Por Maeve Nóbrega (graduada em Publicidade e Propaganda)
Nos últimos meses, empresários, pequenos varejistas e profissionais liberais intensificaram as suas ações online, de modo a se manter presentes na vida dos seus clientes. As compras físicas acabaram sendo substituídas pelos carrinhos de compras online e a consulta médica passou a acontecer virtualmente, por exemplo. Em virtude dessa mudança de comportamento, aplicativos de troca de mensagens e de vídeos foram os mais baixados no Brasil, durante o mês de julho, de acordo com os dados da consultoria mobile Sensor Tower.
Assim, todas as ações digitais passaram a ganhar mais espaço e mais adeptos. “O grande problema dessa adesão desenfreada é que muitos profissionais acabam criando conteúdo por impulso, ignorando as regras e o bom-senso” – alerta Maeve Nobrega, especialista em Marketing Médico.
Segundo a profissional, se os médicos resolverem surfar essa onda da exposição sem se atentar às regras do Conselho Federal de Medicina, o problema pode ser ainda maior.
“Os médicos sempre ocuparam uma área de prestígio e ao usar as redes sociais erroneamente, eles podem prejudicar a sua imagem e automaticamente desvalorizar toda a classe. Em linhas gerais, o médico precisa planejar e saber tirar proveito dessas ferramentas, mas sem prejudicar um valor que está atrelado à medicina” – resume. (mais…)