Governo não corrige tabela e cidadão vai pagar Imposto de Renda mais caro

Governo não corrige tabela e cidadão vai pagar Imposto de Renda mais caro - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, dia 19, as regras do Imposto de Renda 2020, que confirma a não-correção da tabela. Isso quer dizer que o governo federal não corrigiu a tabela pelo índice da inflação em 2019 e o cidadão vai pagar imposto mais caro. Pelo anúncio, a faixa de isenção permanece em R$ 1.903,98 por mês, a mesma do ano passado. Durante a campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro prometeu subir a faixa de isenção para cinco salários mínimos, o equivalente a R$ 4.770 na época.

Em 2019, Bolsonaro voltou a falar em subir a faixa de isenção, mas com limite de R$ 3 mil. De acordo com o Uol, considerando a inflação do ano passado, que ficou em 4,31%, a defasagem da tabela do imposto atinge 103,87%. Pelas contas do Sindicato dos Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a faixa de isenção do imposto deveria atingir todas as pessoas que ganham até R$ 3.881,85 mensais. Se assim fosse, 10 milhões de pessoas que hoje pagam IR seriam isents.

Para que a tabela seja corrigida, o governo precisa apresentar ao Congresso uma proposta por meio de projeto de lei. No entanto, segundo o sindicato, não base legal que obrigue o governo a reajustar anualmente a tabela do Imposto de Renda ou vincule o reajuste ao IPCA. A tabela do Imposto de Renda foi corrigida pela última vez em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff reajustou em 5,6% nas faixas salariais de cálculo do IR, índice menor à inflação naquele ano, que superou 10%.

Bahia.Ba

Receita paga restituição do lote residual do IRPF de 2008 a 2019 nesta segunda, 17

Receita paga restituição do lote residual do IRPF de 2008 a 2019 nesta segunda, 17 - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Receita Federal paga nesta segunda-feira, dia 17, o lote residual de restituição multiexercício do Imposto sobre a Renda Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2019. O crédito bancário será feito para 116.188 contribuintes, somando mais de R$ 297 milhões.

Desse total, R$ 133,467 milhões serão liberados para os contribuintes com preferência no recebimento: 2.851 idosos acima de 80 anos, 14.541 entre 60 e 79 anos, 1.838 com alguma deficiência física, mental ou doença grave e 6.052 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve o crédito liberado, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, com entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IR e à situação cadastral no Cadastro de Pessoa Física (CPF). (mais…)

Cidade baiana lidera produção agrícola no Brasil

Cidade baiana lidera produção agrícola no Brasil - economia, bahiaFoto: Mateus Pereira/ GOV-BA

Uma cidade no oeste da Bahia ficou em primeiro lugar no ranking nacional de produção agrícola. São Desidério movimentou, em 2018, R$ 3,6 bilhões no setor.

O número alcançado representa uma alta de 54,4% em comparação ao ano anterior. Os dados são do estudo do Departamento de Financiamento e Informação da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Além da cidade baiana, Sapezal e Sorriso, ambas no estado do Mato Grosso, estão entre os primeiros na relação.

Metro1

Chanceler argentino pede ajuda ao governo brasileiro para renegociar dívida

Chanceler argentino pede ajuda ao governo brasileiro para renegociar dívida - mundo, economiaImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

O ministro de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Felipe Solá, pediu nesta terça-feira, dia 12, na primeira visita oficial ao Brasil, a ajuda do governo brasileiro na renegociação da dívida do país junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

O chanceler Felipe Solá participou de reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. No encontro, segundo o Itamaraty, discutiram temas da agenda bilateral e regional, além de questões internas do Mercosul e dos relacionamentos externos do bloco.

A Argentina está conversando com os detentores de títulos e outros credores para reestruturar cerca de US$ 100 bilhões em dívida. A Argentina deve para o FMI cerca de US$ 44 bilhões.

Metro1

Portaria que reajusta benefícios do INSS é publicada

O reajuste de 4,48% aos benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a contar a partir do dia 1º de janeiro deste ano, foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 11.

Com a medida, o salário de benefício e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 1.045,00. Também não poderão ser superiores a R$ 6.101,06. O aumento é direcionado a pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, às pessoas afetadas pela hanseníase e ao benefícios de prestação continuada pagos pelo instituto, correspondentes a aposentadorias, auxílio-doença e pensão por morte.

Está prevista na portaria, ainda, que o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, é no valor de R$ 48,62 para segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.425,56.

Bahia.Ba

Brasil perdeu mais de 300 mil empresas nos últimos quatros anos

Brasil perdeu mais de 300 mil empresas nos últimos quatros anos - economia, brasilImagem ilustrativa | Foto: Pixabay

Um levantamento econômico recente do IBGE mostrou um preocupante dado sobre o cenário econômico e empresarial brasileiros: em 2017, o país fechou mais empresas do que abriu. Foram quase 700 mil companhias encerrando suas atividades, e apenas 676 mil, geralmente pequenas e médias, abrindo as portas. Ou seja, um saldo negativo de 23 mil. O ano de 2017 foi o quarto consecutivo em que o Brasil registrou mais fechamento do que abertura de empresas.

O quadro parece ainda mais preocupante quando se olha analisa o país desde a década de 1960. Nos últimos 56 anos a economia brasileira só teve queda significativa do PIB em apenas seis anos: 1981 e 1983, no fim da Ditadura Militar; em 1990, após a eleição de Fernando Collor, e de 2014 a 2016, no governo Dilma.

A ressalva histórica é de Marcos Sardas, sócio e diretor da Exxe consultoria empresarial, especializada em gestão. Ele aponta que, ao olhar esses dados, fica evidente que apesar das diversas crises internacionais e recessões internas, o país mostra ter uma economia “relativamente sólida” e com potencial de recuperação, aponta. (mais…)