Mais de 50 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas devido às fortes chuvas e inundações no oeste da Alemanha e na Bélgica. As fortes enchentes transformaram ruas em rios com correntezas violentas, que “varreram” carros, arrancaram árvores e causaram o desabamento de algumas edificações. Represas correm o risco de se romper nos dois países, e as chuvas também têm causado transtornos na Holanda e na França.
As autoridades do estado da Renânia do Norte-Vestfália disseram que só no estado, pelo menos 30 pessoas morreram, enquanto 19 mortes foram relatadas no estado da Renânia-Palatinado, ao sul. Além disso, Casas desabaram e foram arrastadas pelas águas na aldeia de Schuld, onde muitos estão desaparecidos e quatro mortes já foram confirmadas. Outras duas pessoas morreram em porões inundados nas proximidades de Solingen e Unna. A polícia relatou outra morte no município de Rheinbach. O primeiro-ministro estadual da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, culpou o aquecimento global pelo clima extremo.
“Seremos confrontados com tais eventos repetidamente, e isso significa que precisamos acelerar as medidas de proteção climática, nos níveis europeu, federal e global, porque as mudanças climáticas não se limitam a um estado”, disse. O Serviço Meteorológico Alemão informou que partes do sudoeste do país ainda podem sofrer com fortes chuvas que devem durar até esta sexta-feira. De acordo com a primeira-ministra da Renânia-Palatinado, a situação continua crítica e ainda há muitas pessoas desaparecidas e em situação de risco.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia.Ba