Bolsas chinesas reabrem em queda após coronavírus

Bolsas chinesas reabrem em queda após coronavírus - economiaImagem Ilustrativa de Pexels por Pixabay

A bolsa de Xangai abriu em queda de 8,7% nesta segunda-feira, dia 03, no primeiro pregão desde 23 de janeiro e após o feriado do Ano Novo Lunar, prolongado pelo governo chinês devido à epidemia do novo coronavírus.

Durante os 10 dias de pausa, o número de mortos saltou de 25 para 361 e o número de casos, de 800 para 17 mil. A bolsa de Shenzhen também reabriu em queda de 9%, enquanto o índice da semi-autônoma Hong Kong, que retomou as operações em 29 de janeiro, operava em leve alta de 0,09% nesta segunda.

No mercado asiático, a bolsa de Tóquio, no Japão, que não chegou a interromper as operações, abriu em queda de 1,16%.

Metro1

Economia está preparada para crise do coronavírus, diz secretário

Economia está preparada para crise do coronavírus, diz secretário - economiaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O secretário de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Marcos Troyjo, avaliou, em um debate que participava sobre os rumos do Brasil, na sexta-feira, dia 31, no Rio de Janeiro, que a economia brasileira está preparada para enfrentar uma possível crise por conta dos efeitos da epidemia de coronavírus na China.

“Nós estamos acompanhando com bastante atenção, porque é natural que haja uma preocupação quanto aos rumos da economia mundial e queremos entender qual a dimensão dessa ameaça. No entanto, no Brasil a gente está bem preparado, nós temos diversificação das nossas exportações, da nossa corrente de comércio”, declarou Troyjo. Ele disse ter segurança de que as autoridades chinesas estão tomando todas as medidas cabíveis para que os impactos na atividade econômica sejam controlados e não seja um peso em escala global.

O secretário disse que o governo vem fazendo vários estudos sobre as possíveis consequências caso haja um alastramento do coronavírus no mundo. “Temos uma ideia bastante clara do que isso possa significar para a corrente de comércio brasileira. A própria força da economia brasileira mostra que temos condições de absorver algum choque negativo que venha de fora”. completou.

Metro1

Desemprego fica em 11% no último semestre de 2019

Desemprego fica em 11% no último semestre de 2019 - economiaFoto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Os últimos três meses do ano passado registraram uma taxa de desocupação de 11%, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada chegou a 11,6 milhões.

A taxa caiu 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Já em comparação com o mesmo período de 2018, a queda foi de 0,6 ponto percentual.

Já a população ocupada cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior e chegou a 94,6 milhões. Segundo a média anual, a população ocupada chegou a 93,4 milhões e ficou 2,0% acima da média de 2018.

Metro1

Bolsonaro amplia gastos com Defesa e corta Educação, Saúde e Segurança

Bolsonaro amplia gastos com Defesa e corta Educação, Saúde e Segurança - economiaFoto: Alan Santos/ PR

No primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro aumentou os gastos com investimentos e custeio da máquina para a área de Defesa e reduziu as despesas para a Educação, Saúde e Segurança.

De acordo com o resultado final das contas do governo federal, divulgado pelo Tesouro, houve um aumento real (acima da inflação) de 22,1% das despesas da Defesa em relação a 2018. De um ano para o outro, o crescimento foi de R$ 4,2 bilhões. Por outro lado, a queda foi de 16% nos gastos com Educação e 4,3% nas despesas com Saúde.

No caso da área de segurança, comandada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, a redução foi de 4,1%. Os dados se referem aos chamados gastos discricionários, como investimentos e despesas para o funcionamento da máquina pública, que podem ser cortados e direcionados de acordo com as prioridades. Já nos gastos obrigatórios, como salários e Previdência, o governo não pode intervir.

Metro1

Novo valor do salário mínimo começa a vigorar neste sábado, 01

Novo valor do salário mínimo começa a vigorar neste sábado, 01 - economiaImagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira, dia 30, a medida provisória (MP) que fixa, a partir de fevereiro deste ano, o salário mínimo em R$ 1.045. A mudança representa um aumento em relação ao reajuste proposto no final do ano, já que o índice oficial de inflação usado como referência para o aumento foi maior do que o esperado.

“O valor do salário mínimo até então vigente era de R$ 1.039,00 e fora calculado levando em conta a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC para o mês de dezembro de 2019. A alteração se mostra necessária para adequar o valor do salário mínimo à efetiva variação do INPC, divulgada em 10 de janeiro de 2020 pelo Banco Central. Assim o valor de R$ 1.045, que passará a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2020, manterá o real poder de compra do salário mínimo para o corrente ano”, informou o Planalto, em nota.

Segundo o governo, a nova MP será publicada na edição desta sexta-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU). Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos. (mais…)

Dívida pública federal alcança maior patamar da história

Dívida pública federal alcança maior patamar da história - economiaImagem Ilustrativa | Foto: Marcello Casal jr/ Agência Brasil

Dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (28) mostram que, em relação a 2018, a dívida pública federal cresceu 9,5% em 2019 e alcançou o maior patamar da história. Já a dívida externa cresceu 11,7%, alcançando a marca de R$ 165,68 bilhões. A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar despesas que ficam acima da arrecadação federal.

O número, no entanto, ficou dentro da margem planejada pela equipe econômica do governo para 2019. O Plano Anual de Financiamento (PAF), documento que agrega as diretrizes, metas e estratégias para o endividamento público, determinava que o valor poderia oscilar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões.

cerca de 18,68% da dívida tem prazo de vencimento para os próximos 12 meses. Já o prazo médio de vencimento da dívida está em 3,97 anos, uma queda em relação ao observado em 2018 (4,11 anos).

Bahia Noticias