Artigo – Como funciona o financiamento para imóveis internacionais?

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Por Leandro Castaño Martorani – empresário

Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.

Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.

O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento. (mais…)

Artigo – O papel da logística na nova economia

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Por André Prado – CEO da BBM

Está ficando evidente que o mundo não será mais o mesmo após a pandemia. Diante de uma das maiores crises da humanidade, a sociedade mudou sua maneira de interagir com o que lhe cerca e os efeitos econômicos e sociais ainda devem ter desdobramentos por muitos e muitos anos.

Analisando o impacto que já ocorreu no mercado nacional, muitos setores da economia se reinventaram com extrema rapidez e desenvolveram alternativas disruptivas, que até pouco tempo atrás seriam rapidamente abortadas. Um bom exemplo é o comércio eletrônico que já vinha mostrando sua importância, mas que, com a pandemia, tornou-se um dos principais canais de vendas para diversos setores em que antes tinha participação marginal.

O crescimento do e-commerce no Brasil foi de 75% em 2020, comparado ao ano anterior, segundo o indicador Mastercard SpendingPulse. Esse salto aconteceu principalmente depois do isolamento social provocado pelo coronavírus, que produziu limitação do tráfego de pessoas e períodos de fechamento das lojas físicas e shoppings. Importante ressaltar que esse canal, mesmo após a atual crise, continuará sendo um elemento central na estratégia das empresas de muitos setores importantes da economia. (mais…)

Artigo – Mulheres jovens e não fumantes também são vítimas de câncer de pulmão

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Por Carlos Gil Ferreira – Doutor em Oncologia

Há uma relação direta entre câncer de pulmão e tabagismo. E, durante muito tempo, acreditou-se que a doença acometia principalmente fumantes ou, em menor risco, de um subgrupo de fumantes passivos. Mas, segundo o oncologista Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas, nos últimos anos houve uma mudança nesse parâmetro. “Vem crescendo o número de pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão que nunca fumaram e, muitas vezes, nunca tiveram contato direto com fumantes”, diz o médico.

Dentro desse grupo, o número que mais cresce é o de mulheres jovens não-fumantes. “Mulheres com um tipo de tumor chamado adenocarcinoma, que nunca fumaram, têm diagnosticadas com um tipo de câncer de pulmão com características diferentes. A doença tem alterações moleculares dierentes do câncer de pulmão de tabagistas, comportamento clínico distinto e pode ser tratada com medicamentos específicos, chamados de drogas-alvo”, afirma Carlos Gil Ferreira. (mais…)

Artigo – AMOR PRÓPRIO TÓXICO! “Entenda o ( Pé na Bunda) por uma nova perspectiva”

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Por Dr. Davi Vidigal – Psiquiatria

Ele me deixou! Não entendi nada, simplesmente foi embora, eu que sempre me dediquei a ele, dói demais esse pé na bunda. Opa!, Isso eu não falo, só digo que fui enganada, rejeitada…

Caro leitor, Você pode trocar o pronome “ele” por “ela”, acontece da mesma forma, a diferença é que quando o homem leva o “pé na bunda“, a síndrome do macho ferido associado pode promover mais tempestades de agressão, ressaltando em cena o pior dos sentimentos ligado ao ciúme, que é a posse.

Pela posse países Brigam, vizinhos de cerca perdem a amizade, casais se desentendem, homens enfurecidos pelo pé na bunda matam.

Saibam todos, o pé na bunda é como a puberdade, chega pra todos, um dia ou outro você vai sentir. (mais…)

Artigo – A conta do carnaval da pandemia

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Por Júlia Matos – Bacharelanda em Jornalismo e Relações Internacionais

Acabamos de sair de um ano traumático, em 2020 fomos surpreendidos por um vírus que causa doenças respiratórias, altamente contagioso. Passamos um ano inteiro batendo recordes de mortes, todos os dias 1000 vidas se perdiam, eram tantos caixões, tantas covas que normalizamos, o brasileiro se habituou a ver os números terriveis, as estatísticas cruéis e a chamar a barbárie de “novo normal”.

Enquanto outros países quando batiam 300 mortos por dia reforçavam o lockdown, fechavam tudo, multavam quem se atrevesse a estar na rua, pois o cenario é de guerra no mundo todo. Aqui quando batemos 400 mortos por dia, relaxamos, achamos viável que se realizassem eleições, achamos viável que se flexibilizasse um isolamento que nunca existiu de verdade, nos permitimos comemorar o ano novo e o carnaval pois estavámos “cansados” do vírus, das máscaras e dos litros e litros de alcool em gel, mas a conta chegaria. Quem não se permitiu se anestesiar com a fantasia de que a pandemia estava controlada e se propôs a encarar a realidade dolorida não se permitiu também esquecer que essa conta chegaria, e ela chegou, pagamos para ver e não gostamos agora do preço alto que estamos pagando.

Como uma boa estudante de jornalismo, obcecada pela realidade nua e crua, foi quase impossível não me fazer alguns questionamentos, tipo o que nós estávamos realmente comemorando em meados de fevereiro? Os recordes de mortes? As fakes news absurdas a cerca da vacina contra a covid-19? Um ano onde milhares de pessoas perderam suas vidas, seus empregos, seus entes queridos? A guerra não estava vencida, por quê nos permitimos comemorar uma guerra que sempre estivemos perdendo? (mais…)

Artigo – Privatizações à vista?

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Por Pollyanna Rodrigues Gondin – Doutora em Economia e Políticas Públicas

Mesmo antes das eleições presidenciais no Brasil, o debate sobre a importância da privatização das estatais já era um tema bastante explorado. Entretanto, na última semana, essa temática ganhou novamente destaque na mídia diante da intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobrás. Desde então, a população brasileira vem se perguntando quais os impactos que, essa intervenção, pode causar? E de fato, o país inicia um processo de privatização das suas estatais?

Primeiro, vamos entender, resumidamente, a polêmica por trás da ação na Petrobrás e depois, passaremos para uma análise dos seus possíveis impactos e do processo de privatização. Diante do anúncio, promovido pela estatal, sobre a nova alta do preço do diesel e da gasolina promovidos pela valorização do petróleo, Jair Bolsonaro, anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o cargo de presidente da empresa em substituição a Roberto Castello Branco. Essa ação foi vista de modo negativo pela população e também pelo mercado.

Em termos financeiros, a Petrobrás perdeu cerca de R$28 bilhões em valor de mercado no dia 19 de fevereiro e R$74 bilhões no dia 22 de fevereiro. Esses valores são expressivos e no montante as perdas já ultrapassam R$102 bilhões. Soma-se a isso, as perdas no mercado de ações, em que os papéis preferenciais da empresa, caíram 21,5% e as ações ordinárias, 20,5%. (mais…)