Governo endurece regras para realização de concursos

O governo federal fixou normas mais rígidas para a abertura de vagas em concursos públicos da União, conforme decreto presidencial publicado nesta sexta-feira (29). As regras entram em vigor a partir de 1º de junho. Entre os pontos do decreto, está a necessidade de critérios mais específicos e rigorosos para justificar a realização de concurso por órgãos públicos.

Além disso, os concursos não terão prazo de validade superior a dois anos, salvo em caso de previsão no edital. Os órgãos públicos também deverão comprovar, antes da realização dos certames, que buscaram outras medidas para preenchimento de vagas, como remanejamento de pessoal.

“Os entes públicos interessados vão precisar dar mais elementos para comprovar que, realmente, é necessário o concurso público e que não há como resolver o problema com a realocação de mão de obra já disponível na administração pública federal ou com mão de obra terceirizada”, diz trecho do decreto.

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Temer é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato

Temer é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato - brasilFoto: Celso Itiberê/ Presidência

Um dia depois de virar réu no caso da mala de dinheiro da JBS, o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato no Ruo de Janeiro, por supostos desvios nas obras da usina nuclear de Angra 3. Também foi denunciado o ex-ministro Moreira Franco.

Ambos foram alvos da Operação Descontaminação e chegaram a ser presos preventivamente, mas foram liberados após quatro dias, junto com outros investigados.

O Ministério Público Federal no Rio apresentou duas acusações formais contra Temer: uma por corrupção e lavagem de dinheiro e outra por peculato e lavagem de dinheiro. Caso o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, aceite as denúncias, o ex-presidente responderá o processo na Justiça Federal fluminense.

Fonte: Estadão | Redação: Bahia.ba

Maia anula convocação para Moro falar em comissão da Câmara

Maia anula convocação para Moro falar em comissão da Câmara - brasilFoto: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anulou nesta sexta-feira (29) a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, aprovada na quinta-feira (27), por unanimidade, pela Comissão de Legislação Participativa da Casa. O ministro foi convocado para explicar as medidas do pacote anticrime e anticorrupção, além do decreto sobre a posse de armas. O formato do pedido obriga o ministro a comparecer à comissão.

A decisão tomada por Maia atende a um recurso apresentado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que recorreu da decisão de convocar Moro. Segundo o despacho de Maia que contém a decisão, a comissão não poderia convocar o ministro, pois “não tem um campo temático limitado ou restrito a determinado assunto como as demais comissões”.

Maia também disse no despacho que, se autorizasse a convocação, poderia incidir no crime de responsabilidade, “independentemente da existência de correlação entre os assuntos inerentes à pasta” de Moro com os assuntos tratados pela comissão.

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Barroso defende prisão em segunda instância

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso disse sexta-feira (29) que a eventual revogação, por parte do Supremo, da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância será “um passo atrás” no combate à criminalidade.

“Torço para que não haja essa decisão”, afirmou. Em outubro de 2016 o STF decidiu, por 6 votos a 5, que a pena pode começar a ser cumprida após condenação em segunda instância, mesmo que a decisão não tenha transitado em julgado.

Naquela ocasião, Barroso já votou a favor da prisão, decisão que sempre apoiou. No próximo dia 10 de abril, segundo a Estadão, o STF deve apreciar novamente o tema. Barroso fez uma palestra no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), durante evento promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj).

Além de se manifestar sobre a prisão após condenação em segunda instância, Barroso criticou o que chamou de “cultura arraigada” de corrupção em negociações envolvendo o poder público. “As pessoas naturalizaram o (comportamento) errado”, lamentou.

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