Nos últimos anos, os movimentos feministas têm atraído cada vez mais atenção da sociedade. Entre as principais pautas defendidas por eles figuram a igualdade jurídica, política e social relativas aos gêneros. Tal paridade congrega, assim, diversos elementos, a exemplo de direitos trabalhistas, liberdades civis, equiparação salarial e divisão do trabalho doméstico.
Noutra perspectiva, o movimento trata também do combate às diversas formas de opressão que se manifestam cultural e socialmente contra as mulheres, tais como o assédio moral, psicológico e físico, bem como a imposição de padrões de beleza e comportamento. Contudo, mesmo estando sob os holofotes, há todo um estereótipo ao redor daquelas que se dizem feministas. Muitos acreditam que são mulheres que não usam maquiagem, não se depilam e odeiam homens, para citar alguns dos rótulos mais comuns.
Talvez, devido a essas visões equivocadas, a identificação com o movimento não seja tão expressiva. Na década de 1920, por exemplo, feministas eram chamadas de “solteironas”, sendo frequentes artigos que especulavam sobre suas preferências sexuais. Mais de um século depois, esse tipo de ótica parece continuar, de certa maneira, existindo. E, referente ao tema, no último estudo realizado pela Famivita, a necessidade do feminismo praticamente dividiu opiniões, posto que 48% das mulheres apontaram que o movimento não é imprescindível. (mais…)