6 orientações de planejamento financeiro para colocar em prática durante a crise

6 orientações de planejamento financeiro para colocar em prática durante a crise - economiaImagem de fernando zhiminaicela por Pixabay

A crise chegou com a pandemia do novo coronavírus e a dificuldade em lidar com as finanças e incertezas alcançou a população. A educação financeira nunca se mostrou tão importante, e com ela, a capacidade de realizar um planejamento financeiro também. No entanto, mais do que pensar no que não foi feito ou planejado antes da crise e suas consequências, como reduções de salário e necessidade de reajustes nas contas, é preciso saber o que fazer agora.

A Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros preparou seis orientações de planejamento financeiro elencadas pelos profissionais certificados para enfrentar a crise:

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Agora, é preciso saber o quanto está sendo gasto para tentar equilibrar o orçamento. Anote todas as despesas e veja o que pode ser reduzido, economizado, eliminado ou postergado. O controle realista da saída do dinheiro é vital para preservar reservas, e até mesmo tentar aumentá-las, e também para não se endividar. Foque no que é prioridade! (mais…)

Caixa começa a pagar segunda parcela do Auxílio Emergencial nesta segunda, 18

Caixa começa a pagar segunda parcela do Auxílio Emergencial nesta segunda, 18 - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Caixa começa a pagar nesta segunda-feira, dia 18, a segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600. Este calendário, no entanto, só vale para quem recebeu a primeira quantia até o dia 30 de abril.

Os beneficiários do Bolsa Família cujo NIS terminam em 1 serão os primeiros a receber. Nesta terça-feira, dia 19, aqueles que tiverem o NIS terminado em 2 terão o dinheiro depositado.

Já os trabalhadores que estão no Cadastro Único ou que se inscreveram para receber o Auxílio Emergencial por meio do site ou aplicativo, só começam a receber na quarta-feira, dia 20. Para quem recebeu a primeira parcela depois do dia 30 de abril, o governo ainda não divulgou as datas de pagamento da segunda quantia.

Metro1

Covid-19: País verifica retração média de 11% no consumo de energia elétrica durante isolamento social

Covid-19: País verifica retração média de 11% no consumo de energia elétrica durante isolamento social - economiaImagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay

O consumo de energia elétrica no país apresentou retração de 11% após a adoção de medidas de isolamento social para combate à Covid-19, de acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O percentual considera a média do Sistema Interligado Nacional (SIN) no período entre 21 de março e 08 de maio deste ano com a mesma base de comparação em 2019. Nesse recorte, o mercado regulado teve queda de 11%, enquanto o mercado livre recuou 12%. A redução é um pouco menor no ambiente regulado por causa da continuidade do consumo da classe residencial.

Quando se compara a média entre as três primeiras semanas de março, antes do início das medidas restritivas, com a média do período após o começo do distanciamento social, a demanda por eletricidade recuou 15%, sendo 14% no mercado regulado e 19% no mercado livre. (mais…)

Segunda parcela do auxílio ficará restrita para transferências até dia do saque

Segunda parcela do auxílio ficará restrita para transferências até dia do saque - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Uma nova portaria, publicada pelo governo federal no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 15, definiu que o dinheiro do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial não poderá ser transferido para outras contas até que chegue a data da liberação para os saques. A portaria também definiu o novo calendário de pagamento do benefício.

Segundo as novas regras, os trabalhadores que recebem o auxílio pela poupança digital poderão movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa TEM. Os recursos depositados nesta segunda parcela agora “estarão disponíveis apenas para o pagamento de contas, de boletos e para realização de compras por meio de cartão de débito virtual.”

No pagamento da primeira parcela, a Caixa Econômica informou que, por meio desse aplicativo, os trabalhadores poderiam efetuar transferências ilimitadas entre contas da Caixa ou realizar gratuitamente até três transferências para outros bancos a cada mês, pelos próximos 90 dias. Além disso, poderiam pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras. A liberação da transferência e do saque do dinheiro será no dia 30 de maio.

Bahia.Ba

Com nova lei, veja quem tem direito ao auxílio emergencial de R$ 600 reais

Com nova lei, veja quem tem direito ao auxílio emergencial de R$ 600 reais - economiaFoto: Leonardo Sá/ Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou – com vetos a diversas categorias – a lei que amplia a lista dos que terão direito ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 15.

De acordo com o governo, a possibilidade de pagar o benefício para alguns grupos poderia ferir o princípio da isonomia, já que nem todas as categorias seriam beneficiadas. Também haveria a criação de despesas que o governo diz não ter como pagar. Além das categorias de trabalhadores vetadas, chama a atenção o fato de a lei tirar o direito do acúmulo de quem também recebe o Bolsa Família.

Desde o início da validação do pagamento do auxílio emergencial, essas pessoas podiam receber os dois benefícios. Com a mudança, teriam que escolher o valor mais alto. Os vetos ainda podem ser derrubados pelo Congresso. O governo admite a possibilidade de perder um ou outro, mas julga crucial que os vetos que impedem a ampliação das categorias beneficiárias sejam mantidos. (mais…)

Auxílio emergencial é caro para se tornar permanente, diz Mansueto

Auxílio emergencial é caro para se tornar permanente, diz Mansueto - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O auxílio emergencial, embora necessário neste momento, é um programa muito caro, afirmou nesta quinta-feira, dia 14, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.

“O que a gente tem que tornar permanente são políticas voltadas para as pessoas de baixa renda, como o Bolsa Família. O Bolsa Família é um programa que tem mais de 15 anos e sempre foi bem avaliado, é um programa que custa R$ 30 bilhões por ano, é um programa muito barato”, disse, ao responder a um questionamento de parlamentar se o auxílio emergencial poderá ser permanente. Segundo Mansueto Almeida, a solução para o problema da informalidade está relacionada a questões como carga tributária e educação profissionalizante.

“Temos que combater o que leva ao aumento da informalidade. Às vezes, é a carga tributária; às vezes, é um sistema tributário complexo, em que o dono de uma mercearia, o dono de uma oficina pequena não consegue nem preencher o papel para pagar imposto; às vezes, é falta de treinamento para aquele trabalhador que tem baixa escolaridade e não consegue um emprego na economia formal”, disse.

Metro1