9 de dezembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Leandro Caldeira Nava
Em razão da pandemia de coronavírus, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão dos reajustes dos planos de saúde, em agosto de 2020, com duração até dezembro. Em janeiro de 2021, no entanto, mesmo com a pandemia ainda em curso e a economia se recuperando, os usuários terão que começar a arcar com os reajustes que ficaram represados.
O índice máximo, autorizado pela ANS e que vale para planos individuais regulamentados (contratados a partir de 2/01/1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98), é de 8,14% e deverá ser recomposto em 12 parcelas, mediante informação descritiva nos boletos de cobrança. Estão sujeitos à aplicação desse percentual cerca de oito milhões de usuários (17% do total de beneficiários). O índice é o máximo que pode ser aplicado pelas operadoras, que podem praticar percentuais mais baixos, mas nunca mais altos.
Para o advogado Leandro Nava, sócio do escritório Nava Sociedade de Advocacia e especialista em Direito do Consumidor, é preciso ficar atento ao que chegará explicitado nas cobranças a partir de janeiro de 2021.
“A ANS determinou que os valores relativos à suspensão dos reajustes de setembro a dezembro de 2020 deverão ser diluídos em 12 parcelas iguais, sucessivas, de janeiro a dezembro de 2021. Um número inferior de parcelas pode ser negociado, desde que seja interesse do usuário”, alerta.
2 de dezembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Achiles Batista Ferreira Junior, coordenador de curso de Marketing Digital
O marketing pode ser empregado no setor público? Logicamente, com toda certeza!
Podemos fazer a seguinte analogia: os contribuintes fazem o papel dos “consumidores” que adquirem produtos e serviços oferecidos pelas instituições públicas que seriam as “empresas”. Neste cenário, faz todo sentido o uso do marketing a fim de otimizar as ações dos órgãos públicos. Dessa forma, todos saem ganhando, contribuintes e instituições. Logo, estudar o marketing com os olhos voltados para o setor público é super importante pois os consumidores (contribuintes) estão cada vez mais exigentes e não toleram mais um atendimento medíocre, como ocorria no passado no setor público.
A verdade é quando falamos sobre marketing, estamos falando de mercado logo, não podemos deixar de ressaltar as mudanças de comportamento do consumidor que estão ocorrendo. E como nosso foco nesse momento é o setor público, precisamos ter em mente que este consumidor é também um eleitor, um cidadão, um pagador de impostos, e uma das principais mudanças é o surgimento de novos desejos dessas pessoas ou como muitos preferem, esse cidadão percebe o “despertar” de novos desejos em relação aos serviços prestados pelos setores privados e consequentemente, o setor público acaba sendo impactado, como Steve Jobs já dizia: “as pessoas não sabem o que desejam até que mostremos a elas”, ou seja com a melhoria do atendimento no setor privado, o mesmo consumidor, agora cidadão, espera por algo muito próximo da excelência no atendimento público. (mais…)
1 de dezembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Fabiana da Silva Prestes, professora do Curso de Tecnologia em Gerontologia
Vamos começar falando da população de idosos no Brasil. Um levantamento que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que em 2019, o número de pessoas com mais de 60 anos no país era superior ao de crianças com até nove anos de idade, representando 15,7% da população. O mesmo instituto ainda aponta que, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos em 2060, mantendo o aumento populacional de idosos no Brasil, e também no mundo, visto que, estamos vivenciando um fenômeno global.
Mas o que o aumento da população idosa no país tem a ver com o uso indiscriminado de antibióticos?
O envelhecimento traz consigo uma série de alterações com a deficiência dos sistemas orgânicos, que ocorre gradualmente entre os indivíduos. Com o avançar da idade, também aumentam as chances do desenvolvimento de doenças. É sabido que as condições crônicas se manifestam de forma mais expressiva na população idosa, sendo comum a essa população uma maior incidência e o acúmulo de patologias e, com isso, o consumo aumentado de medicamentos como os antibióticos.
A polifarmácia, termo utilizado quando o indivíduo faz uso de cinco ou mais medicamentos (inclusive fitoterápicos e homeopáticos) também está presente nessa população e, relaciona-se a maior incidência de quedas, interações medicamentosas e hospitalizações. Não é incomum o surgimento de infecções por microorganismos multirresistentes, em parte devido ao uso frequente e também indiscriminado de medicamentos. (mais…)
27 de novembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Vladimir Passos de Freitas, professor de Direito Ambiental
Ele chegou de repente, no início de março, tomando de surpresa o Brasil. Os noticiários da TV e as redes sociais informavam sobre a morte de pessoas na China, Itália e outros países. Um misto de pânico e descrença tomou conta da população com o novo coronavírus.
Em nove meses, passamos por uma curva ascendente, por um platô extenso e agora, a curva da média diária de casos e mortes sugere que finalmente estamos em um movimento de queda. Porém, o temor de uma segunda onda, já presente na Europa e nos Estados Unidos, não nos dá trégua para baixarmos a guarda.
Todo esse cenário, como muito se discutiu na imprensa e na academia, está ligado diretamente à forma como lidamos com a natureza. E aí é preciso distinguir o antes (como a deterioração do meio ambiente criou o vírus) e o depois (se o meio ambiente melhorará em razão da pandemia). (mais…)
19 de novembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Luiz Henrique Garcia – CEO da QuiteJá
Muito se fala sobre prestar um bom atendimento ao cliente, mas como fazer isso na prática? Ao longo dos meus mais de 10 anos de experiência no ramo do direito bancário, com ênfase em recuperação de crédito, sei que a excelência é um fator-chave para o sucesso de uma empresa. Uma coisa que sempre falo é que todos somos clientes e precisamos entender a importância da experiência na hora de executar um serviço. O cliente é a fundação do nosso negócio, um dos principais pilares. Portanto, é muito importante criar e também manter um público fidelizado que poderá gerar novas receitas e mais vendas. Mas atenção, atualmente, apenas atender bem não basta.
Ter a capacidade de se colocar no lugar é fundamental para encontrar soluções sustentáveis. É preciso garantir o destaque de sua organização no mercado. Segundo dados do relatório Customers 2020: A Progress Repor, os consumidores estão dispostos a gastar 17% a mais para fazer negócios com empresas que oferecem um excelente serviço e 77% dos clientes recomendariam uma marca a um amigo depois de ter uma experiência positiva.
Portanto, é necessário pensar de forma estratégica, desenhada e alinhada ao acolhimento que o seu cliente vai ter com seu negócio. Pensando em tudo isso e, com a Black Friday à porta, muitos empresários vão querer chamar atenção para gerar vendas. Diante desse cenário, abaixo, reuni alguns pontos que merecem a atenção total dos gestores que desejam aprimorar o atendimento e gerar a melhor experiência ao cliente. (mais…)
14 de novembro de 2020 |
ARTIGO |
Postado por HélioAlves
Por Cláudio Assunção – servidor do judiciário federal e escritor
Votar e escolher um representante a um cargo público eletivo é, antes de um dever, um direito de cada um de nós cidadãos e nacionais, enquanto capacitados ao sufrágio universal. Ok? Tenho dito!
Nem sempre o nosso voto elege aquele candidato ao qual depositamos a nossa confiança. Outras vezes, conseguimos colocar aquele político lá no cargo público pleiteado. É aquele negócio: “Não tem tu, vai tu mesmo!”. Linguajar feinho, né? Vem do povão. É o povo quem manda.
Como não podemos todos nós ser eleitos e assumir aqueles trabalhos públicos, saem alguns poucos do meio do povo e vão nos representar e cuidar do patrimônio coletivo. Pena que muitos desses representantes populares passam a se achar donos do bem comum e a acreditar que os seus eleitores lhes devem favores ou se receberem “favores” lhes ficam devendo. Caramba! Como somos ainda atrasados na forma de pensar o poder público. E ainda ridicularizamos a época dos “coronéis” agropecuaristas da política das primeiras décadas – senão de todas – do século passado.
Somos, verdadeiramente, a maior democracia do mundo ocidental. Somos, sim! Não venha ninguém me dizer que são os EUA. Afinal, aquela democracia do norte perde feio para a tupiniquim, quando falamos em quantidade de partidos representados nos legislativo e executivo, no poder do voto igualitário e direto, da urna eletrônica e segura, da rapidez impressionante da apuração de milhões de votos… Quais os outros países que têm população eleitoral maior que a nossa pátria mãe? No mundo inteiro, afora os States, temos apenas duas maiores que nós: a da Índia, com 800 milhões de eleitores, e a da Indonésia, com 193 milhões.
Aqui, qualquer um cidadão pode se candidatar de vereador a presidente da república, obedecendo previamente a alguns critérios simples como: ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado; estar em pleno exercício dos direitos políticos; estar alistado na Justiça Eleitoral; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano antes do pleito e ser filiado a um partido político também há pelo menos um ano antes da eleição.
Psiu! Ei! Mas, aqui pra nós, em “off”, não seria bom que todos os nossos políticos fossem providos de discernimento, educação e cultura?
Seria tão bom se os candidatos e eleitores brasileiros tivessem a consciência da importância que é ter esta belezura de democracia! Mas, infelizmente, muitos – a minoria, creio eu – tentam manchar esse instituto de liberdade e civilidade, ao qual demoramos anos a fio, com muito suor e sangue derramados – dito na sua verdadeira essência – para conquistá-lo.
Então, amanhã, vamos nós, proprietários de títulos eleitorais, dar o nosso “testemunho” diante da maquininha musicada.
Viva a democracia!
Sobre o autor
Cláudio Assunção é natural de Salvador, mas mora em Santo Antônio de Jesus (BA) há mais de 14 anos.
Cláudio é servidor público do judiciário federal e escritor, autor do livro impresso “Guia da Justiça do Trabalho” e do infanto-juvenil eletrônico “O Camponês, a Princesa e o Bicho”.
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