Artigo – Mulheres têm o dobro de chances de morrer por infarto

Artigo - Mulheres têm o dobro de chances de morrer por infarto - saudeImagem de unknownuserpanama de Pixabay

Por Dr. Roberto Yano – cardiologista 

As doenças cardiovasculares estão entre as que mais matam mulheres ao redor do mundo. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que essas enfermidades são responsáveis por 1/3 dos óbitos femininos, o que significa 8,5 milhões de mortes ao ano ou 23 mil por dia.

Um dos fatores que contribui para esse cenário é o fato de mulheres poderem apresentar sintomas atípicos com relação a essas doenças, conforme explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano. Enquanto os sintomas comuns do infarto são dor no peito em forma de aperto e queimação, que pode irradiar para queixo, mandíbula e epigástrio, com duração maior de vinte minutos, mulheres prestes a sofrem um infarto do miocárdio podem chegar ao pronto-socorro com manifestações atípicas como dor nas costas ou no estômago, por exemplo.

“Não é incomum que elas cheguem apenas com falta de ar, sudorese ou sensação de desmaio. Devido aos sintomas atípicos, a mulher costuma demorar mais a procurar ajuda médica. Acha que está com uma gastrite e acaba tomando um antiácido. Acredita que a dor nas costas é da coluna e acaba tomando um anti-inflamatório. Essa demora no reconhecimento de sintomas retarda a sua ida ao hospital, o que piora o prognóstico da doença”, alerta Dr. Yano.

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Infectologista condena uso do “kit Covid” e alerta para efeitos colaterais

Infectologista condena uso do “kit Covid” e alerta para efeitos colaterais - saudeImagem Ilustrativa | Imagem de Valeria GB por Pixabay

Desde o início da pandemia, médicos e associações da área têm combatido o chamado “kit Covid”, relação de medicamentos que supostamente funcionam como “tratamento precoce” da Covid-19. Com o agravamento da doença em todo Brasil, os especialistas voltam a condenar o uso de remédios como hidroxicloroquina e ivecmectina para combater a doença.

Estudos realizados para avaliar a eficácia desses remédios no tratamento da Covid-19 revelaram que os fármacos não trazem benefícios ao tratamento, ou seja, não possuem eficácia, além de apresentarem riscos à saúde por conta dos efeitos. Há relatos de cinco pacientes na fila de transplante de fígado após usarem esses medicamentos. Outros três morreram por conta de hepatite. Também há casos de hemorragia e insuficiência renal ligadas ao uso desses remédios.

“Além de não terem efeito algum contra Covid, esses medicamentos têm efeitos colaterais, podem ser tóxicos – alguns menos, outros mais. A ivermectina não é tão tóxica, mas utilizada de forma repetida pode ter uma toxicidade hepática muito grande”, explica o infectologista Matheus Todt, da S.O.S. Vida.

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Pessoas com epilepsia tem mais risco de morte prematura

Pessoas com epilepsia tem mais risco de morte prematura - saude, noticiasImagem de Gerd Altmann do Pixabay

As principais razões que levam pessoas com epilepsia à morte prematura são a falta de acesso aos serviços de saúde em casos de convulsões duradouras ou que ocorrem sem período de recuperação e também em situações como afogamento, ferimentos na cabeça e queimaduras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de morte prematura para epiléticos é até três vezes maior do que entre a população geral. O neurologista Marcos Soares do Plano Boa Saúde do Grupo Vitalmed acrescenta que, em muitos casos, a falta de conhecimento sobre como identificar a doença e como lidar com ela contribui para essa realidade.

A epilepsia tem entre as causas mais comuns a lesão cerebral traumática ou, no momento do nascimento, infecções cerebrais, como meningite ou encefalite, e ainda, em decorrência de acidente vascular cerebral (AVC). O especialista esclarece que há diferentes tipos de crises. (mais…)

Endocrinologista explica relações entre hormônios e saúde mental

Endocrinologista explica relações entre hormônios e saúde mental - saudeImagem de Free-Photos do Pixabay

Com o isolamento social e as preocupações com a pandemia, temas sobre saúde mental ganham muito espaço nas discussões sobre o bem-estar. Temas como depressão e ansiedade já são os primeiros a serem considerados quando o assunto é referente aos reflexos de tudo isso em nosso cérebro. No entanto, a situação atual reforça um pensamento comum, que é explicar as causas pelo estilo de vida como reflexo do mundo exterior, mas também existem as causas fisiológicas atuando nesse processo, como o desequilíbrio hormonal.

Por haver grande desconhecimento da população acerca destes sintomas, fazendo-as desconsiderarem os fatores de origem biológica, como desequilíbrios hormonais e uso de medicamentos capazes de influenciar o desenvolvimento de diversos problemas relacionados à saúde mental.

Para o Prof. Dr. Filippo Pedrinola, um exemplo disso é o impacto negativo do anticoncepcional no organismo de algumas mulheres.

“Há um subgrupo de mulheres nos quais a pílula anticoncepcional, em pequenas quantidades, pode induzir a um quadro depressivo. Além disso, o anticoncepcional também afeta diretamente a produção de vitamina B6 no organismo, sendo responsável pela produção de neurotransmissores. Quando estes não atuam da maneira correta, o humor, por exemplo, muda consideravelmente”.

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Tuberculose: se tem tratamento, porque há óbito?

Tuberculose: se tem tratamento, porque há óbito? - saudeImage by kalhh from Pixabay

No dia 24 de março comemora-se o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, uma das 10 principais causas de morte no mundo. No mesmo ano em que o Brasil liderou as estratégias globais de luta contra a doença, contabilizamos 73.864 mil novos casos.

A tuberculose, doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, é provavelmente um dos problemas mais desafiadores da saúde pública mundial. Apenas em 2018, cerca de 10 milhões de pessoas ficaram doentes e 1,5 milhão morreram em decorrência de suas complicações.

No Brasil, em 2019, ano em que lideramos as estratégias globais contra a tuberculose, registramos 2.459 casos a menos da doença, comparados a 2018. Ainda segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, houve uma redução de 8% no número de óbitos na última década (4.881 óbitos em 2008), em 2018, 4.490 pessoas morreram no país.

Mas se há cura, porque os números são tão altos? Existem alguns pontos importantes para se entender e desmistificar sobre a tuberculose que o Dr. Felipe de Andrade Magalhães vai explicar. Fique atento. (mais…)

Terceira idade: Dicas para treinar o cérebro na quarentena e identificar quando o esquecimento é preocupante

Terceira idade: Dicas para treinar o cérebro na quarentena e identificar quando o esquecimento é preocupante - saudeImagem por congerdesign de Pixabay

A população brasileira está em trajetória de envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que até 2060, 1 a cada 4 brasileiros será idoso – ou seja, 25,5% da população. De acordo com a pesquisa, a parcela de pessoas com mais de 65 anos alcançará 15% da população já em 2034, ultrapassando a barreira de 20% em 2046. Para um envelhecimento saudável, além dos exercícios físicos, é necessário estabelecer uma rotina de exercícios para o cérebro.

“Assim como o corpo, o cérebro também tem seu envelhecimento natural, sem necessariamente implicar patologia ou doença. Com a idade, o sistema nervoso apresenta alterações como dificuldades de aprendizagens e esquecimento, mas a capacidade intelectual pode ser mantida sem dano cerebral até idades mais avançadas”, explica a terapeuta ocupacional, Coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Clínica Holiste, Michelle Campos.

A especialista separou uma lista de atividades que funcionam como exercícios cognitivos, ainda mais nesse momento de isolamento social. Todas as atividades propostas devem levar em consideração as condições físicas, psicológicas e sociais do indivíduo. (mais…)