O senhor Humberto Cunha, de 77 anos, residente em Santo Antônio de Jesus (BA), necessita de passagem de Sonda Vesical de Demora, com indicação médica. Segundo familiares do idoso, nesta última quarta-feira, dia 10/01/24, ao se dirigir ao posto da Viriato Lobo, o paciente foi informado por uma enfermeira sobre a falta do material necessário para o procedimento.
Segundo a filha de Humberto, a referida profissional, em tom irônico e ríspido, falou “eu é que não vou comprar”, constrangendo o paciente e seus familiares. “O paciente encontra-se debilitado, com dores intensas devido à falta do procedimento. A enfermeira informou que realizaria o procedimento no posto, caso os familiares comprassem todo o material”, disse.
A família comprou o material necessário para que o procedimento fosse realizado, conforme orientação da enfermeira. “Após a compra, a profissional se recusou a realizar o procedimento, fazendo o paciente esperar por horas e gerando expectativas no paciente e nos familiares de que a situação seria resolvida. Por fim, a enfermeira fez o encaminhamento para UPA”, disse a filha do idoso revoltada. “Um verdadeiro jogo de empurra e descaso com a saúde do paciente”.
Matéria: Tribuna do Recôncavo.
DIREITO DE RESPOSTA:
A enfermeira citada informou que não pediu para a família comprar o material. Confira:
Quando ela afirmou que me recusei, era mentira. E ao dizer que todo mundo no posto sabia disso, a agente comunitária é testemunha ocular de que não recusei em momento algum. Ontem, quarta-feira (10), orientei que ela levasse seu familiar para a UPA, pois eu solicitaria o material, visando garantir o atendimento necessário ao paciente. Em nenhum momento pedi que comprasse o material temporariamente em falta. Hoje, ela chegou à unidade com a sonda e a bolsa, faltando outros materiais.
A espera na unidade não foi culpa minha. A familiar citada na matéria distorceu completamente a verdade. Tenho testemunhas presentes na unidade que podem confirmar minha versão. Quando ela começou a gritar comigo, dizendo que compraria o material, foi um momento desconfortável, uma situação bastante complicada e delicada. E reforço, em nenhum momento negligenciei minha responsabilidade, e também não foi solicitado que a familiar comprasse qualquer material, pois cumpri meu dever ao fazer a solicitação padrão dentro da hierarquia institucional.