A nova rotina dos professores, que transformaram as salas de casa em estúdios

Por Ana Zattar

Não estou lembrada, em meus anos de vida, de ter aprendido tanta coisa em tão pouco tempo. Em minha memória não surge nenhum indício de ter me lançado a tantos desafios, privações e com toda a certeza, galgado tantos degraus e vivenciado situações de superação.

De um dia para o outro, a rotina de cada um de nós, professores, mudou drasticamente. Toda aquela movimentação do mundo da educação, de repente, ficou resumida ao nosso espaço doméstico. E dali, do cenário improvisado, com os requintes da decoração caseira e sujeitos aos acontecimentos da rotina da casa é que as aulas e o trabalho do professor se desenharam, ganharam forma e conteúdo, chegando na casa de milhares de pessoas.

Apesar de todos os aplicativos, programas e eteceteras que permitiam a comunicação, as aulas à distância, ainda, pela falta da necessidade, não eram de domínio do corpo docente brasileiro (e talvez do mundo, arrisco dizer). Fomos dormir analógicos, com o giz e apagador na mão, e acordamos digitais, gravando videoaulas. Querendo ou não, era o que tínhamos para o momento… Google Meet, Microsoft Teams, Streamyard, Hangout, chroma key e muitas outras ferramentas que antes eram apenas um desconhecido ícone em nossa barra de possíveis tarefas se tornaram nossos melhores amigos de todos os dias. Da noite para o dia, tivemos que nos reinventar para não deixar de atender a nossos alunos. Caímos de paraquedas nessa sopa de tecnologia. A mesa de trabalho virou cenário, o celular um importante equipamento de gravação e edição de vídeo e nós, professores, atores principais da grande novela da educação. (mais…)

Síndrome de Ménière: o que é e como afeta a qualidade de vida

Síndrome de Ménière: o que é e como afeta a qualidade de vida - saude, artigos

Por Patrícia Oliveira

A síndrome ou doença de Ménière foi identificada no início do século XIX pelo diretor do Instituto dos Surdos e Mudos de Paris, Prosper Ménière. É caracterizada como um distúrbio crônico no ouvido interno e conhecida como hidropsia endolinfática, pois ocorre um aumento do volume da endolinfa dentro do labirinto, provocando uma distensão desse compartimento por aumento da pressão interna.

O labirinto é um conjunto de arcos semicirculares que possuem líquidos em seu interior chamados de endolinfa. A movimentação destes líquidos, que ocorre sempre que nos movemos ou mudamos de posição, é transformada em sinais elétricos que vão para cérebro, onde eles são interpretados de forma a identificar nossa real posição no espaço. Graças a correta interpretação dos dados obtidos através da movimentação da endolinfa é que conseguimos nos manter sempre em equilíbrio, mesmo de olhos fechados.

Na síndrome de Ménière, a pressão aumentada no ouvido faz com que os sinais enviados ao cérebro sejam imprecisos, o que provoca sintomas como vertigem, diminuição da audição, zumbido e sensação de ouvido entupido, em episódios que podem durar de 20 minutos a 24 horas, interferindo diretamente na qualidade de vida do paciente, que fica incapacitado de realizar suas tarefas cotidianas no trabalho ou em casa durante e após as crises. (mais…)

Sete lições que estamos aprendendo durante a pandemia

Sete lições que estamos aprendendo durante a pandemia - artigosImage by Athree23 from Pixabay

A pandemia do novo coronavírus estabeleceu um novo normal nas vidas de muitas pessoas, de todas as esferas sociais e históricos profissionais, mas também trouxe questionamentos sobre o papel da fé e da religião neste momento tão difícil, em que muitos receiam sair de suas casas diante da ameaça de contaminação com o novo coronavírus.

O escritor e pastor Antonio Junior, dono de um canal de mensagens cristãs no YouTube, aponta como a pandemia da Covid-19 trouxe consigo não apenas a doença, mas também uma oportunidade de aprendermos lições valiosas:

“Em momentos como estes, de incertezas e dificuldades, encontramos respostas através das lições que aprendemos através de tudo que estamos vivendo. O novo coronavírus é uma ameaça real e não faz distinção de raça, credo religioso ou condição social, o que nos faz refletir mais na nossa condição humana, do quanto precisamos de Deus e até mesmo no quanto somos pequenos diante de circunstâncias como estas.”

Acompanhe as 7 lições apontadas pelo escritor Antonio Junior que estamos aprendendo durante a pandemia do novo coronavírus: (mais…)

É o fim do Simples Nacional ou há luz no fim do túnel?

É o fim do Simples Nacional ou há luz no fim do túnel? - direito, artigosImagem de Steve Buissinne por Pixabay

Por André Felix Ricotta de Oliveira

Com a criação do regime simplificado de apuração conhecido como SIMPLES, foi dada a oportunidade às microempresas e empresas de pequeno porte optarem em recolher, mensalmente, e de forma unificada, os seguintes impostos e contribuições: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, IPI e a contribuição previdenciária referente ao empregador, incidentes sobre o faturamento mensal e ainda, através de convênios estaduais e municipais, pelo regime simplificado recolherem o ICMS e o ISS.

A ideia inicial do Simples Federal, instituído em 1996, era criar um regime simplificado de tributação para facilitar as micro e pequenas empresas no exercício das atividades praticadas por esse seguimento de pessoas jurídicas, sendo estas as empresas que mais geram empregos no país, o objetivo foi suavizar o ônus provocado pela incidência de vários tributos, inclusive reduzindo o custo de conformidade e auxiliando a manutenção das mesmas no concorrido mercado.

Vale lembrar que o tratamento diferenciado concedido para essas entidades por meio do SIMPLES, instituído pela Lei nº 9.317/96, visava atender ao disposto nos artigos 170 e 179 da Constituição Federal, para que assim ocorresse a valorização à livre iniciativa e o incentivo à formação de pequenos empreendedores por meio de tratamento jurídico diferenciado, mais benéfico e com menor pressão fiscal. (mais…)

O nosso desafio agora é sobreviver

O nosso desafio agora é sobreviver - artigosFoto: Divulgação

Por Jorge Soares

Acreditar na nossa capacidade de ser, de pensar e de agir. A nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém, nunca sentir nada maior ou menor que ninguém, mas igual.

Fazer o bem sem olhar a quem e não esperar nada em troca é o grande desafio nosso neste momento, é uma maneira também de encontrar felicidade, é uma maneira de compreendermos o grande ciclo da vida, a experiência e a troca não tem preço.

Precisamos ter fé, precisamos acreditar em Deus. Viva cada momento da sua vida, como se fosse o último, faça desse momento uma grande reflexão, não se desanime com o fracasso, fortaleça seu coração e vença o seu desafio.

O nosso desafio é estar vivo, cuide das pessoas que você gosta, porque quando [a gente] gosta a gente cuida. Nesse momento a palavra cuidar tem um peso muito grande: cuidar da vida, cuidar da natureza, e cuidar de nós mesmos.

Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje, [porque] o ontem já passou e o amanhã talvez não chegue. Cuide-se e seja feliz.

Sobre o autor:

Dr. Jorge Soares é Psicanalista, Neuropedagogo, Psicopedagogo e Terapeuta de Regressão.

Siga Dr. Jorge no You Tube e inscreva-se no canal OficialPsicanalista Dr. Jorge Soares

5 razões para escrever os seus planos na pós pandemia

5 razões para escrever os seus planos na pós pandemia - artigosImagem ilustrativa de Free-Photos por Pixabay

O Covid-19 estabeleceu alterações nas rotinas de pessoas de todo o mundo. Até o começo de Abril, um terço da população mundial estava em quarentena. Isto é: 2,6 bilhões de pessoas isoladas em suas casas. Quando fala-se desta mudança na rotina das pessoas precisamos falar de ansiedade. O ser humano não é programado para mudanças. O nosso cérebro busca segurança e conforto. Quando precisamos mudar: temos ansiedade. É sair do comum. O conceito de normalidade está atrelado ao de segurança, e é por isso que este período de isolamento é considerado atípico.

De acordo com a mestre e doutora da USP (Universidade de São Paulo), Maria Augusta Rhein, o novo normal nada é mais é que uma proposta de um novo padrão que possa garantir a sequência dos seus humanos, ou seja a sobrevivência. “O Kit Covid (máscara, luvas e álcool em gel) no inicio parece estranho, mas a garantia que nos traz de não ficarmos doentes faz com que assimilemos melhor esse padrão de uso”, explica Maria Augusta. (mais…)