Totalizando US$ 13,9 bilhões, as exportações baianas atingiram um recorde em 2022, sendo o maior registrado na série histórica, desde 1997. O crescimento de 39,9% em relação a 2021 consta no Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (Raceb), publicação da Gerência de Estudos Técnicos da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
O documento mostra ainda que a indústria de transformação apresentou alta de 49,5% e representou 66% das vendas do estado para o mercado internacional. “A Bahia seguiu o desempenho do comércio exterior brasileiro, que foi influenciado por dois fatores: houve alta de 13,5% dos preços das principais commodities comercializadas e um aumento da demanda”, explicou Carlos Danilo Peres, especialista de Desenvolvimento Industrial da FIEB.
Com vendas externas de US$ 3,7 bilhões, o óleo combustível foi o principal produto exportado pela Bahia no ano passado, representando a fatia de 26,7% dos produtos comercializados internacionalmente. Também tiveram destaque no comércio exterior a soja (20%), celulose em pasta (6,7%), algodão (5%) e bulhão dourado (3,7%).
O relatório aponta também que, em 2022, ocupou a nona colocação no ranking de exportações brasileiras, com participação de 3,5%. Na comparação com o restante do Nordeste, o estado foi responsável por 50,2% do valor total exportado pela região. Os dados mostram ainda que a China continua sendo o principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 24% das exportações do estado, seguida por Singapura (15,0%), EUA (7,8%), Argentina (5,4%) e Canadá (4,5%).
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