O aproveitamento de resíduos da mineração em novas rotas tecnológicas, na agricultura, na construção civil e na indústria química é um dos assuntos que a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) vem discutindo com pesquisadores, técnicos e gestores públicos e privados. Trata-se de dá novas destinações, sustentáveis e também viáveis economicamente, para materiais sólidos resultantes dos processos de beneficiamento aos quais são submetidas as substâncias minerais.
Um dos debates realizados, recentemente, pela CBPM contou com a presença do engenheiro e conselheiro do Instituto Politécnico da Bahia (IPB) Lenaldo Cândido de Almeida. Para o representante do IPB, instituição que tem mais de um século de existência e é mãe, por assim dizer, da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, a discussão é pertinente e precisa de aplicações, pois ainda são pouquíssimas as empresas que estão se fazendo valer dessa nova cadeia produtiva.
“Quando fui convidado a participar logo aceitei, pois eu acho importante a gente valorizar esses recursos que as companhias já possuem. A Bahia tem um potencial enorme, mas, na prática, a coisa requer estudo, planejamento e ação. O entusiasmo não é suficiente, digo isso com base na experiência do IPB, que é a segunda mais antiga instituição de engenharia do Brasil”, salienta.