A seringueira é uma árvore conhecida por ser dela que se extrai o látex, seiva que coagula logo que exposta ao ar e é usada para produção de borracha natural, encontrada em mais de 40 mil produtos industrializados. Na Bahia, há expressivas áreas de plantio na região do Baixo Sul, mas a cultura possui qualidades que tornam importantes os estudos para sua ampliação por outros territórios do estado.
Nesse sentido, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (SEAGRI) vem desenvolvendo parcerias para o desenvolvimento do cultivo de seringueiras, tendo um dos campos de experimentação no município de Catu. A área experimental tem cerca de 1 hectare e pertence ao IF Baiano – Campus Catu, também parceiro do projeto que tem ainda a participação da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER).
Pela parte educacional do projeto, a coordenadora das Unidades Educativas de Campo do IFBaiano – Campus Catu, Alexandra Souza de Carvalho, destaca a oportunidade de os alunos da unidade poderem estudar as diversas culturas cultivadas na área experimental. “Somado ao manejo com a seringueira, que por si só já é uma novidade para esta região e a maioria de nossos alunos, temos ainda, nessa área, a oportunidade de aprender a lidar com o cacau, citros e outras frutas, além de hortaliças. É uma oportunidade de se obter ainda mais conhecimentos”, disse a professora, que é formada em Química.
ASCOM