Câmara começa a discutir reforma da Previdência nesta terça, 18

Foto: Thyago Marcel/ Câmara dos Deputados

Começará a ser discutida nesta terça-feira (18), na comissão especial da Câmara, responsável por analisar a reforma da Previdência, o parecer do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP).

O relatório foi apresentado na semana passada e modifica trechos da proposta enviada pelo governo Jair Bolsonaro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula a votação da proposta na comissão para o próximo dia 25.

Até as 18h desta segunda (17), segundo a comissão, 143 deputados já haviam se inscrito para discursar. O número, contudo, pode mudar. Isso porque os deputados podem se inscrever até o primeiro orador inscrito começar a fazer o discurso.

Bahia.Ba

Relator da reforma estima economia de mais de R$ 1 trilhão em 10 anos

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB), estima que, com as alterações propostas por ele, a economia feita em dez anos será de R$ 913,4 bilhões.

Além disso, R$ 217 bilhões serão economizados em uma década com o fim da transferência de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com uma economia total prevista em R$ 1,13 trilhão.

A proposta original do governo previa economia de R$ 1,236 trilhão no mesmo período. Na estimativa atual, também está incluída a expectativa de arrecadação de R$ 50 bilhões com o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras.

Metro1

Caixa devolve R$ 3 bilhões ao Tesouro

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (12) a devolução de R$ 3 bilhões ao Tesouro Nacional.

A expectativa do banco é devolver R$ 20 bilhões até o final deste ano. No total, a Caixa deve ao Tesouro cerca de R$ 42 bilhões.

O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, na reunião com presidentes de bancos públicos nesta manhã, no Ministério da Economia, em Brasília.

Agência Brasil

Percentual de famílias endividadas sobe para 63,4%, diz CNC

Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

O total de famílias endividadas no Brasil ficou em 63,4% em maio deste ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A taxa é superior à registrada em abril (62,7%), e é a quinta alta consecutiva deste valor.

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso ficou em 24,1%, acima do valor do mês anterior, e o de famílias que não tem condições de pagar suas dívidas ficou em 9,5%, o mesmo percentual de abril.

Metro1

Número de consumidores inadimplentes sobe 4,8% em maio

O índice de consumidores brasileiros inadimplentes cresceu 4,8% em maio deste ano, ante abril. Contudo, segundo o levantamento da Boa Vista, quando se compara com maio de 2018, houve recuo de 0,6% no indicador, que acumula queda de 2,5% nos últimos 12 meses e de 5,9% em 2019.

“A queda da inadimplência observada desde o final de 2016 pode ser explicada pela maior cautela das famílias, pela capacidade de endividamento dos consumidores ainda limitada pelo fraco crescimento da renda e pelo efeito defasado da maior seletividade dos bancos no período mais agudo da crise”, diz a Boa Vista, em nota.

Porém, a empresa alerta para um possível aumento da inadimplência, destacando “o elevado nível de desocupação e subutilização da mão de obra e a lenta recuperação da renda” como fatores que podem contribuir para a piora no índice. (mais…)

Bolsonaro e Guedes debatem criação de moeda comum com Argentina

Foto: Alan Santos/ PR

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes trataram, na noite desta quinta-feira (06/06), de um plano,  ainda em fase de discussão, para criar uma moeda única de uso entre Brasil e Argentina.

A comitiva de autoridades brasileiras esteve ontem com empresários em Buenos Aires. É a primeira viagem de Bolsonaro ao país vizinho como presidente desde a posse. O tema da criação da moeda já foi colocado em pauta junto ao ministro da Economia de Mauricio Macri e idealizador do plano, Nicolás Dujovne.

Desde a criação do bloco Mercosul, os países do grupo citam a possibilidade da criação de uma moeda comum, embora nenhuma iniciativa nesse sentido tenha sido concretizada por conta das diferenças de políticas cambiárias dos integrantes.

Redação: Metro1 | Fonte: Folha

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