segurança dele. A mulher estava em um dos carros que passou pelo presidente e proferiu as palavras ofensivas.

Após os xingamentos, o carro foi abordado pela PRF e a mulher foi detida por injúria contra o presidente da República e levada para a delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda. Em nota, a Polícia Federal informou que foi lavrado um termo circunstanciado pelo crime de injúria. A mulher foi liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo, como determina a lei.

Bahia.Ba