A Receita Federal vai intensificar a fiscalização do pagamento de impostos de produtos importados via comércio eletrônico. Segundo o órgão, não haverá aumento de tributo, pois hoje já existe a tributação de 60% sobre o valor da encomenda, “mas que não tem sido efetiva”.

“O que se está se propondo são ferramentas pra viabilizar a efetiva fiscalização e exigência do tributo por meio de gestão de risco”, informou. “A Receita vai centrar sua fiscalização nas remessas de maior risco, em que nossos sistemas de gestão de riscos, alimentados pelas declarações antecipadas, apontem risco maior de inconsistências”, explica o comunicado.

A proposta da Receita é obrigar a apresentação de declarações completas e antecipadas da importação, com identificação completa do exportador e do importador. Em caso de subfaturamento ou dados incompletos ou incorretos haverá multa. (mais…)

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 0,97% em março. O resultado significa nova desaceleração em relação à taxa mensal do mês anterior, quando registrou 1,06%. Após o percentual de março, o acumulado em 12 meses avançou de 8,73% em fevereiro para 8,90% no mês seguinte.

Nas quatro cidades em que é pesquisado o IVAR, apenas Porto Alegre teve comportamento diferente na passagem de fevereiro para março. Na capital gaúcha, a taxa saiu de -4,71% para -1,67%. Nos demais municípios, houve desaceleração: São Paulo (de 2,10% para 0,74%), Rio de Janeiro (de 3,11% para 2,50%) e Belo Horizonte (de 5,97% para 4,76%).

Nas taxas interanuais de março de 23 e de março de 22, houve alta no Rio de Janeiro (9,10% para 10,24%) e em Belo Horizonte (12,12% para 14,79%). Nas demais cidades, a taxa interanual recuou: São Paulo (7,91% para 7,32%) e Porto Alegre (7,42% para 6,95). (mais…)

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A empresa Dasa, proprietária do Hospital da Bahia, vai vender os prédios de dois dos seus hospitais no Nordeste, para gerar capital novo para a companhia, segundo informações do portal Bahia Econômica. O prédio do hospital será vendido por um valor que pode chegar a R$ 250 milhões ou mais.

A venda acontecerá pelo contrato de venda e arrendamento, em que a companhia vende o imóvel e imediatamente fecha um contrato de locação de longo prazo com os novos proprietários para continuar abrigando o hospital no mesmo endereço. O processo é financeiro e não causa transtornos ao funcionamento da unidade hospitalar. O outro prédio que será vendido é o do Hospital e São Domingos, em São Luís do Maranhão. Os recursos serão usados para reduzir o endividamento.

Segundo informações de corretores da Bolsa de Valores de São Paulo, a intenção da Dasa é gerar capital novo, da ordem de R$ 3 bilhões, para fazer frente à sua dívida de R$ 8,3 bilhões. Haverá uma oferta subsequente de ações de R$ 1,5 bilhão. A família Bueno, proprietária da Dasa, coloca R$ 1 bilhão, e o BTG Pactual R$ 500 milhões. A soma de R$ 3 bilhões deve ser obtida também com a queda de despesas gerais e administrativas.

Metro1