Mickey Mouse aparece como assassino em filme, após obra cair em domínio público

Foto: Reprodução/ Vídeo

O personagem mais marcante da Disney caiu em domínio público e será explorado em um filme de terror onde desempenha um papel bem diferente daquele que o consagrou. “Mickey’s Mouse Trap”, longa dirigido por Jamie Bailey, teve seu primeiro trailer divulgado nesta segunda-feira, dia 1°, quando venceram os 95 anos que delimitam a vigência dos direitos autorais sobre uma obra desse tipo nos Estados Unidos. A presteza no lançamento indica que o material já estava pronto, só aguardando a chance de pongar na fama da criação de Walt Disney.

No filme, a trama é a seguinte: “É o aniversário de 21 anos de Alex, mas ela está presa no fliperama no turno da noite, então seus amigos decidem surpreendê-la, mas um assassino mascarado vestido como Mickey Mouse decide jogar um jogo próprio com eles, ao qual ela deve sobreviver”, diz a sinopse.

No trailer, o rato assassino aparece usando uma camisa de hóquei, atacando e perseguindo pessoas. As referências misturam “Friday Nights at Freddy’s” e a franquia super conhecida “Pânico”. A produção será estrelada por Sophie McIntosh, Callum Sywyk, Allegra Nocita, Ben Harris, Damir Kovic, Mackenzie Mills, Nick Biskupek e Simon Phillips. Ainda não há data de lançamento confirmada.

Metro1

Walt Disney perde exclusividade sobre o Mickey Mouse em 2024

Imagem de 3282700 por Pixabay

O desenho do Mickey Mouse deixa de ser exclusividade da Walt Disney Company em 2024. De acordo com a legislação americana, uma obra perde a proteção dos direitos autorais depois de 95 anos de sua criação. Na verdade, a lei foi modificada em 1995, quando o prazo era de 70 anos.

Em 2022, o senador republicano Josh Hawley, do Missouri, ameaçou mudar a lei para antecipar o fim dos direitos da Disney sobre o Mickey. Hawley apresentou um texto que limitaria a proteção a 56 anos, tornando a lei retroativa.

Porém, prestem muita atenção: Não será toda versão da mascote da Disney que poderá ser usada com liberdade. Somente o Mickey do desenho “Streamboat Willie”, de 1928, cai em domínio público. Essa primeira versão do Mickey ainda apresenta o personagem em preto e branco e sem voz. As demais versões de Mickey ainda serão uma exclusividade da marca Disney, não podendo ser alteradas. No Brasil, propriedades intelectuais deixam de ter restrições de uso depois de 70 anos desde a concepção da obra.

Metro1

Senado recria cota para filmes nacionais em cinemas até 2033

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O Senado aprovou nesta terça-feira, dia 19, o projeto de lei que recria a cota de exibição de filmes brasileiros até 2033, a chamada “cota de tela”. Com isso, salas de cinema e espaços de exibição comercial são obrigados a veicular longas-metragens nacionais, com base no número de sessões e quantidade de títulos. A proposta segue para sanção presidencial.

A cota tinha terminado em 2021, após ficar em vigor por 20 anos como previa a Medida Provisória (MP) 2.228-1/2001. Pelo projeto, cabe ao Poder Executivo definir, anualmente, a quantidade mínima de sessões e obras a serem exibidas, levando em conta diversidade, cultura nacional e universalização de acesso. Para isso, serão consultadas representantes dos produtores de cinema, distribuidores e exibidores, além da Agência Nacional de Cinema (Ancine).

Quem desobedecer a norma sofrerá advertência ou pagamento de multa, referente a 5% da receita bruta média diária do cinema multiplicada pelas sessões onde ocorreu o descumprimento. O relator do projeto, senador Humberto Costa (PT-PE), a cota serve para apoiar a produção cinematográfica nacional, proporcionando o acesso aos brasileiros. Neste mês, os senadores aprovaram prorrogação da cota obrigatória para produções brasileiras na TV paga até 2038. O projeto seguiu para sanção presidencial.

Agência Senado

Retratos Fantasmas é escolhido para representar o Brasil no Oscar

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A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou nesta terça-feira, dia 12, o filme Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, como o representante do Brasil na disputa por uma vaga ao Oscar de melhor filme internacional no Oscar 2024.

O filme escolhido concorria com outros cinco, que haviam sido pré-selecionados pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais entre 28 longas brasileiros. Também estavam competindo por uma vaga os filmes Estranho Caminho, de Guto Parente; Noites Alienígenas, de Sergio Carvalho; Nosso Sonho – A Historia De Claudinho E Buchecha, de Eduardo Albergaria; Pedágio, de Carolina Markowicz; e Urubus, de Claudio Borrelli.

“Foi uma reunião democrática, representativa em uma comissão ampla. A diversidade e qualidade dos filmes nos levou a três horas de debate até chegarmos ao título escolhido”, disse Ilda Santiago, presidente da comissão de seleção, por meio de nota. (mais…)

Ministra defende volta da cota para filmes brasileiros

Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu neste sábado, dia 12, a importância do restabelecimento da chamada Cota de Tela. Criado em 2001, o mecanismo busca promover a produção audiovisual brasileira, obrigando os cinemas comerciais de todo o país a destinarem parte de sua programação à exibição de filmes nacionais.

“O projeto sobre Cotas de Telas está no Senado. Na próxima semana, ele deve ir à votação e queremos dar boas notícias”, disse a ministra, durante a cerimônia de abertura do 51º Festival de Cinema de Gramado, realizada esta manhã, na cidade turística da Serra Gaúcha, a cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre.

Embora tenha sido criada por meio de uma Medida Provisória (MP nº 2.228) de 2001, a Cota de Tela tem origem em iniciativas adotadas ainda nos anos 1930, quando o governo brasileiro publicou um primeiro decreto de proteção do cinema brasileiro – tomando como exemplo iniciativas semelhantes de outros países. (mais…)

Curta-metragem de diretor de Salvador será exibido no Festival de Cannes: ‘feito com recursos próprios’

Cena do curta-metragem "Camaleoa" | Foto: Camaleoa Filmes

Na infância, o diretor e roteirista de Salvador, Eduardo Tosta, assistia as premiações voltadas ao cinema pela televisão, agora, aos 24 anos, ele acompanha de perto um dos principais festivais de cinema do mundo, com direito à exibição de uma obra própria: o curta-metragem “Camaleoa”.

O filme, que será exibido no 76º Festival de Cannes, na França, na quarta-feira, dia 24, foi selecionado para o Short Film Corner, um segmento não competitivo do festival, em que os curtas podem ser assistidos por possíveis compradores.

“É muita emoção e euforia. Desde pequeno eu passava madrugadas acompanhado temporadas de premiações e parece que há um distanciamento muito grande entre aos artistas da TV e você. Como um sonho distante”, afirmou Eduardo.

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