Preço do petróleo supera US$ 100 após invasão russa à Ucrânia

Preço do petróleo supera US$ 100 após invasão russa à Ucrânia - guerra, economiaImagem de drpepperscott230 por Pixabay

Nesta quinta-feira, dia 24, o preço do petróleo superou os US$ 100 pela primeira vez em mais de sete anos. A invasão russa à Ucrânia foi o que motivou a alta, já que a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

O barril do Brent alcançou US$ 100,004 após o anúncio da invasão, dada pelo presidente Vladimir Putin como uma “operação militar” na Ucrânia. A subida foi de quase US$ 5.

Além da alta do petróleo, o mercado mundial também pode sofrer com subida no preço da energia, que pode ser pressionada por sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia ao país de Vladimir Putin.

Metro1

Com bombardeios, Rússia inicia ataques na Ucrânia

Com bombardeios, Rússia inicia ataques na Ucrânia - noticias, mundo, guerraImagem Ilustrativa de Rohit Verma por Pixabay

Com bombardeios registrados em várias áreas da Ucrânia, a Rússia iníciou, na madrugada desta quinta-feira, dia 24, ataques à Ucrânia. A operação militar foi autorizada pelo presidente russo Vladimir Putin, que disse, em mensagem, às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa. Pouco após o anúncio da invasão, os relatos na imprensa de sons de explosões e artilharia nas cidades ucranianas de Kharkiv e Kiev, entre outras começaram a surgir.

Centros de comando militar nessas duas cidades foram atacados com mísseis, segundo afirmou uma fonte do Ministério do Interior a um site ucraniano. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos. Já pela manhã, um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia disse que um bombardeio deixou 1 morto e 1 ferido em Brovary, na região de Kiev. Um conselheiro do ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, disse que tropas russas desembarcaram na cidade de Odessa e cruzam a fronteira na cidade de Kharkiv.

Em seu anúncio, o presidente russo ameaçou nações que venham a tentar interferir no conflito. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou. O presidente disse, ainda, que seus cidadãos precisam estar preparados para possíveis adaptações na rotina, já prevendo sanções mais severas por parte dos Estados Unidos e aliados. “Será necessário se adaptar às mudanças que podem acontecer”, afirmou.

Metro1

Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia

Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia - mundo, guerra, economiaFoto: Roberto Stuckert Filho/ PR

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai editar um decreto que proibirá novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos para, de ou em duas regiões separatistas do leste da Ucrânia que o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu como independentes nesta segunda-feira, informou a Casa Branca.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. Psaki afirmou que mais medidas dos EUA estão por vir e que são separadas das sanções que os Estados Unidos e seus aliados estão preparando se a Rússia invadir a Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin de reconhecer a independência das regiões separatistas pró-Moscou na Ucrânia. Para o bloco europeu, a decisão russa é uma “flagrante violação do direito internacional”.

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‘Rússia está violando compromissos e minando a soberania da Ucrânia’, alerta Macron

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar que reconhece duas regiões separatistas da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, como independentes, incendiando ainda mais a crise no leste europeu, o presidente francês Emmanuel Macron utilizou as redes sociais, na noite desta segunda-feira, dia 21, para repudiar a ação do chefe do Estado russo.

Em sua conta oficial do Twitter, Macron informou que convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir quais sanções serão adotadas. “Ao reconhecer as regiões separatistas do leste da Ucrânia, a Rússia está violando seus compromissos e minando a soberania da Ucrânia. Condeno esta decisão”, escreveu o francês. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, editou um decreto que proíbe novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos nas duas regiões separatistas.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, também anunciou que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin.

Bahia.Ba