Cachoeira: Vídeo mostra aluno se recusando a receber avaliação de professora negra

Cachoeira: Vídeo mostra aluno se recusando a receber avaliação de professora negra - destaque, cachoeiraFoto: Reprodução/ Redes Sociais

O campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Cachoeira vai abrir um processo administrativo para apurar um suposto crime de racismo cometido por um estudante do curso de história. Na noite desta segunda-feira, dia 09, um caso chamou à atenção da comunidade acadêmica.

O estudante do curso de história de prenome Danilo teria se recusado a receber uma folha de avaliação de uma professora. A situação foi registrada em vídeos. Procurado na manhã desta terça-feira, dia 10, o diretor do centro de artes, humanidades e letras, Jorge Cardoso, confirmou a veracidade do vídeo e disse só após o fim do processo, a instituição vai tomar as medidas cabíveis.

“Infelizmente esse vídeo é verídico. A gente teve acesso a ele pela primeira vez hoje pela manhã e a instituição vai se debruçar sobre o fato ocorrido para se couber alguma medida de punição punir o responsável”, disse.

O caso ocorreu durante a avaliação da professora Isabel Reis.

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Após sofrer um AVC, idosa de Cachoeira espera por vaga em hospital de Salvador

Após sofrer um AVC, idosa de Cachoeira espera por vaga em hospital de Salvador - cachoeiraFoto: Reprodução/ TV Bahia

Idosa de 83 anos natural de Cachoeira está internada há um mês em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Jardim Santo Inácio, em Salvador depois de ser vítima de um AVC seguido de infarto.  De acordo com informações de familiares, a idosa precisa de um atendimento mais especifico sendo eles na área da cardiologia e de neurologia, além da necessidade da assistência de um hospital ainda na capital, o que segundo eles, não tem previsão para acontecer e a situação da idosa identificada como Maria Fausta só piora.

“Ela chegou aqui andando, depois de uma crise hipertensiva. Em seguida, ela teve um AVC, seguido de um infarto. De lá para cá, ela só tem piorado o quadro. Deixou de falar, não se alimenta só se alimenta agora através da sonda, e os filhos desesperados, pedindo socorro. A gente não sabe mais em qual porta bater. A UPA não tem estrutura para suportar esse tipo de paciente. Se não tem estrutura, então leva para unidade que possa socorrer. Ela está lutando pela vida. Uma senhora de 83 anos, lutando para viver, sem ajuda”, contou Alícia Fausto, filha da mulher.

Ainda de acordo com Alícia, recentemente, dona Maria Fausta, começou a apresentar sinais de paralisia pelo corpo. Ela alega que a idosa chegou ao local com todos os movimentos. “Ela está com um lado do corpo todo paralisado, mas ela entrou com os movimentos, falando. Porém hoje, ela não movimenta braço, perna. Não fala nada, nada”, disse. (mais…)

Após feminicídio em Cachoeira, ONU faz apelo pelo fim da violência contra a mulher

Após feminicídio em Cachoeira, ONU faz apelo pelo fim da violência contra a mulher - cachoeiraFoto: Arquivo Pessoal/ Reprodução/ Facebook

Duas entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), a ONU Mulheres e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), emitiram uma nota se solidarizando com os amigos, amigas e familiares da estudante de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Elitânia de Souza da Hora, assassinada na última quarta-feira, dia 27, em Cachoeira. Na nota, as entidades também se solidarizam “com todas as organizações, movimentos e pessoas que lutam pelo fim da violência contra as mulheres e em defesa dos direitos humanos” e fazem um apelo para que o caso seja apurado e solucionado.

A vítima era ativista dos direitos humanos e atuava enquanto liderança da Comunidade Quilombola do Tabuleiro da Vitória, no mesmo município em que estudava. De acordo com as entidades, “Elitânia foi violentamente assassinada a tiros, a despeito de uma medida protetiva, em um caso suspeito de feminicídio. Sua morte ocorreu apenas dois dias depois da abertura da mobilização anual dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, organizada pelas Nações Unidas, parcerias governamentais e a sociedade civil”.

“Essa perda irreparável demonstra o quanto ainda falta a ser feito para garantir que o investimento feito em nossa juventude não seja perdido”, ressalta o texto, salientando também que recursos devem ser garantidos para a proteção social, prevenção, acolhimento, justiça, reparação e campanhas públicas, bem como o pleno funcionamento da rede especializada de enfrentamento à violência contra a mulher em todo o país. Vale ressaltar que os casos de violência contra mulher devem ser denunciados atravé do Disque 180.

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Acusado de matar estudante em Cachoeira se entrega à polícia

Acusado de matar estudante em Cachoeira se entrega à polícia - policia, destaque, cachoeiraFoto: Reprodução/ TV Bahia

Acusado de matar a tiros a estudante Elitânia de Souza Hora na última quinta-feira, dia 28, José Alexandre Passo Góis, 34, se apresentou nesta sexta-feira, dia 29, ao Conjunto Penal de Feira de Santana e foi encaminhado a um presídio cujo nome não foi divulgado para cumprir prisão preventiva pedida pela polícia e autorizada pela Justiça.

A informação foi confirmada pelo delegado João Matheus, titular da Delegacia Territorial (DT) de Cachoeira, responsável pela investigação do crime. “Ele se apresentou no complexo de Feira de Santana e já está sendo encaminhado para o presídio”, disse.

O acusado é ex-companheiro da vítima. Segundo relatos de pessoas próximas, ela havia prestado queixa contra ele por conta de ameaças. O fato ocorreu por volta das 22h, na Rua do Fogo, em Cachoeira. Em nota, a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), onde ela estudava, declarou “profundo pesar” pelo fato e decretou luto de três dias.

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Cachoeira: Entidade quilombola afirma que universitária morta era liderança promissora

Cachoeira: Entidade quilombola afirma que universitária morta era liderança promissora - policia, cachoeiraFoto: Arquivo Pessoal/ Reprodução/ Facebook

A associação quilombola da qual fazia parte Elitânia de Souza Hora, morta na noite desta quarta-feira, dia 27, em Cachoeira, no Recôncavo baiano, afirmou que a jovem era uma das lideranças mais promissoras. A jovem foi morta a tiros quando tinha saído da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB). O principal suspeito é um ex-namorado dela, identificado como Alexandre Passos Silva Góes. Na manhã desta quinta-feira, dia 28, estudantes e professores fizeram uma manifestação em repúdio ao crime.

Elitânia de Souza Horta cursava o 7° semestre do curso de Serviço Social da UFRB. Ela também era secretária da Associação de Mulheres do Quilombo do Tabuleiro da Vitória e Adjacências (AMQTVA). Para a presidente da AMQTVA, Maria de Totó, o feminicídio ocorrido reflete a onda de violência estimulada contra os quilombolas pelo governo federal e outros agentes de Estado.

“As lutas de Elitânia não foram em vão, nosso povo, unido, vai buscar justiça para ela e sua família, para que o caso não seja uma mera estatística”, disse Maria de Totó. Conforme Anhamona de Brito, advogada da AMQTVA e ativista de Direitos Humanos, a vítima tinha buscado o apoio das instituições de segurança pública e de justiça, que não conseguiram assegurar sua proteção após inúmeras denúncias. (mais…)

Universitária é assassinada em Cachoeira; namorado é suspeito

Universitária é assassinada em Cachoeira; namorado é suspeito - policia, destaque, cachoeiraFoto: Arquivo Pessoal/ Reprodução/ Facebook

Uma estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, dia 27, em Cachoeira, no Recôncavo baiano. Segundo a Polícia Militar, Elitânia de Souza Hora, que cursava o 7° semestre do curso de Serviço Social, estava na companhia de uma colega quando um homem, ainda não identificado, se aproximou e atirou três vezes.

Um dos disparos atingiu a cabeça da jovem. Ela ainda foi socorrida para um hospital da cidade, mas não resistiu. Até a manhã desta quinta-feira, dia 28, o acusado não foi preso. Pessoas ligadas à vítima contam que ela tinha prestado queixa contra o namorado que a ameaçava.

O fato ocorreu por volta das 22h, na Rua do Fogo. Em nota, a UFRB declarou “profundo pesar” pelo fato e decretou luto de três dias. Nesta quinta, não haverá aula no Centro de Artes, Humanidades e Letras.

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