Reclamações contra companhias aéreas crescem 60% em site do governo

Image by Stela Di from Pixabay

A plataforma “consumidor.gov”, do governo federal, registrou aumento de mais de 60% de reclamações de pessoas com problemas para cancelar, remarcar ou conseguir um reembolso de passagens áreas em dezembro de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo dados monitorados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), após o mês de outubro, houve um crescimento substancial do número de registros sobre problemas com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de companhias aéreas e falta de atendimento adequado, especialmente para a remarcação de voos.

Um ranking divulgado pelo site AirlineRatings na última terça-feira, dia 04, elegeu a companhia aérea australiana Qantas a mais segura para voar em 2021. O site avalia a segurança de 385 empresas de todo o mundo. Não há empresa brasileira na lista.

Metro1

Rock in Rio é adiado para setembro de 2022

Arquivo 2015 | Editado | Crédito: Gabriel Santos/ Riotur/ Fotos Públicas

O Rock in Rio, um dos principais festivais de música do mundo, adiou sua próxima edição, marcada para setembro e outubro deste ano, para setembro de 2022. O adiamento foi provocado pela pandemia de covid-19.

“O Rock in Rio mobiliza pessoas dentro e fora da Cidade do Rock. Recebemos turistas de absolutamente todos os estados, além do Distrito Federal, e também de mais de 70 países. São 28 mil pessoas trabalhando para levar festa e alegria para as 700 mil pessoas que nos visitam. Vamos preservar vidas neste momento. Em setembro de 2022, estaremos juntos de novo e prontos para o melhor Rock in Rio de todos os tempos, quando vamos celebrar a paz e a vida”, informou o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, em nota publicada no site do evento.

A próxima edição do festival será realizada nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022. Segundo os organizadores, as negociações com as atrações estão em andamento e algumas já devem ser anunciadas no primeiro semestre deste ano.

Agência Brasil

Apenas 10 países estão aceitando voos diretos do Brasil durante pandemia

Imagem de David Mark do Pixabay

Ocupando o posto de terceira nação com mais infectados e a segunda com mais mortos no mundo, o Brasil está praticamente isolado na comunidade internacional, já que poucos países aceitam voos com origem em aeroportos brasileiros.

Segundo o mapa interativo organizado pelo site de viagens Skyscanner, apenas 10 países estão aceitando voos diretos do Brasil. Outros 215 países estão recebendo voos de emergência e com restrições moderadas, ou restrições fortes e fechamento total para a chegada dos brasileiros.

O motivo é a escalada de casos e mortes no Brasil, que passa por uma segunda onda devastadora. Veja os países que aceitam voos do Brasil: (mais…)

Brasil fica em 1º lugar, entre 28 países, em ranking dos que mais sentem solidão

Imagem de Grégory ROOSE do Pixabay

A solidão tem sido um sentimento recorrente para metade da população do Brasil. De acordo com o levantamento Perceptions of the Impact of Covid-19, realizado pela Ipsos com pessoas de 28 países – sendo mil brasileiros –, 50% dos respondentes locais afirmam se sentir solitários. Dentre todas as nações, é o maior índice. Em segundo lugar, estão os turcos (46%) e, em terceiro, os indianos (43%). A média global é de 33%. Na contramão do Brasil, os respondentes da Holanda (15%), do Japão (16%) e da Polônia (23%) são os que menos se sentem sós.

A sensação de solidão aumentou no último semestre, segundo 52% dos brasileiros. Já na média de todos os países, 41% das pessoas disseram que se tornaram mais solitárias nos últimos 6 meses. Para 43% dos respondentes no Brasil, o último semestre gerou impacto negativo em sua saúde mental. Por outro lado, 1 em cada 5 (21%) declarou que o impacto foi positivo.

Globalmente, considerando todos os participantes da pesquisa, 40% relataram impacto negativo dos últimos 6 meses no bem-estar mental e 22% relataram um impacto positivo. Os países com maior impacto positivo foram Peru (47%), México (44%) e Índia (42%). Já Canadá (54%), Reino Unido (53%) e Hungria (52%) tiveram maior impacto negativo. (mais…)

O Brasil precisa da Química e a Química precisa do Brasil, diz Sistema CFQ/CRQs após medida provisória

Arte: Divulgação

É com grande apreensão que o Sistema CFQ/CRQs, composto pelo Conselho Federal de Química (CFQ) e por 21 Conselhos Regionais de Química, observa o desencadeamento das consequências nocivas ao país trazidas pela medida provisória n.º 1.034/2021 – proposta do governo federal que extingue o Regime Especial da Indústria Química (REIQ). Àqueles menos familiarizados, o REIQ existe desde 2013 e se trata de medida de desoneração de PIS/COFINS sobre a indústria química de 1ª e 2ª gerações, responsável pela produção de matérias-primas para os demais elos da cadeia produtiva.

Nos custa conceber que medida tão predatória à Química no Brasil possa ser posta em marcha em momento tão sensível do país. O desenvolvimento da Química tem sido um dos pilares da proteção da população e da mitigação dos riscos de contágio pela Covid-19 e o enfraquecimento do setor vem na contramão do bom senso. Ainda que medidas direcionadas, paliativas, tenham sido incluídas para mitigar o impacto direto sobre a indústria química relacionada ao combate ao novo coronavírus, o prejuízo ocorrerá.

Destaque-se que o REIQ nem de longe se trata de privilégio do setor químico. Em qualquer país desenvolvido a indústria química é vista como estratégica. O mercado da produção de produtos químicos demanda escala global e disposição em gerar as condições competitivas mínimas que viabilizem a fabricação nacional. O Brasil exporta químicos e absolutamente não é viável onerar a produção nacional de tributos em nível muito superior ao praticado nos principais concorrentes – distorção essa que vinha sendo mitigada pelo REIQ. (mais…)

Artigo – Privatizações à vista?

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Por Pollyanna Rodrigues Gondin – Doutora em Economia e Políticas Públicas

Mesmo antes das eleições presidenciais no Brasil, o debate sobre a importância da privatização das estatais já era um tema bastante explorado. Entretanto, na última semana, essa temática ganhou novamente destaque na mídia diante da intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobrás. Desde então, a população brasileira vem se perguntando quais os impactos que, essa intervenção, pode causar? E de fato, o país inicia um processo de privatização das suas estatais?

Primeiro, vamos entender, resumidamente, a polêmica por trás da ação na Petrobrás e depois, passaremos para uma análise dos seus possíveis impactos e do processo de privatização. Diante do anúncio, promovido pela estatal, sobre a nova alta do preço do diesel e da gasolina promovidos pela valorização do petróleo, Jair Bolsonaro, anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o cargo de presidente da empresa em substituição a Roberto Castello Branco. Essa ação foi vista de modo negativo pela população e também pelo mercado.

Em termos financeiros, a Petrobrás perdeu cerca de R$28 bilhões em valor de mercado no dia 19 de fevereiro e R$74 bilhões no dia 22 de fevereiro. Esses valores são expressivos e no montante as perdas já ultrapassam R$102 bilhões. Soma-se a isso, as perdas no mercado de ações, em que os papéis preferenciais da empresa, caíram 21,5% e as ações ordinárias, 20,5%. (mais…)