Produção sustentável agrega valor ao café da agricultura familiar baiana

Foto: André Frutuôso- Ascom/CAR

Milhares de famílias inseridas na cafeicultura estão vendo sua vida ganhar outras oportunidades nos últimos dois anos na Bahia. É que a agricultura familiar está produzindo mais café, de forma mais organizada e mais sustentável.

Eles estão entre as 34.937 famílias já alcançadas pela chamada pública ATER Biomas da Bahia em apenas dois anos e meio – metade do tempo de vigência. A chamada investirá, ao todo, R$ R$ 223.618.655,00, aplicados em ações estratégicas para o desenvolvimento do local e conservação dos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica para um total de 35.650 grupos familiares.

Essa é uma política pública da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

‘É muito bom o acompanhamento do técnico. Primeiramente, aprendemos a análise de solo, a curva de nível… Temos café e temos banana e milho, e a gente só tem a aprender e agradecer’, afirma o agricultor Vanderlei que é acompanhada pela Bahiater por meio da Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa da Bahia (CPC-BA).

SDR.

Pirataria de sementes de soja causa perdas de R$ 10 bilhões ao ano

Imagem de Charles Echer por Pixabay

A pirataria de sementes de soja no Brasil gera perdas de cerca de R$ 10 bilhões ao ano para agricultores, indústria de sementes, setor de processamento de grãos e exportações. É o que aponta estudo inédito divulgado nessa quarta-feira (2) pela CropLife Brasil (CLB), em parceria com a Céleres consultoria. A estimativa é de que as sementes piratas ocupem 11% da área plantada da cultura no Brasil, o equivalente ao total do plantio em Mato Grosso do Sul.

A pesquisa conclui que as sementes piratas podem reduzir a qualidade do cultivo e dos grãos. O resultado é uma maior incidência de pragas, plantas daninhas e doenças nas lavouras, com um potencial vetor para a propagação de espécies invasoras, nocivas para o meio ambiente e proibidas por lei.

Além do impacto econômico para os produtores, a prática ilegal promove prejuízos para governo e sociedade. O estudo estima que cerca de R$ 1 bilhão pode deixar de ser arrecadado em impostos nos próximos 10 anos com a pirataria de sementes.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Texto: Roberto D’Agustini.