Edson Arantes do Nascimento, que ficou mundialmente conhecido como Pelé, morreu nesta quinta-feira, dia 29, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. A morte ocorreu em decorrência de falência múltipla de órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia. Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro.
O Rei do Futebol será velado durante um dia e meio, no gramado do estádio do Santos, a Vila Belmiro. O enterro será no Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos, em uma cerimônia reservada para amigos íntimos e familiares. Natural de Três Corações (MG), Pelé ganhou projeção no Santos e se consagrou na seleção brasileira. Até agora, foi o único atleta na história a ganhar três Copas do Mundo como jogador.
Além dos gols, dos títulos e das conquistas em campo, Pelé também deixa a sua contribuição para a música brasileira. O ex-jogador de futebol tem 34 obras musicais e 15 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. As músicas de autoria de Pelé mais regravadas foram “Abc do bicho papão”, “Pelé agradece” e “Cidade grande”. Segundo o Ecad, nos últimos seis anos Pelé teve mais de 85% de seus rendimentos em direitos autorais provenientes dos segmentos de Rádio e TVs. Seus herdeiros continuarão a receber os rendimentos por 70 anos após sua morte, como determina a lei do direito autoral (9.610/98).
Redação: Tribuna do Recôncavo | Informações: EBC e G1