Artigo – Estamos preparados para uma vacinação em massa?

Artigo - Estamos preparados para uma vacinação em massa? - saude, noticias, artigosImage ilustrativa by Gerhard G. from Pixabay

Por Benisio Ferreira, Cristiano Caveião e Vinícius Bednarczuk

A atual situação desestabiliza dia após dia nossa paciência, à espera daquilo que promete acabar com as mortes, internações, perdas econômicas e com o distanciamento entre amigos e familiares: a vacina. Se é nossa solução, por que não temos uma vacina? Vamos organizar o texto como se fosse um bate papo entre amigos, o que acreditamos facilitar o entendimento. Em tempos duros como esse, uma conversa educada e agradável é bem melhor que textos pesados.

O Reino Unido já começou a vacinação, por que não podemos fazer isso também de forma rápida?

A vacina que está sendo utilizada de forma emergencial, isto é, sem a finalização, ainda em desenvolvimento, ela é produzida com uma tecnologia que exige um armazenamento muito específico (temperatura a partir de 70°C negativos). O Reino Unido é menor que o Brasil, possui população menor que a nossa, está perto do principal local de fabricação e tem estrutura para recebe-la e armazená-la de forma segura, em diferentes partes de seu território. O Brasil é imenso, com temperaturas e distâncias que servem de obstáculo para o armazenamento correto, além de não possuir um número suficiente de ultrafreezeres para guarda-las. Temos estrutura e experiência para logística e armazenamento de vacinas que exigem temperaturas de refrigeração (entre 4°C e 8°C). (mais…)

Artigo – Mais de 181 mil mortes por Covid no Brasil. As pessoas tem feito a sua parte?

Artigo - Mais de 181 mil mortes por Covid no Brasil. As pessoas tem feito a sua parte? - artigosImage by Alexey Hulsov from Pixabay

O que a Pandemia da Covid-19 tem ensinado a humanidade? As pessoas tem aprendido a ser mais solidárias? Tem refletido sobre o valor da vida? Tem se preocupado consigo mesmo e com o próximo?

Durante as campanhas políticas se incutiu na sociedade a ” ideia ” de que tudo estava normal e o povo aderiu indo às ruas, se aglomerando e desrespeitando o uso de máscaras. O perigo com a contaminação tinha cessado? As pessoas tinham consciência que não, mas preferiram se arriscar.

Qual o resultado disso tudo? O número de infectados aumentou, resultando em hospitais cheios e leitos de UTI sem vagas. Infelizmente muitos acabaram pagando por causa da irresponsabilidade de outros. Essa irresponsabilidade fez chegar ao Brasil a nova onda da Covid-19.

Segundo Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil está vivendo, assim como os Estados Unidos e a Europa, uma 2ª onda de contágios. Alves, que vem acompanhando há oito meses os dados da pandemia brasileira, faz tal afirmação com base na evolução da taxa de reprodução (Rt) do coronavírus no país. (G1). (mais…)

Artigo – Como ser tolerante e flexível para ter uma vida saudável

Artigo - Como ser tolerante e flexível para ter uma vida saudável - saude, artigosNa foto, Dr. Jorge Soares | Divulgação

Por Dr. Jorge Soares – Psicanalista 

A tolerância e a flexibilidade são dois desafios importantes que fazem parte do ser humano. Quando a gente tem tolerância a gente respeita as pessoas, e quando a gente tem flexibilidade a gente entende e freia os nossos impulsos ao lidar com o próximo.

Nesse momento de pandemia em que as coisas estão acontecendo muito rápido, algumas pessoas estão intolerantes e outras não estão tendo flexibilidade. Por isso, é necessário ponderar o que vamos falar, porque uma pessoa não está no mesmo nível da outra, por exemplo, existe ser humano que se você for falar qualquer coisa entra em depressão.

O vírus está matando muita gente, mas muitas pessoas tem o vírus, sobrevivem e continuam tendo o mesmo comportamento de antes, são pessoas intolerantes, pessoas sem respeito e sem flexibilidade. Não é preciso nenhum pensamento profético para compreender esse momento, é necessário entender que a base de tudo isso é o amor, amar em abundancia as pessoas e criar empatia com elas. Eu sei que é difícil, até porque a teoria é muito bonita, mas na pratica é diferente. Entretanto, nós estamos no planeta terra para mudar e para que isso aconteça é necessário que a gente mude.

Parece que esse vírus veio pra matar parte dos habitantes desse planeta, mas nós somos resistentes e temos Deus como fundamento pra nossa vida, é Ele que está nos dando força e tocando no coração dos cientistas para que possam produzir a vacina em tempo hábil.

Diante disso, o (a) leitor (a) do Tribuna do Recôncavo passa a entender que é preciso mudar de vida e criar empatia com as pessoas com quem fala e com quem convive. A tolerância na família, no trabalho e na convivência social é fundamental para ter uma vida saldável. Então, precisamos frear nossos impulsos, repensar valores e repensar a nossa estada aqui na terra, se auto perguntando: o que eu mudei com a Covid-19? Por fim, é preciso compreender que tudo que acontece nesse planeta é para que a gente mude e comece partir para o processo de evolução.

Sobre o autor: Dr. Jorge Soares é Psicanalista, Neuropedagogo, Psicopedagogo e Terapeuta de Regressão.

Redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

ARTIGO – Consumidor deve ficar atento a reajustes de planos de saúde em 2021

ARTIGO - Consumidor deve ficar atento a reajustes de planos de saúde em 2021 - direito, artigosImage by Firmbee from Pixabay

Por Leandro Caldeira Nava 

Em razão da pandemia de coronavírus, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão dos reajustes dos planos de saúde, em agosto de 2020, com duração até dezembro. Em janeiro de 2021, no entanto, mesmo com a pandemia ainda em curso e a economia se recuperando, os usuários terão que começar a arcar com os reajustes que ficaram represados.

O índice máximo, autorizado pela ANS e que vale para planos individuais regulamentados (contratados a partir de 2/01/1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98), é de 8,14% e deverá ser recomposto em 12 parcelas, mediante informação descritiva nos boletos de cobrança. Estão sujeitos à aplicação desse percentual cerca de oito milhões de usuários (17% do total de beneficiários). O índice é o máximo que pode ser aplicado pelas operadoras, que podem praticar percentuais mais baixos, mas nunca mais altos.

Para o advogado Leandro Nava, sócio do escritório Nava Sociedade de Advocacia e especialista em Direito do Consumidor, é preciso ficar atento ao que chegará explicitado nas cobranças a partir de janeiro de 2021.

“A ANS determinou que os valores relativos à suspensão dos reajustes de setembro a dezembro de 2020 deverão ser diluídos em 12 parcelas iguais, sucessivas, de janeiro a dezembro de 2021. Um número inferior de parcelas pode ser negociado, desde que seja interesse do usuário”, alerta.

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Artigo – O marketing pode ser empregado no setor público?

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Por Achiles Batista Ferreira Junior, coordenador de curso de Marketing Digital

O marketing pode ser empregado no setor público? Logicamente, com toda certeza!

Podemos fazer a seguinte analogia: os contribuintes fazem o papel dos “consumidores” que adquirem produtos e serviços oferecidos pelas instituições públicas que seriam as “empresas”. Neste cenário, faz todo sentido o uso do marketing a fim de otimizar as ações dos órgãos públicos. Dessa forma, todos saem ganhando, contribuintes e instituições. Logo, estudar o marketing com os olhos voltados para o setor público é super importante pois os consumidores (contribuintes) estão cada vez mais exigentes e não toleram mais um atendimento medíocre, como ocorria no passado no setor público.

A verdade é quando falamos sobre marketing, estamos falando de mercado logo, não podemos deixar de ressaltar as mudanças de comportamento do consumidor que estão ocorrendo. E como nosso foco nesse momento é o setor público, precisamos ter em mente que este consumidor é também um eleitor, um cidadão, um pagador de impostos, e uma das principais mudanças é o surgimento de novos desejos dessas pessoas ou como muitos preferem, esse cidadão percebe o “despertar” de novos desejos em relação aos serviços prestados pelos setores privados e consequentemente, o setor público acaba sendo impactado, como Steve Jobs já dizia: “as pessoas não sabem o que desejam até que mostremos a elas”, ou seja com a melhoria do atendimento no setor privado, o mesmo consumidor, agora cidadão, espera por algo muito próximo da excelência no atendimento público. (mais…)

Artigo – O perigo do uso indiscriminado dos antibióticos: um alerta para a população idosa

Artigo - O perigo do uso indiscriminado dos antibióticos: um alerta para a população idosa - artigosImagem Ilustrativa | Imagem de Valeria GB por Pixabay

Por Fabiana da Silva Prestes, professora do Curso de Tecnologia em Gerontologia

Vamos começar falando da população de idosos no Brasil. Um levantamento que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que em 2019, o número de pessoas com mais de 60 anos no país era superior ao de crianças com até nove anos de idade, representando 15,7% da população. O mesmo instituto ainda aponta que, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos em 2060, mantendo o aumento populacional de idosos no Brasil, e também no mundo, visto que, estamos vivenciando um fenômeno global.

Mas o que o aumento da população idosa no país tem a ver com o uso indiscriminado de antibióticos?

O envelhecimento traz consigo uma série de alterações com a deficiência dos sistemas orgânicos, que ocorre gradualmente entre os indivíduos. Com o avançar da idade, também aumentam as chances do desenvolvimento de doenças. É sabido que as condições crônicas se manifestam de forma mais expressiva na população idosa, sendo comum a essa população uma maior incidência e o acúmulo de patologias e, com isso, o consumo aumentado de medicamentos como os antibióticos.

A polifarmácia, termo utilizado quando o indivíduo faz uso de cinco ou mais medicamentos (inclusive fitoterápicos e homeopáticos) também está presente nessa população e, relaciona-se a maior incidência de quedas, interações medicamentosas e hospitalizações. Não é incomum o surgimento de infecções por microorganismos multirresistentes, em parte devido ao uso frequente e também indiscriminado de medicamentos. (mais…)