Vendas do varejo baiano crescem 2,3% em fevereiro, informa o IBGE

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As vendas do varejo baiano aumentaram 2,3% em fevereiro último, no comparativo com o mês anterior. Além de superar a média nacional (1,1% positivos), o setor teve a segunda alta mensal seguida. Os dados foram revelados nesta quarta-feira, dia 13, pelo IBGE. Porém, o desempenho de fevereiro ficou 4,8% abaixo de fevereiro de 2020, mês anterior ao início da pandemia.

Na comparação com o mesmo mês de 2021, o varejo baiano teve, o sétimo recuo consecutivo (-3,3%). O comércio baiano também se manteve em queda nos acumulados no ano de 2022 (-5,5%) e em 12 meses (-0,8%). O volume do varejo ampliado baiano caiu em fevereiro frente ao mês anterior (-2,5%).

Este ramo inclui o varejo tradicional mais veículos, motos, partes e peças e de material de construção. Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia também foram menores em fevereiro (-4,4%). O estado teve a terceira queda mais intensa, acima apenas de Pernambuco (-8,0%) e Rio Grande do Norte (-5,2%), e um resultado bem pior do que o nacional (0,3%).

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Dólar cai pela terceira vez seguida e fecha em R$ 4,67

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Os juros altos no Brasil seguraram as tensões no mercado externo e fizeram o dólar cair pela terceira vez seguida.

A bolsa de valores teve um dia mais tenso e voltou a fechar em baixa, influenciada pelas bolsas norte-americanas perto do fim das negociações.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira, dia 12, vendido a R$ 4,677, com queda de R$ 0,014 (-0,29%). Com o desempenho de hoje, o dólar acumula baixa de 1,76%. Em 2022, a divisa recua 16,12%.

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Preço do leite ao produtor registra aumento em março

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O preço do leite ao produtor registrou aumento no pagamento de março. Apesar disso, a relação de troca leite/mistura a base de milho e soja piorou para o pecuarista. Os preços ao consumidor também registraram elevação, com UHT puxando a alta. As exportações apresentaram forte retração de 64,9% em março/22 na comparação com fevereiro/22. Por outro lado, as importações cresceram.

A aumento no preço do leite ao produtor em março se deu em função de menor oferta de leite e incremento dos custos de produção. O preço médio nacional pago ao produtor foi de R$ 2,21 por litro. Ainda assim, em março/22 houve leve piora na relação de troca leite/mistura. Foram necessários 58,2 litros de leite para aquisição de 60 kg de mistura. Esse valor foi próximo ao observado em março/21.

No varejo, o preço da cesta de lácteos exibiu aumento mensal de 4,2%. Todos os itens pesquisados apresentaram elevação de preço, com destaque para o aumento no preço do leite UHT.  Em 12 meses, a inflação de leite e derivados foi de 13,5%, ficando acima da inflação oficial brasileira, o IPCA, que acumulou 11,3% em 12 meses.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: EMBRAPA

IPCA: Preço do combustível impactou alta recorde da inflação oficial

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A inflação oficial acumulada em 12 meses registrou, em março deste ano, taxa de 11,3%. Essa é a maior variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde outubro de 2003, quando havia ficado em 13,98%. Desde setembro do ano passado, a taxa acumulada em 12 meses está acima dos 10%. Entre dezembro de 2003 e agosto de 2021, o IPCA só havia superado a barreira dos 10% por quatro meses, entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016.

O resultado também está bem acima da meta de inflação, estabelecida pelo Banco Central, que varia entre 2% e 5% para 2022. Grupos de despesa importantes para a composição do índice como alimentação, transportes e habitação registram altas de preços acima da média da inflação oficial. Os preços dos alimentos, por exemplo, subiram 11,62% em 12 meses, puxados por itens como cenoura (166,17%), tomate (94,55%) e hortaliças e verduras (33,29%). Os transportes acumulam alta de preços de 17,37% em 12 meses, puxados pelos combustíveis (27,89%).

A gasolina subiu 27,48%, o óleo diesel, 46,47% e o etanol, 24,59%. Também se destacam o transporte por aplicativo (42,74%) e o seguro voluntário de veículos (16,43%). Já os gastos com habitação tiveram aumento de 15%, com variações de preços de 28,52% para energia elétrica residencial e de 29,80% para os combustíveis domésticos, o que inclui o gás usado para cozinhar. Os itens monitorados, isto é, aqueles que têm preço regulado por autoridades governamentais, acumulam alta de 14,84% no ano.

Metro1

Preços da construção aumentam, informa o IBGE

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,99% em março, aumento de 0,43 ponto percentual (pp) em relação a fevereiro. O acumulado do primeiro trimestre de 2022 ficou em 2,29%. O Sinapi foi divulgado nesta sexta-feira, dia 08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos doze meses, a alta no indicador foi de 15,75%, resultado abaixo dos 16,28% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em março do ano passado, o índice ficou em 1,45%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em R$ 1.549,07 em março, sendo R$ 927,28 relativos aos materiais e R$ 621,79 à mão de obra. Em fevereiro, o valor havia fechado em R$ 1.533,96. “Um dos destaques nesse mês é a variação da parcela dos materiais, que vem apresentando desaceleração ao longo de 2022 e registra a menor variação desde julho de 2020”, disse, em nota, o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira. Em março, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,48%, queda de 0,29 pp em relação ao mês anterior (0,77%).

“Este é o menor índice observado desde julho de 2020. Na comparação com março de 2021 (2,2%), houve uma queda expressiva de 1,72 pontos percentuais”, acrescentou o gerente. Por outro lado, o que puxou a alta do índice em março foi a parcela da mão de obra. Com aumento de 1,75%, o índice ficou 1,52 pp acima de fevereiro (0,23%) e 1,28 pp acima de março de 2021 (0,47%). “Esse aumento é decorrente de reajustes captados em uma parcela das categorias e dos acordos coletivos que estão sendo praticados”, afirmou o pesquisador.

Agência Brasil

Inflação oficial acumula alta de 3,2% nos três primeiros meses do ano

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Indicador oficial da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,62% em março. O resultado foi divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira, dia 08. Com esta aceleração – a maior para um mês de março desde 1994, quando foi criada a moeda Real -, o acumulado no primeiro trimestre foi a 3,2%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional, o centro da meta inflacionária para este ano inteiro é de 3,5%. O IPCA de março foi 0,61 ponto percentual acima da taxa de fevereiro e levou o acumulado de 12 meses para 11,30%. Em todo o ano de 2021, a inflação ficou em 10,06%.

Segundo o IBGE, a escalada de março é resultado de aumentos em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. A maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 p.p.) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,46%). Em seguida, aparece Alimentação e bebidas, com alta de 2,42% e 0,51 p.p. de impacto.

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