Brumadinho: Poderemos evitar novas tragédias?

Brumadinho: Poderemos evitar novas tragédias? - noticias, brasilFoto: Isac Nóbrega/ PR/ Fotos Públicas

Por Eugenio Singer

O transcurso de um ano, em 25 de janeiro, do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que resultou na morte de 259 pessoas e em 11 desaparecidos, além de imenso dano ambiental, suscita reflexões e ações efetivas para evitar tais desastres, risco que segue desafiando as mineradoras do Brasil. Eventos recentes, incluindo o de Mariana, em 2015, colocam o setor numa situação de fragilidade perante a sociedade e exigem práticas social e ambientalmente mais sustentáveis, como a da Atuação Responsável, adotada pela indústria química após o vazamento do gás isocianato de metila em Bhopal, Índia, em dezembro de 1984, que afetou 500 mil habitantes.

Um passo importante no nosso país foi a proibição de barragens de alteamento a montante. Porém, ainda há pelo menos 88 com esse método de construção ou modelo desconhecido, dentre as 717 listadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM), sendo 43 classificadas como de alto dano potencial associado.

Medida crucial é a instituição de uma nova e eficaz política de gestão e monitoramento de barragens, que torne públicos, por exemplo, os estudos de ruptura (Dam Break), para que o risco involuntário seja conhecido. Deve-se intensificar, ainda, o monitoramento contínuo, com a instalação de acelerômetros, inclinômetros, radares e satélites, assim como piezômetros e monitoramentos tradicionais. Outra providência cabível é instituir a exigência de um número proporcional de engenheiros e geólogos geotécnicos nos quadros das empresas, da mesma forma como ocorre na segurança e medicina do trabalho. (mais…)

Contato com água das chuvas, que são típicas do Verão, aumentam riscos de leptospirose

Contato com água das chuvas, que são típicas do Verão, aumentam riscos de leptospirose - saude, noticiasFoto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Pancadas de chuva são comuns nos meses de Verão devido ao aumento da temperatura característico do período. Porém, o grande volume de água pode provocar alagamentos e transtornos, e a população afetada é exposta a doenças como a leptospirose. O contato direto com a água da chuva pode representar um risco elevado de contaminação. Nos últimos dias a chuva tem provocado estragos em cidades dos estados da Região Sudeste e em algumas regiões da Bahia, aumentando a probabilidade de alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de barreiras e transbordamentos de rios. Por isso, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para riscos de leptospirose;

Os principais agentes transmissores da doença são os ratos, que por meio da urina eliminam a bactéria causadora da doença, a Leptospira. Portanto, evitar o contato com a água de enxurradas e enchentes é o mais recomendado como medida preventiva, assim como evitar lavar sem proteção adequada quintais, caixas de esgoto e áreas que possam ter sido contaminadas.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença de alta incidência no país e em manifestações mais graves a letalidade pode chegar a 40% dos casos. Por isso, de acordo com o Dr. Ivan França, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, evitar o contato com água de enchentes é a melhor forma de prevenção. “Quando essas enchentes acontecem, a urina de ratos existente em esgotos e bueiros mistura-se a água das enxurradas e lama”, explica. (mais…)

ARTIGO: Bandas Filarmônicas, Nossas Origens

ARTIGO: Bandas Filarmônicas, Nossas Origens - noticias, brasilFunceb no 2 de Julho | Foto: Bruno Ricci/ SECOM

Por Wellington das Mercês

Desde o Brasil – Colônia, coube às irmandades religiosas e posteriormente, aos senhores de engenho, a formação das bandas de fazendas. Com a finalidade de manter as tradições portuguesas por aqui,  os músicos que tocavam para as entidades religiosas buscavam o aprendizado musical ou mesmo aprender a ler e em troca de alimentação; já com os fazendeiros, a relação continuava escravagista, sendo que o valor de mercado aumentava. Deve-se mencionar que ainda no período  colonial esses grupos musicais eram conhecidas como bandas de barbeiros, também.

A partir do século XVIII, cresce o número de bandas oriundas de fazendeiros tornando-se um costume, como forma  de aferir  poder e riqueza através dessas formações musicais. A banda era oferecida em diversas ocasiões: festas religiosas, festas cívicas, leilões, rifas, campanhas políticas, saudações a personagens ilustres, enterros, carnaval, como outras diversas funções. A presença da banda em centros urbanos era sinal de prestígio e força do seu dono. Posteriormente, passaram a cobrar por tocatas.

Com o advento da república no Brasil e a diminuição das bandas de fazenda, começaram a surgir no início do século XIX, as primeiras filarmônicas, em formato de sociedades civis, tendo como mantenedores fazendeiros, comerciantes, pessoas da comunidade. (mais…)

Com gols de Gilberto e Élber, Bahia vence o Imperatriz em Pituaçu

Com gols de Gilberto e Élber, Bahia vence o Imperatriz em Pituaçu - noticias, esporteFoto: Felipe Oliveira/ EC Bahia

O Bahia venceu o Imperatriz por 2 a 0 na noite desta terça-feira (28), em Pituaçu, e conseguiu os seus primeiros três pontos na disputa da Copa do Nordeste. Gilberto e Élber marcaram os gols do Esquadrão de Aço.

O resultado coloca a equipe na liderança do grupo A, com quatro pontos conquistados. No próximo dia 8 de fevereiro, o Tricolor volta a jogar pelo regional contra o Vitória, na Arena Fonte Nova.

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