Para a senhora Maria do Carmo, residente na localidade do Tabocal, zona rural de Santo Antônio de Jesus, ficar vários dias na fila da ELEM foi cansativo pois a mesma é hipertensa, “mas chegou a reta final e eu tou feliz, o importante é conseguir a vaga”, disse.
Na oportunidade, Maria sugeriu que o município faça alguma coisa para que nos anos seguintes não seja necessário os pais realizarem esse sacrifício, passando horas do almoço e horas de ir ao banheiro. “Isso tudo é ruim pra gente”.
Maria disse que escolheu a escola Municipal Luis Eduardo Magalhães para matricular sua filha Lorrane de Jesus, 10 anos, porque não tem pista para a criança atravessar, o colégio é mais responsável com as crianças e os outros colégios tem pista para o aluno atravessar.
Por morar na zona rural, foi mais difícil para Maria. “Muito cansativo e [dispendioso] porque eu vinha todo dia pela manhã e voltava pra casa a noite”. Maria espera conseguir matricular sua filha no turno matutino porque a tarde não tem transporte escolar. Lorrane estudava na Escola do Bonfim.
Texto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo