Lençóis: Prefeitura recua e adia volta de atividades turísticas

Lençóis: Prefeitura recua e adia volta de atividades turísticas - lencois, bahiaImagem Ilustrativa | Foto: João Ramos/ Ascom Setur

A prefeitura de Lençóis (BA), na Chapada Diamantina, resolveu adiar a volta das atividades turísticas. O serviço voltaria a funcionar a partir desta terça-feira (1°). Em comunicado desta segunda (31), a gestão municipal informou que o número de notificações de suspeitas de coronavírus cresceu 300% na ultima semana, o que exige maior atenção sobre as medidas de contenção da Covid-19.

Outro motivo apontado pela prefeitura é que não foi aprovado um projeto de lei – remetido em 14 de maio à Câmara de Vereadores – que prevê multas para quem descumprir os protocolos de enfrentamento à pandemia. Outro ponto citado é uma recomendação do Conselho Municipal de Turismo (Contur) que também orientou pelo adiamento das atividades.

A gestão ainda não informou quando os serviços de turismo retornarão. Em Lençóis segue liberado o uso de mesas nas ruas por restaurantes (conforme medidas de distanciamento) que podem funcionar até as 21h. Até esta segunda, o município acumulava 132 casos confirmados [seis ativos] de coronavírus sem óbitos registrados.

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Bahia registra nesta segunda menor número de internados em UTI desde junho

Bahia registra nesta segunda menor número de internados em UTI desde junho - bahiaFoto: Camila Oliveira/ GOVBA

A Bahia começou a semana com o menor número de internados na UTI por Covid-19 desde 23 de junho. Nesta segunda-feira (31) o boletim da Secretaria da Saúde (Sesab) informa que são 671 pacientes neste tipo de leito, reservado aos casos mais graves da infecção pelo coronavírus.

Nas últimas 24 horas o estado contabilizou 665 novos casos de Covid-19 e chegou ao total de 256.727 infectados desde o início da pandemia. Quanto as mortes, são 5.397 pessoas que perderam a vida pela doença. O estado registra nesta segunda 10.633 casos ativos, o menor número em três meses.

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Instituto de Geociências da UFBA explica tremor que atingiu Rêconcavo Baiano

Instituto de Geociências da UFBA explica tremor que atingiu Rêconcavo Baiano - saj, destaque, bahia, amargosaImagem Ilustrativa de Dhito 10 por Pixabay

Após um tremor de terra de 4,6 de magnitude na Escala Richter ter sido sentido nas cidades de Santo Antônio de Jesus, Varzedo, Amargosa, Muritiba, São Miguel das Matas, Laje, Cruz das Almas, Mutuípe e algumas regiões de Salvador, na manhã deste domingo (30), o Instituto de Geociências (IGEO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) veio a público para explicar o ocorrido no Recôncavo Baiano. Em nota encaminhada à imprensa, o IGEO informou que, segundo a Rede Sismográfica Mundial, a profundidade do foco do tremor foi de 10km.

No entanto, apesar de ser considerado raso, o sismo ocasionou abalo com tremor notório em habitações, no entanto, não atingiu magnitudes suficientes para ocasionar danos maiores. O IGEO explica ainda que a região onde ocorreu o tremor está posicionada geologicamente na Bacia do Recôncavo, a qual se constitui em uma área sismogênica (propensa à ocorrência de sismos), cujos relatos de terremotos são descritos desde o início do século passado.

“As rochas da região possuem fraturas onde elas se movimentam umas em relação às outras. Como estas estruturas possuem grandes dimensões, mesmo movimentos de alguns centímetros, quando ocorrem, liberam muita energia. Essa enegia é então transformada em vibração e som, que são sentidos pela população”, complementa a nota. Por fim, o IGEO ressaltou que tanto o instituto, quanto a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), estão atentos à situação.

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Bahia: Tremor de terra foi o maior já registrado nos últimos 30 anos

Bahia: Tremor de terra foi o maior já registrado nos últimos 30 anos - vale-do-jiquirica, bahiaImagem Ilustrativa de Brett Hondow por Pixabay

O tremor de terra que atingiu neste domingo, 30, Salvador e outros municípios baianos, foi o maior já registrado nos últimos 30 anos, de acordo com o geólogo e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Carlos Uchôa.

“Muito provavelmente é o de maior magnitude já registrado nos últimos 30 anos na Bahia. A Região do Vale do Jiquiriçá e todo o recôncavo é uma região que tem muitas falhas geológicas, que são fraturas nas rochas, então de 1980 para cá já foram dezenas. Só que muitos deles são de magnitude muito baixa, então só foram sentidos pelos aparelhos medidores”, explicou em entrevista ao programa ‘Isso é Bahia’, na manhã desta segunda-feira, 31.

Ele esclareceu ainda que estas falhas geológicas podem se romper e causar os tremores. “De tempos em tempos, essas fraturas podem acumular tensão e, quando a rocha não suporta mais, se rompe e se movimenta. Esse pequeno movimento que acaba originando o abalo na superfície”, pontua.

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