Devido ao coronavírus, Banco Central dos Estados Unidos corta juros emergencialmente

O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (FED), decidiu nesta terça-feira, dia 03, em reunião extraordinária, reduzir os juros do país, devido aos riscos relacionados ao coronavírus na economia. Após a decisão, o principal índice da bolsa de valores do Brasil (B3), Ibovespa, opera em alta.

Em decisão unânime, o FED reduziu as taxas de juros em 0,5 ponto percentual para a faixa de 1% a 1,25%. “À luz desses riscos e em apoio ao cumprimento de suas metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a meta”, diz o comunicado divulgado pelo FED.

O comitê “está monitorando de perto os desenvolvimentos e suas implicações para as perspectivas econômicas e usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”, acrescentou.

Metro1

Bandeira tarifária de março será verde, aponta Aneel

A bandeira tarifária no mês de março vai permanecer verde, sem custo para os consumidores, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês.

De acordo com a Aneel, a previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico.

O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O sistema funciona a partir das cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

Correio

Bolsonaro anuncia venda de 35 imóveis da União

Bolsonaro anuncia venda de 35 imóveis da União - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal autorizou a venda de 35 imóveis de propriedade da União em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A autorização por parte do presidente Jair Bolsonaro ocorreu na segunda-feira, dia 02, conforme ele mesmo anunciou em seu perfil no Twitter. De acordo com a publicação, foi determinado que a Secretaria de Patrimônio Nacional, vinculada ao Ministério da Economia, coloque em leilão não apenas oito imóveis, mas 35.

“O objetivo é acabar com o abandono deixado por governos anteriores e reduzir a monstruosa dívida pública”, disse o presidente. Pelas regras, os imóveis serão vendidos por meio de concorrência pública. Do total de bens anunciados, 30 são terrenos localizados em Campo Grande, que variam de 416 a 480 metros quadrados. Outros três imóveis, sendo dois prédios e um terreno, estão em João Pessoa.

Também foram incluídos para venda um prédio no município de Cachoeiro do Itapemirim (ES) e um casa na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin (RJ). A expectativa do governo federal é arrecadar até R$ 7 milhões com os leilões. Na sexta-feira última, 28 de fevereiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, havia afirmado, também via Twitter, que um total de 612 imóveis confiscados do tráfico de drogas deverão ser leiloados. Os espaços envolvem apartamentos, sítios, fazendas, galpões, chácaras e terrenos em diferentes regiões do país.

Bahia.Ba

Feirão Limpa Nome da Serasa segue até 31 de março

Feirão Limpa Nome da Serasa segue até 31 de março - economiaImagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay

O Feirão Limpa Nome da Serasa começou nesta quinta-feira, dia 27, e segue até o dia 31 de março em Salvador. O serviço permite que o consumidor que tem pagamentos em atraso negocie sua dívida diretamente com a empresa credora, desde que ela esteja participando do evento.

Os consumidores também podem negociar dívidas atrasadas ou negativadas, através do site do Feirão Limpa Nome, com 98% de desconto.

Para quem fizer o pagamento à vista, o feirão online vai sortear dois jantares com a cantora Daniela Mercury em Salvador, com tudo pago pela empresa e direito a um acompanhante. (mais…)

Coronavírus impede aplicação de multa por descumprimento de contratos

Especialistas indicam que as empresas brasileiras não poderão cobrar multas por descumprimento de contratos de fornecimento por empresas chinesas em decorrência do coronavírus. Segundo advogados especialistas em contratos, a doença pode ser caracterizada como “força maior” e afasta penalidades. Eventos classificados como “força maior” não podem ser controlados pelas partes.

O valor da multa é determinado pelo preço das mercadorias que não foram entregues no prazo pelo fornecedor e não extrapola 20%. De acordo com o Valor Econômico, ainda que afete uma cadeia inteira de suprimentos – mesmo quem não tem relação direta com os chineses -, cada um terá que arcar com o próprio prejuízo. Os escritórios de advocacia estão recebendo consultas de empresas brasileiras que importam insumos da China ou comercializam mercadorias chinesas no mercado brasileiro.

Empresas chinesas já afirmaram que ficarão paradas por conta da doença e que haverá impacto na produção. Assim, não irão cumprir prazos de entrega. Ainda que não haja cláusula com a informação de que “força maior” é excludente de ilicitude, a lei brasileira protege nesses casos. “As paralisações geradas pelo coronavírus estão além do controle do fornecedor chinês, afetam a cadeia inteira e há uma comoção internacional. Assim, é possível provar que o prejuízo não foi causado por má-fé ou culpa do fornecedor”, diz a advogada Vera Kanas. (mais…)

Reforma administrativa vai revisar salários e número de carreiras

Reforma administrativa vai revisar salários e número de carreiras - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Prevista para ser enviada ao Congresso Nacional nesta semana, segundo o presidente Jair Bolsonaro, a reforma administrativa pretende mudar os direitos dos futuros servidores federais. As propostas ainda não foram detalhadas, mas os pontos adiantados pelo governo nos últimos meses incluem a revisão dos salários iniciais, a redução no número de carreiras e o aumento no prazo para o servidor atingir a estabilidade.

Segundo Bolsonaro, as mudanças não afetarão os servidores atuais. Apenas quem tomar posse depois da promulgação da reforma seria atingido. Uma das alterações mais importantes diz respeito à estabilidade dos futuros funcionários. Inicialmente, o governo pretendia esticar, de três para dez anos, o prazo para o empregado público conquistar a estabilidade. Há duas semanas, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que a versão mais recente do texto deve definir um tempo variável, de cinco a oito anos, de acordo com cada carreira.

A estabilidade seria conquistada mediante uma avaliação de desempenho. Quem não cumprir os requisitos mínimos não ficaria no cargo antes do prazo mínimo. O governo ainda não explicou se o servidor público terá direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) enquanto não atingir a estabilidade. Atualmente, os servidores públicos não recebem o fundo em hipótese alguma.

Agência Brasil