Capitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE

Capitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE - economiaImagem de Bruno /Germany por Pixabay

Ao longo dos últimos anos, a economia brasileira tem se mostrado menos concentrada, com grandes cidades perdendo importância no Produto Interno Bruto (PIB, todos os bens e serviços produzidos no país). Essa constatação é revelada pelo estudo PIB dos Municípios, divulgado nesta sexta-feira, dia 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Capitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE - economiaCapitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE - economia

O levantamento mostra que, em 2002, apenas quatro cidades – São Paulo (12,7%), Rio de Janeiro (6,3%), Brasília (3,6%) e Belo Horizonte (1,6%) – representavam cerca de um quarto do PIB nacional. Já em 2021, 11 cidades formavam esse grupo, correspondente a aproximadamente 25% da economia.

Em 2021, além de São Paulo (9,2%), Rio de Janeiro (4%), Brasília (3,2%) e Belo Horizonte (1,2%), entraram na lista Manaus (1,1%), Curitiba (1,1%), Osasco (SP) (1%), Maricá(RJ) (1%), Porto Alegre (0,9%), Guarulhos (SP) (0,9%) e Fortaleza (0,8%). (mais…)

Globalização deve estar a serviço da humanidade, defende Haddad

Globalização deve estar a serviço da humanidade, defende Haddad - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, nesta quinta-feira, dia 14, que a globalização deve estar a serviço da humanidade e não na busca de lucros “cada vez mais elevados” pelos países. Em discurso na abertura da reunião da Trilha de Finanças do G20, em Brasília, Haddad disse que não se deve “temer a globalização” e defendeu a tributação de riquezas e o aumento de gastos para combater as desigualdades.Globalização deve estar a serviço da humanidade, defende Haddad - economiaGlobalização deve estar a serviço da humanidade, defende Haddad - economia

“Compreendo honestamente porque tantas pessoas em todo o mundo se tornaram céticas em relação à globalização, ao multilateralismo e à cooperação internacional em geral. Após as grandes esperanças das décadas de 1990 e 2000, que conduziram à crise financeira de 2008, ficou claro que o tipo de globalização que de fato estava acontecendo, baseada apenas na eficiência dos mercados e na procura de lucros cada vez mais elevados, não estava a serviço da maioria da humanidade, além de acelerar as mudanças climáticas”, disse.

Para o ministro, a solução não é a fragmentação econômica, mas uma nova globalização baseada em preocupações socioambientais. “Agora, mais do que nunca, construir muros e criar ilhas isoladas de prosperidade é impraticável, para não dizer imoral. Temos de enfrentar juntos os nossos muitos desafios contemporâneos e lutar para criar um mundo justo e um planeta sustentável”, afirmou. (mais…)

Indústria projeta PIB de 1,7% para 2024 e alta de 3% neste ano

Indústria projeta PIB de 1,7% para 2024 e alta de 3% neste ano - economiaFoto: José Paulo Lacerda/ CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta uma expansão da economia brasileira de 1,7% em 2024. Para este ano, a entidade espera que o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) cresça 3%, o mesmo percentual do ano passado. As previsões estão no Informe Conjuntural: Economia Brasileira 2023-2024 divulgado nesta quinta-feira, dia 14 em Brasília. Indústria projeta PIB de 1,7% para 2024 e alta de 3% neste ano - economiaIndústria projeta PIB de 1,7% para 2024 e alta de 3% neste ano - economia

“O resultado é positivo, mas o crescimento de 2023 não dá início a um novo ciclo de desenvolvimento”, avalia a entidade em nota. Ainda de acordo com a CNI, isso se deve porque “o PIB atual foi construído sobre fatores conjunturais excepcionais, como o expressivo crescimento do PIB da agropecuária, e com queda dos investimentos produtivos”.

Na indústria de transformação e de construção, a previsão de crescimento para 2024 é mais modesta, com 0,3% e 0,7%, respectivamente. A alta, no entanto, recupera as quedas verificadas em neste ano. A indústria de transformação deve encerrar 2023 com queda de 0,7%. A indústria da construção, por sua vez, deve ter um recuo de 0,6%. (mais…)

Copom reduz juros básicos da economia para 11,75% ao ano

Copom reduz juros básicos da economia para 11,75% ao ano - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela quarta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o Copom informou que continuará a promover novos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, mas não detalhou quando parará de reduzir a taxa Selic. Segundo o BC, o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.

A taxa está no menor nível desde maio do ano passado, quando também estava em 11,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. (mais…)

Balança comercial terá queda de exportação e mais importações, diz AEB

Balança comercial terá queda de exportação e mais importações, diz AEB - economiaImagem de 46173 por Pixabay

Uma previsão da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) para a balança comercial em 2024 – divulgada nesta quarta-feira, dia 13, no Rio de Janeiro – registra queda das exportações de 0,6%, somando US$ 334,517 bilhões, contra US$ 336,532 bilhões estimados para 2023.Balança comercial terá queda de exportação e mais importações, diz AEB - economiaBalança comercial terá queda de exportação e mais importações, diz AEB - economia

Em relação às importações, a projeção é de aumento de 0,62%, com US$ 241,745 bilhões em 2024 contra US$ 240,345 bilhões calculados para este ano. O superávit deverá atingir US$ 92,772 bilhões no próximo ano, queda de 3,5% em comparação aos US$ 96,187 bilhões esperados para 2023.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, afirmou à Agência Brasil que o mercado internacional está muito calmo, sem quedas nem elevações bruscas de preços. (mais…)

Instabilidade no Pix afeta Banco Bradesco, Caixa, Next e Nubank

Instabilidade no Pix afeta Banco Bradesco, Caixa, Next e Nubank - economiaFoto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo

Usuários que tentaram realizar transações Pix pelos bancos da Caixa Econômica Federal, Bradesco, Next e Nubank, na manhã desta quarta-feira, dia 13, foram surpreendidos ao se depararem com instabilidade no sistema bancário.

Segundo o Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, o problema começou por volta de 11h e somou mais de 547 reclamações às 11h37. Dos quatro bancos, o único que estava informando aos usuários sobre a instabilidade foi o Nubank, nos apps das outras instituições a transação prosseguia como se estivesse sido realizada, mas o valor permanecia na conta do titular e nada era enviada para o destinatário.

Na ultima segunda-feira, dia 11, clientes que possuem contas do Banco Bradesco enfrentaram dificuldades para acessar as contas via aplicativo. Ao tentar acessar a conta por celular, as pessoas se deparam com uma mensagem de que “algo deu errado por aqui” e que é possível “acessar a sua conta pelo Internet Bankin (computador) ou, se preferir, voltar mais tarde”.

Redação: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo