ARTIGO: Governo do Povo para o Povo

ARTIGO: Governo do Povo para o Povo - saj, destaque, artigosFoto: Elza Fiúza/ ABr / Fotos Públicas

Por Cláudio Assunção – servidor do judiciário federal e escritor

Votar e escolher um representante a um cargo público eletivo é, antes de um dever, um direito de cada um de nós cidadãos e nacionais, enquanto capacitados ao sufrágio universal. Ok? Tenho dito!

Nem sempre o nosso voto elege aquele candidato ao qual depositamos a nossa confiança. Outras vezes, conseguimos colocar aquele político lá no cargo público pleiteado. É aquele negócio: “Não tem tu, vai tu mesmo!”.  Linguajar feinho, né? Vem do povão. É o povo quem manda.

Como não podemos todos nós ser eleitos e assumir aqueles trabalhos públicos, saem alguns poucos do meio do povo e vão nos representar e cuidar do patrimônio coletivo. Pena que muitos desses representantes populares passam a se achar donos do bem comum e a acreditar que os seus eleitores lhes devem favores ou se receberem “favores” lhes ficam devendo.  Caramba! Como somos ainda atrasados na forma de pensar o poder público. E ainda ridicularizamos a época dos “coronéis” agropecuaristas da política das primeiras décadas – senão de todas – do século passado.

Somos, verdadeiramente, a maior democracia do mundo ocidental. Somos, sim! Não venha ninguém me dizer que são os EUA. Afinal, aquela democracia do norte perde feio para a tupiniquim, quando falamos em quantidade de partidos representados nos legislativo e executivo, no poder do voto igualitário e direto, da urna eletrônica e segura, da rapidez impressionante da apuração de milhões de votos… Quais os outros países que têm população eleitoral maior que a nossa pátria mãe? No mundo inteiro, afora os States, temos apenas duas maiores que nós: a da Índia, com 800 milhões de eleitores, e a da Indonésia, com 193 milhões.

Aqui, qualquer um cidadão pode se candidatar de vereador a presidente da república, obedecendo previamente a alguns critérios simples como: ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado; estar em pleno exercício dos direitos políticos; estar alistado na Justiça Eleitoral; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano antes do pleito e ser filiado a um partido político também há pelo menos um ano antes da eleição.

Psiu! Ei! Mas, aqui pra nós, em “off”, não seria bom que todos os nossos políticos fossem providos de discernimento, educação e cultura?

Seria tão bom se os candidatos e eleitores brasileiros tivessem a consciência da importância que é ter esta belezura de democracia! Mas, infelizmente, muitos – a minoria, creio eu – tentam manchar esse instituto de liberdade e civilidade, ao qual demoramos anos a fio, com muito suor e sangue derramados – dito na sua verdadeira essência – para conquistá-lo.

Então, amanhã, vamos nós, proprietários de títulos eleitorais, dar o nosso “testemunho” diante da maquininha musicada.

Viva a democracia!

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Sobre o autor

Cláudio Assunção é natural de Salvador, mas mora em Santo Antônio de Jesus (BA) há mais de 14 anos.

Cláudio é servidor público do judiciário federal e escritor, autor do livro impresso “Guia da Justiça do Trabalho” e do infanto-juvenil eletrônico “O Camponês, a Princesa e o Bicho”.

Publicado originalmente no Tribuna do Recôncavo.

ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir?

ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir? - saude, noticias, artigosImage by Tesa Robbins from Pixabay

Por Érica Espessotte (pedagoga) e Vinícius Bednarczuk (farmacêutico) 

Desde 1991, 14 de novembro é celebrado pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o Dia Mundial da Diabetes. Segundo dados recentes da Sociedade Brasileira, diabetes mellitus (DM), é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento. A DM é caracterizada por distúrbios metabólicos que resultam em níveis elevados de glicose no sangue, as causas da doença podem ser várias, porém todos os tipos de DM costumam apresentar complicações semelhantes, podendo ser no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Suas complicações constituem as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países, aproximadamente quatro milhões de pessoas com idades entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a cada 8 segundos. Um dos problemas é a neuropatia diabética, caracterizada quando os nervos responsáveis pela nossa sensação de dor e tato são afetados, podendo desencadear perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando-os mais sujeitos a machucados, feridas, originando as úlceras, podendo chegar à amputação de membros inferiores, como dedos, pés e pernas.

Segundo a OMS, 70% das amputações em membros inferiores no Brasil, ocorrem por causa do diabetes. Porém, no Brasil, ainda não temos informações precisas à população sobre as complicações da doença, principalmente em relação aos problemas nos pés. (mais…)

ARTIGO: Marketing político sem neuras

ARTIGO: Marketing político sem neuras - noticias, artigosImage by mohamed Hassan from Pixabay

Por Dr. Achiles Batista Ferreira Junior – professor 

Para começar a tratar sobre esse assunto, vale lembrar que marketing político é uma das mais discriminadas áreas de atuação da comunicação, basicamente pelo contexto geral de seu ambiente, a política. Pois bem, antes de mais nada, um aspecto importante que devemos considerar diz respeito ao histórico de corrupção na política tupiniquim, que permeia desvios de recursos públicos, descasos com as populações e serviços de baixa qualidade (RIBEIRO e OLIVEIRA, 2013), que se corrobora com esse pensamento uma vez que existe uma grande desconfiança dos brasileiros em relação ao setor político e, consequentemente, às práticas de marketing político.

Desde que foram incorporadas ao meio político enquanto atividade estruturada, com certeza muitas campanhas alteraram a forma como encaramos e escolhemos nossos representantes, sejam no âmbito municipal, estadual ou nacional. Reflita, nesta questão, que o marketing político deve dar conta de apresentar ao eleitorado as características e projetos de cada candidato, amplificando e dando visibilidade ao seu discurso. Segundo o cientista político Rubens Figueiredo (2000 citado por ALMEIDA; SETTE, 2010 p.7) sendo o marketing político um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um (a) candidato (a) ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possíveis e, em seguida, mostrando-o diferente de seus adversários, obviamente melhor do que eles. (mais…)

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações - artigosCrédito: Pixabay

Por Vivien Mello Suruagy – engenheira

“Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário!” Ap 6,6

Já era o Século 21 quando vozes de peso como Bill Gates e Barack Obama anteciparam a iminência de uma pandemia de proporções bíblicas. A peste chegou em 2019, está entrando em sua segunda onda na Europa e os mortos ultrapassam o milhão pelo mundo. O próximo selo a se romper anuncia a fome.

A retomada econômica é lenta e incerta. Poucos setores operam com liberdade. Receitas seguem baixas. Não há linhas de crédito suficientes. Aumentam-se preços para compensar os poucos negócios. Não faltam alimentos, mas o trigo e a cevada já pesam no orçamento dos lares, porque empresas fecham e o desemprego alastra-se.

O auxílio emergencial do governo alcançou 60 milhões de habitantes, mas há constrições legais e orçamentárias para sua continuidade. Teto de gastos e responsabilidade fiscal exigem mais receita para o Estado, cuja origem está num setor privado sem meios para pagar impostos, fornecedores, empregados e, cada vez mais, os direitos dos desempregados de ontem e das ondas imprevisíveis da pandemia. (mais…)

Candidatos se recusam a assumir compromisso com a transparência

Candidatos se recusam a assumir compromisso com a transparência - noticias, artigosImage by Gerd Altmann from Pixabay

Em todos os anos eleitorais vemos grupos e entidades propondo que os candidatos assumam compromissos públicos. Em geral os candidatos aceitam a proposta e até agradecem pela oportunidade e pela divulgação dos seus nomes como sendo de pessoas comprometidas com determinado tema.

Apesar de os temas “transparência” e “combate à corrupção” serem frequentes nessas propostas, o Conselho de Cidadãos traz, em 2020, em sua segunda edição, aquele documento do qual os candidatos fogem como o diabo foge da cruz. Pouquíssimos assumem. E o mais estranho é que nada do que se propõe está fora da lei ou dos princípios constitucionais. Consultando cidadãos comuns, percebemos que todos afirmam que se fossem candidatos assumiriam o compromisso. O que será que leva os candidatos a recusarem a proposta, já que normalmente outros compromissos nunca são recusados durante a campanha?

O mais curioso é que os candidatos não se recusam expressamente. A não ser quando são questionados publicamente, e desde que não tenham a chance de dizer que assumirão depois. Qualquer eleitor pode fazer o teste, enviando o documento por mensagem, e verá que, normalmente, o candidato não responde. Já houve casos em que o candidato bloqueou o eleitor em suas redes sociais, devido à insistência por uma resposta. (mais…)