O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, aumentou os juros do país nesta quarta-feira, dia 3, em 0,25 ponto percentual (p.p.), para uma faixa de 5% a 5,25% — na 10ª alta consecutiva e marcando o maior nível das taxas desde 2007.
A decisão veio em linha com as estimativas do mercado e, segundo a autarquia já vinha sinalizando, reflete os níveis ainda altos da inflação norte-americana.
No comunicado divulgado nesta quarta-feira, no entanto, o Fed deixou de mencionar que ainda “antecipa que algum endurecimento adicional pode ser apropriado”, o que foi visto por analistas como uma possível sinalização de que o ciclo de aperto monetário chegou ao fim.
Em entrevista coletiva feita após a divulgação do texto, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o fato de o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) ter deixado de prever um novo aumento das taxas é importante, mas reiterou que a decisão de uma “pausa” no ciclo de aperto monetário ainda não foi feita.
“Tomaremos essa decisão a cada reunião, com base nos dados econômicos disponíveis”, disse o banqueiro central.
Em outro ponto importante, o Fomc também voltou a citar a turbulência que atingiu o sistema bancário norte-americano, diante da quebra dos bancos médios Silicon Valley Bank e Signature Bank e da crise enfrentada pelo First Republic Bank.
“O sistema bancário dos EUA é sólido e resiliente. Condições de crédito mais apertadas para famílias e empresas devem pesar na atividade econômica, nas contratações e na inflação. A extensão desses efeitos permanece incerta. O Comitê permanece altamente atento aos riscos de inflação”, disse.
O banco central norte-americano vem aplicando altas sucessivas na taxa básica de juros para conter a alta inflação do país. Em termos simples, o arrocho monetário é uma forma de dificultar o acesso ao crédito, desaquecer a atividade econômica e, assim, incentivar a queda nos preços.
O objetivo do Fed é aplicar uma política monetária que reduza a inflação à casa dos 2% — marca que não é atingida desde fevereiro de 2021, quando chegou 1,7% no acumulado em 12 meses. Desde então, foram sucessivas altas na inflação — atualmente na casa dos 5% — e, consequentemente, na taxa de juros, que vem em uma crescente desde março de 2022.
Na última divulgação, em março, o banco central dos EUA já havia elevado o referencial de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 4,75% a 5% ao ano, já dando sinais de desaceleração no avanço dos juros do país.
Altas de juros nos Estados Unidos tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.
Mais uma vez, essa elevação já estava, no jargão dos investidores, “precificada” – ou seja, já se contava com uma alta nessa proporção. Assim, a divulgação da decisão do Fed não provocou movimentos mais acentuados na cotação do dólar frente ao real nesta quarta.
Os efeitos no Brasil, contudo, também podem ser de longo prazo: a alta de juros nos EUA indica uma desaceleração da economia mundial nos meses seguintes, já que os empréstimos e investimentos ficam mais caros.
Essa desaceleração tende a ter efeitos por aqui na forma de uma menor demanda pelos produtos e serviços brasileiros — que pode, no entanto, ajudar a reduzir a inflação doméstica.
Edição: Pietra Dantas – estagiária | Supervisão: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo | Fonte: G1.


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