B3 quer criar regras de inclusão de minorias em conselhos de empresas

B3 quer criar regras de inclusão de minorias em conselhos de empresas - economiaImagem de Gerd Altmann por Pixabay

Uma proposta em discussão pela B3, operadora da bolsa de valores do Brasil, quer estabelecer regras para aumentar a diversidade de gênero e de representatividade em cargos de alta liderança nas empresas brasileiras. A proposta foi colocada em audiência pública na semana passada e pretende fazer com que as companhias listadas na B3 elejam ao menos uma mulher e um integrante de um grupo minorizado para exercer um cargo no conselho de administração ou na diretoria estatutária.

Como integrantes desse grupo minorizado, a B3 listou pessoas pretas ou pardas, integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência. Até o dia 16 de setembro, a B3 receberá contribuições da sociedade para o estabelecimento dessas regras por meio do e-mail da entidade. A previsão é de que o texto final, já com as regras determinadas, possa entrar em vigor no ano que vem. Segundo a B3, a proposta prevê que as companhias que não conseguirem avançar nessa ação terão que indicar ao mercado e aos investidores em geral os motivos que inviabilizaram essas regras, em um mecanismo conhecido como ‘pratique ou explique’.

As empresas teriam até 2 anos, após a norma entrar em vigor, para se adequarem às regras. Ou seja, até 2025 elas precisam comprovar a eleição do primeiro membro ou apresentar justificativas para o não cumprimento da medida. Das 423 companhias listadas atualmente na B3, cerca de 60% não têm nenhuma mulher entre seus diretores estatutários e 37% não têm nenhuma mulher em seu conselho de administração. Ainda não há dados sobre raça e etnia, mas um levantamento feito com 73 companhias mostrou que 79% delas responderam ter até 11% de pessoas negras em cargos de diretoria.

Agência Brasil

Brasil registra terceira maior taxa de juros no mundo, aponta pesquisa

Brasil registra terceira maior taxa de juros no mundo, aponta pesquisa - economiaImagem Ilustrativa de Pexels por Pixabay

O Brasil permaneceu em terceiro lugar no ranking dos países com as maiores taxas de juros no mundo, segundo lista publicada pela nominais da Infinity Asset em parceria com o MoneYou. A Argentina foi o país com a maior uma taxa de 60%, seguida da Turquia, que aplicou taxa de 14%. Já o Brasil está na frente de Hungria, Chile e Colômbia.

Sobre o ranking de juros reais — as taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses —, o Brasil ficou com o pódio, na 1ª posição, desde a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Em seguida na lista seguem México, Hungria, Colômbia e Indonésia.

O levantamento leva em consideração a combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses, coleta do relatório Focus do Banco Central de 4,81%, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (agosto de 2023). Dentre os 167 países analisados pelo levantamento, 45,51% mantiveram os juros, 50,90% elevaram e 3,59% cortaram.

Confira os 10 países com as maiores taxas de juros nominais do mundo: (mais…)

Número de brasileiros com contas em atraso bate recorde em julho

Número de brasileiros com contas em atraso bate recorde em julho - economiaImage by Firmbee from Pixabay

Mais de 63 milhões de brasileiros estão com dificuldade de pagar as dívidas. Segundo dados de um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes, Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito, este é o maior número em oito anos

“A inflação tem sido hoje o principal agente causador dessa inadimplência, porque o orçamento livre das pessoas, aquele orçamento fora a parte essencial que é aluguel, alimento, energia, transporte, escola, farmácia, aquela parte livre foi corroída, foi praticamente eliminada do orçamento das famílias, deixando muito pouco recurso para honrar os pagamentos que haviam sido feitos sob outro cenário”, explica Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil.

Na comparação com julho do ano passado o endividamento subiu 16,5% e o número de pessoas que estão devendo há mais de 3 meses aumentou quase 40%. Quase metade dos inadimplentes tem dívidas de até R$ 1 mil, e as mulheres, muitas delas chefes de família, tão ligeiramente mais endividadas que os homens. E num cenário de aumento da taxa de juros, as dívidas com os bancos representam 60% do total. Já o restante fica com o comércio e as contas de água e luz.

Bahia.Ba

Bitcoin registra a maior queda dos últimos dois meses

Bitcoin registra a maior queda dos últimos dois meses - economiaImagem de MichaelWuensch por Pixabay

As criptomoedas despencaram nesta sexta-feira, dia 19, levando o bitcoin (BTC) para uma mínima de três semanas e a sofrer a maior queda dos últimos dois meses.

A principal criptomoeda negociava em torno de US$ 21.434,62 por volta das 14h30 (horário de Brasília), com uma desvalorização de 8,2% nas últimas 24 horas. No comparativo semanal, o BTC registrou queda de 9,6%, segundo dados do Coinbase.

Sobre a ethereum (ETH), a cripto também seguiu a tendência e no mesmo horário caía 8,3%, cotado a US$ 1.708,23.

Bahia.Ba

‘Era uma piada’, diz Elon Musk sobre compra do Manchester United

‘Era uma piada’, diz Elon Musk sobre compra do Manchester United - mundo, celebridade, economiaImagem de Tumisu por Pixabay

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, declarou, nesta terça-feira, dia 16, que estava comprando o Manchester United. “Eu estou comprando o Manchester United, de nada”, disse Musk em sua conta no Twitter.

Horas depois, o fundador da Tesla desmentiu o próprio anúncio. “Você está falando sério?”, questionou um seguidor. “Não, esta é uma piada de longa data no Twitter. Não estou comprando nenhum time esportivo”, respondeu o bilionário.

O Manchester United, controlado pela família norte-americana Glazer, não respondeu de imediato a um pedido de posicionamento. O clube de futebol tem um valor de mercado de US$ 2,08 bilhões, de acordo com o fechamento das ações nesta terça-feira.

Bahia.Ba

Desemprego cai em 22 estados, mas Bahia continua entre as piores taxas

Desemprego cai em 22 estados, mas Bahia continua entre as piores taxas - economia, bahiaFoto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A taxa de desemprego no segundo trimestre caiu em 22 das 27 unidades da federação quando comparado aos três primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, dia 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com 15,5% dos baianos desempregados, a Bahia foi o estado com maior taxa. No primeiro trimestre, o estado já havia registrado o maior índice, com 17,3%.

Pernambuco e Sergipe apareceram logo em seguida com 13,6% e 12,7%. As menores taxas de desemprego foram registradas em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Na média nacional, a taxa de desemprego ficou em 9,3% no segundo trimestre, frente aos 11,1% registrados no primeiro trimestre. Segundo os dados do IBGE, a falta de emprego atinge quase 10,1 milhões de brasileiros.

A desocupação das mulheres é 54,7% maior que a dos homens. As taxas também são mais elevadas entre os jovens com idades entre 18 e 24 anos (19,3%) e entre 14 e 17 anos (33,3%). Para os grupos de 25 a 39 anos (8,3%), 40 a 59 anos (6%) e o de 60 anos ou mais (4%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional.

Metro1