ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir?

ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir? - saude, noticias, artigosImage by Tesa Robbins from Pixabay

Por Érica Espessotte (pedagoga) e Vinícius Bednarczuk (farmacêutico) 

Desde 1991, 14 de novembro é celebrado pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o Dia Mundial da Diabetes. Segundo dados recentes da Sociedade Brasileira, diabetes mellitus (DM), é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento. A DM é caracterizada por distúrbios metabólicos que resultam em níveis elevados de glicose no sangue, as causas da doença podem ser várias, porém todos os tipos de DM costumam apresentar complicações semelhantes, podendo ser no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Suas complicações constituem as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países, aproximadamente quatro milhões de pessoas com idades entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a cada 8 segundos. Um dos problemas é a neuropatia diabética, caracterizada quando os nervos responsáveis pela nossa sensação de dor e tato são afetados, podendo desencadear perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando-os mais sujeitos a machucados, feridas, originando as úlceras, podendo chegar à amputação de membros inferiores, como dedos, pés e pernas.

Segundo a OMS, 70% das amputações em membros inferiores no Brasil, ocorrem por causa do diabetes. Porém, no Brasil, ainda não temos informações precisas à população sobre as complicações da doença, principalmente em relação aos problemas nos pés. (mais…)

ARTIGO: Marketing político sem neuras

ARTIGO: Marketing político sem neuras - noticias, artigosImage by mohamed Hassan from Pixabay

Por Dr. Achiles Batista Ferreira Junior – professor 

Para começar a tratar sobre esse assunto, vale lembrar que marketing político é uma das mais discriminadas áreas de atuação da comunicação, basicamente pelo contexto geral de seu ambiente, a política. Pois bem, antes de mais nada, um aspecto importante que devemos considerar diz respeito ao histórico de corrupção na política tupiniquim, que permeia desvios de recursos públicos, descasos com as populações e serviços de baixa qualidade (RIBEIRO e OLIVEIRA, 2013), que se corrobora com esse pensamento uma vez que existe uma grande desconfiança dos brasileiros em relação ao setor político e, consequentemente, às práticas de marketing político.

Desde que foram incorporadas ao meio político enquanto atividade estruturada, com certeza muitas campanhas alteraram a forma como encaramos e escolhemos nossos representantes, sejam no âmbito municipal, estadual ou nacional. Reflita, nesta questão, que o marketing político deve dar conta de apresentar ao eleitorado as características e projetos de cada candidato, amplificando e dando visibilidade ao seu discurso. Segundo o cientista político Rubens Figueiredo (2000 citado por ALMEIDA; SETTE, 2010 p.7) sendo o marketing político um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um (a) candidato (a) ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possíveis e, em seguida, mostrando-o diferente de seus adversários, obviamente melhor do que eles. (mais…)

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações - artigosCrédito: Pixabay

Por Vivien Mello Suruagy – engenheira

“Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário!” Ap 6,6

Já era o Século 21 quando vozes de peso como Bill Gates e Barack Obama anteciparam a iminência de uma pandemia de proporções bíblicas. A peste chegou em 2019, está entrando em sua segunda onda na Europa e os mortos ultrapassam o milhão pelo mundo. O próximo selo a se romper anuncia a fome.

A retomada econômica é lenta e incerta. Poucos setores operam com liberdade. Receitas seguem baixas. Não há linhas de crédito suficientes. Aumentam-se preços para compensar os poucos negócios. Não faltam alimentos, mas o trigo e a cevada já pesam no orçamento dos lares, porque empresas fecham e o desemprego alastra-se.

O auxílio emergencial do governo alcançou 60 milhões de habitantes, mas há constrições legais e orçamentárias para sua continuidade. Teto de gastos e responsabilidade fiscal exigem mais receita para o Estado, cuja origem está num setor privado sem meios para pagar impostos, fornecedores, empregados e, cada vez mais, os direitos dos desempregados de ontem e das ondas imprevisíveis da pandemia. (mais…)

Candidatos se recusam a assumir compromisso com a transparência

Candidatos se recusam a assumir compromisso com a transparência - noticias, artigosImage by Gerd Altmann from Pixabay

Em todos os anos eleitorais vemos grupos e entidades propondo que os candidatos assumam compromissos públicos. Em geral os candidatos aceitam a proposta e até agradecem pela oportunidade e pela divulgação dos seus nomes como sendo de pessoas comprometidas com determinado tema.

Apesar de os temas “transparência” e “combate à corrupção” serem frequentes nessas propostas, o Conselho de Cidadãos traz, em 2020, em sua segunda edição, aquele documento do qual os candidatos fogem como o diabo foge da cruz. Pouquíssimos assumem. E o mais estranho é que nada do que se propõe está fora da lei ou dos princípios constitucionais. Consultando cidadãos comuns, percebemos que todos afirmam que se fossem candidatos assumiriam o compromisso. O que será que leva os candidatos a recusarem a proposta, já que normalmente outros compromissos nunca são recusados durante a campanha?

O mais curioso é que os candidatos não se recusam expressamente. A não ser quando são questionados publicamente, e desde que não tenham a chance de dizer que assumirão depois. Qualquer eleitor pode fazer o teste, enviando o documento por mensagem, e verá que, normalmente, o candidato não responde. Já houve casos em que o candidato bloqueou o eleitor em suas redes sociais, devido à insistência por uma resposta. (mais…)

ARTIGO: A busca pelo selo de verificação a qualquer custo e a “venda de matérias na imprensa”

ARTIGO: A busca pelo selo de verificação a qualquer custo e a “venda de matérias na imprensa” - artigosImagem de StockSnap por Pixabay

Por Fabiano de Abreu (neurofilósofo e jornalista)

O desejo de se tornar uma personalidade reconhecida nas redes sociais passa por um símbolo azul, aquele que fica ao lado do nome da pessoa. Simples ao se olhar, mas com grande significado, ele é objeto de cobiça de muitos internautas, já que representa um status mais elevado em sua conta. No entanto, a incessante busca por esta autenticação tem feito internautas a superarem o limite da postura ética na web.

Discreto, mas com grande significado. Aquele símbolo azul ao lado do nome se tornou objeto de desejo para muitos usuários das plataformas digitais. Ter aquele selo no perfil representa um status mais elevado da conta nas redes sociais. Além disso, ter essa conta autenticada faz com que a página da pessoa apareça no topo dos resultados de busca. O que certamente permite uma exposição maior, e facilidade para ganhar novos seguidores, objetivo de quem deseja se tornar um influenciador digital de sucesso.

O “desenho azul” é também uma forma de dizer aos demais usuários das redes sociais que aquela conta em questão é influente, tem autoridade em algum segmento e é única. Quem possui esta marca é geralmente dono de um perfil exclusivo, cheio de autoridade e passa credibilidade no conteúdo que publica. No entanto, para ter direito a este selo, são necessários preencher alguns requisitos, e atualmente eles são buscados por internautas de maneiras até sem os devidos escrúpulos. (mais…)

ARTIGO: AS REDES SOCIAIS E A CULTURA MÉDICA

ARTIGO: AS REDES SOCIAIS E A CULTURA MÉDICA - noticias, artigosImage by Engin Akyurt from Pixabay

Por Maeve Nóbrega (graduada em Publicidade e Propaganda)

Nos últimos meses, empresários, pequenos varejistas e profissionais liberais intensificaram as suas ações online, de modo a se manter presentes na vida dos seus clientes. As compras físicas acabaram sendo substituídas pelos carrinhos de compras online e a consulta médica passou a acontecer virtualmente, por exemplo. Em virtude dessa mudança de comportamento, aplicativos de troca de mensagens e de vídeos foram os mais baixados no Brasil, durante o mês de julho, de acordo com os dados da consultoria mobile Sensor Tower.

Assim, todas as ações digitais passaram a ganhar mais espaço e mais adeptos. “O grande problema dessa adesão desenfreada é que muitos profissionais acabam criando conteúdo por impulso, ignorando as regras e o bom-senso” – alerta Maeve Nobrega, especialista em Marketing Médico.

Segundo a profissional, se os médicos resolverem surfar essa onda da exposição sem se atentar às regras do Conselho Federal de Medicina, o problema pode ser ainda maior.

“Os médicos sempre ocuparam uma área de prestígio e ao usar as redes sociais erroneamente, eles podem prejudicar a sua imagem e automaticamente desvalorizar toda a classe. Em linhas gerais, o médico precisa planejar e saber tirar proveito dessas ferramentas, mas sem prejudicar um valor que está atrelado à medicina” – resume. (mais…)