ARTIGO: Quais os desafios de um fotógrafo e do mercado da fotografia durante a pandemia

ARTIGO: Quais os desafios de um fotógrafo e do mercado da fotografia durante a pandemia - artigosImage by Mabel Amber from Pixabay

Por Roberta Montagnini (fotógrafa)

A pandemia do novo coronavírus tem causado imensos transtornos para profissionais de todos os setores da economia. Determinadas atividades que dependem de contato presencial se encontram totalmente paralisadas neste período, levando muitos profissionais liberais a situações de emergência muito além da crise sanitária e da covid-19.

A fotógrafa Roberta Montagnini, referência na Europa e nas Américas no segmento fine art, conta as mudanças e situações enfrentadas pelos profissionais da sua área durante a pandemia da covid-19:

“Estar vivo, estar saudável e estar seguro são prioridades e as coisas mais importantes no momento. Claro, a parte financeira também foi afetada, e muito, com a paralisação dos trabalhos, mas preservar a vida e a saúde está em primeiro lugar. Nossa atividade profissional demanda estarmos fisicamente com o cliente e enquanto durar a pandemia precisamos manter todas as medidas de segurança, uso de máscara e distância de pelo menos 2m do cliente e evitar o máximo de contato físico.”

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Reforma Tributária: produtos vão ficar mais caro se aprovada a unificação de PIS/Cofins

Reforma Tributária: produtos vão ficar mais caro se aprovada a unificação de PIS/Cofins - direito, artigosImagem de fernando zhiminaicela por Pixabay

Por Kristian Pscheitd (advogado)

A primeira parte da proposta da Reforma Tributária do Governo de Jair Bolsonaro foi enviada ao Congresso nesta terça-feira, 21 de julho, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e já está levantando polêmica, porque pode resultar no aumento dos preços dos produtos. A proposta prevê a Unificação do PIS e do Cofins (incidente sobre a receita, folha de salários e importação), criando o IVA – Imposto sobre Valor Agregado.

“A unificação da PIS/COFINS com alíquota de 12% vai resultar em aumento geral da tributação das empresas. Setores que não têm gastos com insumos terão um forte aumento na carga tributária”, alerta o Dr Kristian Pscheitd, advogado e sócio do escritório Costa Marfori, especialista de relações de consumo e autor do livro “Sistema Tributário Nacional”.

O PIS/Cofins são dois dos tributos que mais geram discussões judiciais, muitas em favor do contribuinte, porque a lei até agora vigente cria inúmeras dúvidas. Atualmente, o recolhimento do PIS/Cofins ocorre em dois regimes diferentes; no cumulativo, com alíquota menor de 0,65% para o PIS e 3% para a Cofins. Já no regime não cumulativo, as alíquotas são de 1,65% para o PIS de 1,65% e 7,6% para a Cofins O valor da tributação vai se somando ao longo da cadeia de produção. (mais…)

ARTIGO: Como reconhecer os diferentes perfis dos pais e acertar no presente

ARTIGO: Como reconhecer os diferentes perfis dos pais e acertar no presente - artigosImagem Ilustrativa de Pexels por Pixabay

Por Karina Collenghi (especialista em NeedScope)

Com a proximidade do Dia dos Pais, celebrado em 9 de agosto deste ano, várias marcas estão trabalhando em sua comunicação para esta celebração. No entanto, nesse processo, elas devem lembrar a importância de não cair em clichês, se diferenciar e falar sobre cada tipo de pai para ser mais eficiente. Afinal, os filhos precisam reconhecer qual é o presente mais adequado na hora de fazer as compras.

Para ajudar as marcas a entender melhor com quem elas estão falando, o time de Estratégia de Marca da América Latina da Kantar, uma das maiores empresas de pesquisa do mundo, fez uma análise sobre as mudanças de paradigmas culturais em torno do Dia dos Pais. Essa análise levou em consideração uma abordagem das necessidades humanas universais ligadas às emoções do consumidor, considerando a evolução do papel dos pais.

“O centro do conceito de paternidade continua sendo a Autoridade. No entanto, esse significado se traduz em emoções específicas que abrangem desde Aventura à Proteção e Companhia à Supremacia”, diz Karina Collenghi, especialista em NeedScope.

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ARTIGO: Em tempos de pandemia, falar bem pode fazer a diferença nas redes sociais

ARTIGO: Em tempos de pandemia, falar bem pode fazer a diferença nas redes sociais - artigosImage by GraphicMama-team from Pixabay

Por Júlio Cezar Bernardelli (mestre em Tecnologia e Sociedade)

Falar é natural do ser humano. A comunicação está presente em todos os momentos de nossas vidas. Desde crianças, somos estimulados a falar (fala, “mamãe”) e a nos comunicar por gestos (“dá tchau pra vovó”) e expressões corporais (“dança pro vovô ver”). Fazemos teatro na escola, e vamos ser francos, não são peças da Broadway, mas nos divertimos muito. Escrevemos redações, que dificilmente virarão Best-sellers, mas nos orgulhamos delas.

Crescemos e vamos ao mercado de trabalho onde precisamos nos comunicar com nossos pares, clientes, fornecedores, concorrentes e todos os stakeholders relacionados a nossa profissão e a nossa empresa. Valorizamos o olho no olho, isso gera confiança. Mas, e quando isso não é mais possível?

Passamos por um momento delicado da nossa sociedade mundial, a ordem agora é home office, e falar de oratória parece desnecessário, mas isso é um ledo engano. Nesse momento de pandemia e isolamento social, mais do que nunca, precisamos saber nos comunicar de forma objetiva e assertiva. (mais…)

ARTIGO: Investimento em renda mínima e criação de empregos

ARTIGO: Investimento em renda mínima e criação de empregos - artigosImagem de fernando zhiminaicela por Pixabay

Por Francisco Sant’Anna (auditor)

Muitos desafios apresentaram-se à sociedade diante da severa crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Assim, ganha urgência a agenda de reformas reestruturantes, necessárias para enfrentar os problemas atuais e os que se acumulam para o futuro. O estímulo ao emprego e o financiamento de um programa amplo de renda básica são questões inadiáveis.

No mercado de trabalho, a pandemia escancarou a realidade. Temos 46,6 milhões de empregados formais, sendo 8,8 milhões de estatutários (RAIS-2018). Por outro lado, cerca de 64 milhões de brasileiros (desempregados, informais, autônomos e microempreendedores) acessaram o auxílio emergencial de 600 reais por três meses. Com isso, ficou evidente a disfuncionalidade alarmante na área laboral, que precisa ser enfrentada.

É certo que o País tem avançado na modernização de sua legislação trabalhista nos últimos anos, proporcionando mais flexibilidade e segurança jurídica a quem emprega, sem descuidar da proteção aos funcionários. Porém, seguem elevadíssimos os encargos previdenciários pagos pelas empresas sobre a folha, de 20%, significando custo superior a R$ 250 bilhões por ano. Isso inviabiliza a criação de milhões de postos de trabalho, fundamentais para o desenvolvimento. Caso não houver mudança expressiva, o quadro poderá agravar-se, considerando-se, ainda, o chamado desemprego tecnológico, mais incisivo sobre os trabalhadores menos qualificados. (mais…)