Após quase seis meses preso no Paraguai, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis estão liberados a voltar para o Brasil. Nesta segunda-feira (24), eles foram liberados da prisão domiciliar após serem detidos há mais de cinco meses por entrarem no país com documentos adulterados. A liberação foi anunciada nesta tarde pelo juiz Gustavo Amarilla, em audiência preliminar que aconteceu em Assunção.
O pedido de suspensão do processo foi feito no Ministério Público no dia 7 de agosto e se baseou em investigações sem provas de que o ex-jogador e Assis estariam envolvidos na produção dos documentos falsos. A fiança dos dois para liberação da prisão domiciliar envolve cerca de R$ 1,1 milhão que será descontado de um depósito de fiança feito em abril, quando foi dada a prisão domiciliar.
Sem provas de acusação, a defesa dos irmãos considera que eles foram presos de maneira injusta e abusiva. Ronaldinho Gaúcho, Assis e outras três pessoas foram detidos em março após entrarem no Paraguai com passaportes e documentos paraguaios ilegais. Segundo Federico Delfino, promotor paraguaio, os irmãos possuíam um processo de naturalização paraguaia que corria a revelia deles e envolvia um funcionário público paraguaio. Desde 7 de abril os dois cumpriam prisão domiciliar no país.
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