77,8% das crianças e adolescentes vivem na pobreza na Bahia, alerta UNICEF

77,8% das crianças e adolescentes vivem na pobreza na Bahia, alerta UNICEF - economia, bahiaImagem ilustrativa e editada by Gerd Altmann from Pixabay

Na Bahia, 77 de cada 100 crianças e adolescentes vivem na pobreza em suas múltiplas dimensões: renda, educação, trabalho infantil, moradia, água, saneamento e informação. É o que indica a pesquisa “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, lançada nesta terça-feira. O estudo apresenta dados até 2019 (trabalho infantil), até 2020 (moradia, água, saneamento e informação), até 2021 (renda, incluindo renda para alimentação) e dados até 2022 (educação). Em todo o Brasil, são ao menos 32 milhões de meninas e meninos (63% do total)  na pobreza multidimensional.

Neste momento em que presidente, vice-presidente, ministros, governadores, senadores e deputados iniciam novos mandatos, o UNICEF alerta para a urgência de priorizar políticas públicas com recursos suficientes voltadas a crianças e adolescentes no País, levando em consideração os desafios de cada região e estado.

“A pobreza na infância e na adolescência vai além da renda. Estar fora da escola, viver em moradias precárias, não ter acesso a água e saneamento, não ter uma alimentação adequada, estar em trabalho infantil e não ter acesso à informação são privações que fazem com que crianças e adolescentes estejam na pobreza multidimensional”, explica Liliana Chopitea, chefe de Políticas Sociais, Monitoramento e Avaliação do UNICEF no Brasil. “Na maioria das vezes, essas privações se sobrepõem, agravando os desafios enfrentados por cada menina e menino. Por isso, é urgente olhar para a pobreza de forma ampla, e colocar a infância e a adolescência no orçamento e no centro das políticas públicas”, defende ela. (mais…)

Banco do Brasil permite pagamento de tributos com criptomoedas

Banco do Brasil permite pagamento de tributos com criptomoedas - economiaBanco do Brasil de Saj | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Os correntistas do Banco do Brasil poderão passar a pagar seus tributos com criptomoedas. O serviço está disponível apenas para os criptoativos custodiados na Bifty, empresa especializada em blockchain.

A Bifty oferecerá serviços que permitem oferecer o pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações por meio de convênios firmados pelo Banco do Brasil com a União, governos locais e concessionárias de serviços públicos. A startup tem investimentos de fundos do Programa de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil, que investe recursos em empresas iniciantes.

A opção, que se mantém exclusiva a usuários do Bifty por tempo indeterminado, funcionará de modo semelhante ao pagamento de um boleto com código de barras. O cliente deve escolher as criptomoedas com as quais deseja pagar o imposto, capturar o código de barras ou digitar a sequência de números.

Metro1

Rui fala em ‘suspeição’ do presidente do Banco Central por proximidade com bolsonarismo

Rui fala em ‘suspeição’ do presidente do Banco Central por proximidade com bolsonarismo - economiaFoto: Elói Corrêa/ GOV-BA

Em meio à escalada de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à atual gestão do Banco Central, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), comentou as recentes falas do mandatário sobre este tema e falou em “suspeição” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, por conta da proximidade com bolsonaristas.

Ao ser questionado se atua como “bombeiro” ou “incendiário” neste caso, o ex-governador da Bahia disse desempenhar o papel de conciliador, mas destacou que o presidente Lula “sabe mais de política que todos nós juntos”. À publicação, o ministro relatou que integrantes do governo apontam “suspeição” de Campos Neto pelo fato de estar em grupo de WhatsApp com ministros da gestão de Jair Bolsonaro (PL), apesar de pregar a independência do BC. “Não é apropriado”, apontou o ministro.

Segundo Rui, a proximidade com os bolsonaristas “engaja a militância” e “coloca em suspeição, na nossa visão, alguma decisão dele”. “Imagina se isso acontece com ministro do STF. Depois que passa por sabatina no Senado, tem um rito”, pontuou o ministro da Casa Civil, que assim como Lula, é crítico à taxa básica de juros de 13,75%, estabelecida pelo Banco Central.

Redação: Bahia.Ba | Informações: G1

Petrobras anuncia redução no preço do diesel

Petrobras anuncia redução no preço do diesel - economiaFoto: Marcelo Casal/ Agencia Brasil

O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis terá uma queda de R$ 0,40 a partir de quarta-feira, dia 08, anunciou nesta terça, dia 07, no Rio de Janeiro, a estatal. Em termos percentuais, a redução é de 8,8%.

Com a variação de preço, o valor do litro do diesel comprado pelas distribuidoras, chamado de diesel A, vai cair de R$ 4,50 para R$ 4,10, segundo a Petrobras. O diesel comprado por motoristas nos postos de combustíveis é resultado de uma mistura de 90% desse diesel A, vendido pela Petrobras, com 10% de biodiesel.

A empresa estima que a parcela do preço cobrado por ela no valor final pago pelos motoristas passará a ser de R$ 3,69 por litro. O valor de venda às distribuidoras tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, argumenta a estatal.

Agência Brasil

Lula diz que Brasil tem ‘cultura’ de juros altos e volta a criticar Banco Central

Lula diz que Brasil tem ‘cultura’ de juros altos e volta a criticar Banco Central - politica, economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira, dia 06, o Banco Central pelo patamar do juro básico da economia e a política monetária.

Em cerimônia no Rio de Janeiro para marcar a posse do ex-ministro Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula afirmou que o Brasil tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” do país. Lula também atacou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, na semana passada, decidiu manter a taxa de juros em 13,75% – patamar em vigor desde agosto de 2022.

“É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”, disse o petista […] Tem muita gente que fala: ‘Pô, mas o presidente não pode falar isso’. Ora, se eu que fui eleito não puder falar, quem que eu vou querer que fale? O catador de material reciclável? Quem que eu vou querer que fale por mim? Não. Eu tenho que falar. Porque quando eu era presidente eu era cobrado”, emendou o chefe do Executivo.

Bahia.Ba

Falha em sistemas do Banco Central causam instabilidade no PIX

Falha em sistemas do Banco Central causam instabilidade no PIX - economiaFoto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo

A noite desta sexta-feira, dia 03, está sendo de complicações para quem precisa transferir dinheiro. Uma instabilidade nos sistemas do Banco Central (BC) que processam as transferências via PIX interrompeu o serviço por pouco mais uma hora. O problema, informou o BC, durou uma hora e 13 minutos e foi resolvido pouco antes das 22h. No entanto, os correntistas continuarão a ter dificuldades nas próximas horas por causa do fluxo represado de operações.

Segundo o site Downdetector, que monitora reclamações de serviços, durante quase todo o dia, o Banco Central (BC), que administra o PIX, não enfrentou problemas. Às 20h38, o número de reclamações saltou de 0 para 11 naquele minuto. O número de queixas simultâneas saltou para 56 às 20h48 e para 194 às 21h46. Nos sites de bancos monitorados pelo Downdector, o padrão de reclamações está parecido, com as queixas disparando a partir das 20h40.

A página acompanha as reclamações das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander, Inter e bancos digitais como Nubank, Next e C6 Bank, entre outros. Na maioria dos bancos, o volume de reclamações começou a cair por volta das 21h15, mas continua bastante acima da média. Na página do Banco Central, o pico ocorreu às 21h31, quando foram registradas 246 queixas simultâneas.

Agência Brasil