Diocese de Amargosa ganha dois novos padres, Ranio e Edson

Diocese de Amargosa ganha dois novos padres, Ranio e Edson - saj, noticias, eventos-catolicos, destaqueFoto: Cosme Santos/ Tribuna do Recôncavo

A Diocese de Amargosa na Bahia ganhou dois novos padres na manhã deste domingo, dia 06 de janeiro. Os diáconos Ranio dos Santos Guerra, 27 anos e Edson dos Santos Nascimento, 26 anos, foram ordenados padres na Igreja Matriz de São José do Andaiá, em Santo Antônio de Jesus, sob a imposição das mãos do Bispo Diocesano, Dom Valdemir Ferreira.

Padre Ranio dos Santos, filho da comunidade centro de São José do Andaiá, em Santo Antônio de Jesus, assumirá a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Iaçu. A sua posse será na quinta-feira (10/01).

Já o Padre Edson dos Santos, filho da comunidade de Cristo Rei, Boa Vista, zona rural de Santo Antônio de Jesus, assumirá a Paróquia da Imaculada Conceição, na cidade de Santa Terezinha. Sua posse será no sábado, dia 26 de janeiro.

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SAJ: Mãe e filha contam como foi passar vários dias na fila da ELEM

SAJ: Mãe e filha contam como foi passar vários dias na fila da ELEM - saj, noticiasFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Após ficar 11 dias na fila da Escola Municipal Luis Eduardo Magalhães, em Santo Antônio de Jesus, a senhora Edelzuita de Jesus, residente na Rua Antônio Fraga, falou neste domingo (06/01) das dificuldades enfrentadas.

“Fiquei cheia de dor, o sol tava muito quente nos dois últimos dias, passei horas de fome e cede, mas tou aqui na luta para garanti uma vaga pra minha filha, que gosta muito de estudar”, disse.

Já a filha de Edelzuita, Carme Simões, 13 anos, que está vindo da escola do Tiro de Guerra, avaliou a fila como bom e ruim. “Bom porque eu vou poder estudar e ruim para todos os pais que estão aqui sofrendo nesse sol”, disse.

Carme prometeu a sua mãe passar de ano e ter um bom futuro. Ela pretende ser advogada.

Texto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

SAJ: Sol quente e falta de banheiro foram as maiores dificuldades na fila da ELEM, diz mãe

SAJ: Sol quente e falta de banheiro foram as maiores dificuldades na fila da ELEM, diz mãe - saj, noticiasFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Dinalva Santos, residente na Rua São Jorge, Bairro São Benedito, em Santo Antônio de Jesus, foi uma das pessoas que organizou a fila em frente a Escola Municipal Luis Eduardo Magalhães, desde o dia 26 de dezembro.

Segundo ela, nesse ano os pais iam para suas casas a noite e só retornavam para a fila no dia seguinte. O controle foi feito através de chamadas 3 vezes ao dia. Também foi permitido se ausentar da fila para trabalhar.

“Foi doloroso, foi sofrido, mas chegamos ao gostinho da vitória, porque como estamos com a lista organizada já sabemos que conseguimos as nossas vagas”.

Para Dinalva, as maiores dificuldades dos pais foi o sol quente das 10 e 11h da manhã e a falta de banheiro. “Foi muito puxado pra gente, mas depois a gente conseguiu uma casa aqui na Rua Rui Barbosa para fazermos nossas necessidades fisiológicas”, disse.

Dinalva pretende matricular sua filha Laís Eduarda, de 11 anos, que está vindo da escola Alternativa, localizada na Rua Santo Antônio.

Texto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

SAJ: “Muito cansativo e dispendioso”, diz mãe sobre fila na Escola Luis Eduardo Magalhães

SAJ: "Muito cansativo e dispendioso", diz mãe sobre fila na Escola Luis Eduardo Magalhães - saj, noticiasFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Para a senhora Maria do Carmo, residente na localidade do Tabocal, zona rural de Santo Antônio de Jesus, ficar vários dias na fila da ELEM foi cansativo pois a mesma é hipertensa, “mas chegou a reta final e eu tou feliz, o importante é conseguir a vaga”, disse.

Na oportunidade, Maria sugeriu que o município faça alguma coisa para que nos anos seguintes não seja necessário os pais realizarem esse sacrifício, passando horas do almoço e horas de ir ao banheiro. “Isso tudo é ruim pra gente”.

Maria disse que escolheu a escola Municipal Luis Eduardo Magalhães para matricular sua filha Lorrane de Jesus, 10 anos, porque não tem pista para a criança atravessar, o colégio é mais responsável com as crianças e os outros colégios tem pista para o aluno atravessar.

Por morar na zona rural, foi mais difícil para Maria. “Muito cansativo e [dispendioso] porque eu vinha todo dia pela manhã e voltava pra casa a noite”. Maria espera conseguir matricular sua filha no turno matutino porque a tarde não tem transporte escolar. Lorrane estudava na Escola do Bonfim.

Texto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo