Conhecida como um dos sete pecados capitais, por definição, a preguiça pode significar desde a falta de disposição para realizar determinada tarefa, até um tipo de aversão pelo trabalho, sendo o refúgio e a desculpa mais usada por aqueles que preferem viver em um confortável estado de inércia. Embora não existam definições médicas ou psiquiátricas que classifiquem a preguiça como patologia, novas teorias filosóficas e antropológicas apontam que a preguiça, na verdade, pode esconder em si outras ‘motivações’ que vão muito além da falta de vontade de realizar.
O filósofo e escritor Fabiano de Abreu em uma de suas mais recentes teorias aponta que escolher o caminho da preguiça pode não ser o mais inteligente a se fazer:
“O preguiçoso usa a sua preguiça como muleta para se escorar e evitar fazer as coisas que não gosta. Para vencer a preguiça precisamos utilizar a inteligência, e isso, exige esforço, esforço que o preguiçoso não está disposto a fazer. Uma pessoa inteligente não se permite ser preguiçosa, pois, sabe que a vida é curta e se optar pela procrastinação sempre, então não conseguirá tirar o melhor proveito dela. Além disso, são muitas as consequências de não cumprir um prazo, de não realizar o trabalho que foi solicitado, de não arrumar a casa, ou seja, as consequências, que a falta de ação, podem trazer à sua vida”.


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