Nazaré: Feira de Caxixis inclui artesanatos de origem e valoriza raízes ancestrais

Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Com mais de dois séculos de tradição, a Feira de Caxixis figura entre as principais expressões da cultura popular da Bahia. O evento começou nesta quinta-feira (17) e segue até domingo (20), em Nazaré, no Recôncavo Baiano, reunindo em sua maioria artesanatos de origem cerâmica. A novidade para a edição de 2025 é a Feira Artesanato da Bahia, integrando a programação do evento com peças que valorizam a ancestralidade e cultura do Estado.

‘É motivo de muito orgulho para a CFA e a Setre participar pela primeira vez da Feira de Caxixis em Nazaré. Essa que é uma das feiras mais antigas do Brasil e carrega consigo a força da cerâmica de Maragogipinho e de toda a região. Então, nossas saudações à organização, à Prefeitura e o agradecimento por nos ter convidado para participar desse evento que é referência’, destaca o coordenador de Fomento ao Artesanato da Bahia, Weslen Moreira.

Além das tradicionais cerâmicas de Maragogipinho, habitualmente presentes na Feira, este ano o público poderá adquirir outras peças feitas a partir de uma diversidade de técnicas artesanais. Na Feira Artesanato da Bahia, serão comercializados também produtos em madeira, moda artesanal adulto e infantil e produtos vindos das regiões do Recôncavo Baiano e do Baixo Sul. (mais…)

Tradicional Feira de Caxixis segue até este domingo (20) em Nazaré

Foto: Joá Souza/GOVBA.

Reunindo arte e cultura, a tradicional Feira de Caxixis, em Nazaré (BA), segue até este domingo, dia 20. Neste sábado o evento recebeu a visita do governador Jerônimo Rodrigues, o qual percorreu diferentes espaços, que contam com investimentos do Governo do Estado, como a feira AfroBahia, feira da Cesol, feira de Artesanato da Bahia e a feira de Agricultura Familiar, além da feira dos Oleiros de Maragogipinho.

O oleiro David dos Santos Almeida, de 37 anos, disse confeccionar em apenas um mês, mais de duas mil peças. Uma linha decorativa para diversos ambientes, como casas e  trabalho.

‘Faço vários modelos de jarras, tenho um famoso burrinho, a girafinha que está sendo um sucesso. Como a feira é só uma vez por ano,  a expectativa de conseguir novos clientes, fazer novos contatos, é toda dela. É um espaço muito importante para a divulgação do nosso trabalho também’, disse Almeida.

Atrações nacionais como Jorge Vercillo, Xanddy Harmonia, Tayrone, Filhos de Jorge e Vijal se apresentam no evento.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Simônica Capistrano/GOVBA.

Rio terá maior corredor de arte urbana da América Latina

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou, em visita às obras do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), nesta quinta-feira, dia 21, o projeto Cores da Brasil, uma galeria de arte urbana a céu aberto, a maior da América Latina. Os grafites que já estampam o Porto Maravilha chegarão ao corredor do BRT Transbrasil. Ao longo dos 26 quilômetros de extensão, viadutos, terminais e passarelas receberão novas cores, formas e significados por inspiração nas obras do Profeta Gentileza.

Para o projeto foram mapeados artistas moradores dos locais por onde a Transbrasil vai passar. Ao todo, 26 bairros serão contemplados com as obras de mais de 60 artistas. As intervenções serão realizadas em três terminais, 30 viadutos, 300 pilares e 18 estações com passarelas. Ao todo, mais de 30 mil latas de tintas e 10 mil latas de spray serão utilizadas. O pontapé inicial foi no Terminal Intermodal Gentileza, em muro de 450 metros do artista Lucas Cassarotti.

“A arte urbana, o grafite têm a inspiração do Profeta Gentileza, que dá nome a esse novo terminal. É uma forma de valorizarmos os artistas que estão espalhados pela cidade e, ao mesmo tempo, trazer cores, esperança e luz para a principal avenida da cidade. E aumentar o sentimento de pertencimento das pessoas. A arte urbana traz isso, o cuidar do espaço público. Tenho certeza de que a Avenida Brasil, com toda essa arte urbana, passa de um lugar deteriorado e degradado a um lugar de esperança para termos outro olhar. Esse é o principal objetivo desse projeto. Vai ser um ponto de transformação na história da cidade”, afirmou Eduardo Paes. (mais…)

Tony Bennett, ícone do jazz, morre aos 96 anos

Imagem de Hrayr Movsisyan por Pixabay

Tony Bennett, cantor americano ícone da música romântica e do jazz, morreu aos 96 anos. A informação foi confirmada por sua representante, Sylvia Weiner, nesta sexta-feira, dia 21. Uma postagem foi feita em seguida nas redes sociais dele. O cantor completaria 97 anos no dia 3 de agosto. Bennett era conhecido por interpretar canções tradicionais da música romântica americana como “I Left My Heart In San Francisco”. Ele tinha admiradores que iam de Frank Sinatra a Lady Gaga e lançou mais de 70 álbuns. O cantor ganhou 22 prêmios Grammy e dois Emmys.

A causa da morte não foi anunciada e ele havia sido diagnosticado com Alzheimer em 2016. A última aparição em uma apresentação ao vivo foi em agosto de 2021, ao lado de Lady Gaga, no Radio City Music Hall, em Nova York, no show “One Last Time”. Dias depois, o filho de Bennett anunciou que ele não faria mais nenhum outro concerto por ordens médicas. “Esta foi uma decisão difícil para tomarmos, já que ele é um artista capaz. Isto, porém, são ordens médicas… não estamos preocupados se ele é capaz de cantar. Estamos preocupados, de um ponto de vista físico, com a natureza humana”, disse o filho, sobre o show no Radio City.

O cantor começou sua carreira no início da década de 1950 e mostrou talento com a voz forte e cheia de personalidade. Crooner à moda antiga, cantou faixas como “Because of You”, “Rags to Riches” e “The Good Life”. Com “Because of You”, ficou por 10 semanas no topo da lista de músicas da revista “Billboard”. Entre seus últimos trabalhos, estão duetos com nomes clássicos e contemporâneos. Em março de 2011, Bennett gravou com Amy Winehouse o single “Body and soul” nos estúdios Abbey Road, em Londres. A parceria entrou no disco “Duets 2”. Ele foi o último artista a trabalhar com Amy antes da sua morte prematura aos 27 anos. (mais…)

Porque é que os artistas independentes estão em crescimento?

Imagem de Juraj Varga do Pixabay

Basta olhar para o top de plataformas de streaming de música como o Spotify, ou para alguns dos jogos mais vendidos da Steam para reparar num pormenor interessante: atualmente, muitos criativos preferem lançar o seu trabalho de forma independente e sem pagar o dízimo às produtoras. No entanto, porque é que os artistas independentes são cada vez mais populares? Vamos analisar o porquê neste artigo sem casino online Brasil. Vamos a isso.

Os músicos independentes

O sítio onde a proliferação dos artistas independentes se nota mais é, sem dúvida, na indústria musical. Embora os artistas independentes comecem a surgir em, praticamente, todas as indústrias criativas, a música é a indústria em que este tipo de artistas mais vingam.

Só em 2020, por exemplo, foram lançadas quase dez milhões de faixas por artistas independentes. Já as editoras, no mesmo ano, lançaram apenas 1,1 milhões. Entre 2018 e 2020 os artistas independentes conseguiram subir a sua percentagem de mercado de 28,3 para 31,1%. Mas o que é que leva os músicos a afastar-se das grandes editoras? (mais…)

Museu do Mar recebe Exposição Baleias Urbanas Soteropolitanas

Foto: Acervo Museu do Mar

Uma série de fotografias que retratam as passagens das baleias jubarte pela costa marítima da capital baiana já pode ser conferida no Museu do Mar Aleixo Belov, no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador. Intitulada de “Exposição Baleias Urbanas Soteropolitanas”, a mostra foi aberta nesta terça-feira, 11, e exibe 18 imagens. “A exposição é composta de fotos que registram a proximidade das baleias jubarte da costa, sendo inclusive possível avistá-las da terra, tornado Salvador a capital das baleias”, afirma o coordenador do Projeto Baleia Jubarte, Gustavo Rodamilans.

Além das fotografias, os visitantes também têm a chance de conferir a réplica da cauda de uma baleia jubarte e conhecer mais sobre a necessidade da preservação ambiental marítima, como destaca a museóloga Etiennette Bosetto, responsável pelo acervo do Museu do Mar. “Buscamos compartilhar com nossos visitantes projetos de conservação da fauna e flora dos mares e oceanos, como o Projeto Baleia Jubarte, para evidenciar a importância da manutenção do meio ambiente. Afinal, queremos que as futuras gerações possam desfrutar e ter acesso às belezas naturais. Para  isso, há a necessidade de conscientizar sobre a preservação deste ecossistema”, pontua.

Paralelamente à exposição, o público pode ver também o acervo permanente do museu, com relíquias trazidas das viagens feitas pelo velejador Aleixo Belov pelos cinco continentes, incluindo as três expedições em solitário que realizou a bordo do veleiro “Três Marias”. A embarcação, que foi construída pelo próprio comandante em 1976, é o pilar central do espaço, que funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso para acessar o local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, o acesso é gratuito.

ASCOM

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